segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O limite da tolerância



Sempre tive por princípio que as adversidades da vida deveriam ser solucionadas de forma pacífica, sempre preservando os envolvidos de qualquer constrangimento. Sempre penso: “deixa pra lá, essa pessoa não sabe o que está fazendo...a vida vai tratar de ensiná-la...”

Agi assim por muito tempo em todos os setores da minha vida: pessoal/afetivo, familiar e profissional.

Acontece que esse meu comportamento acabava causando nas pessoas um certo “conforto”, do tipo “posso fazer qualquer coisa contra ela, que ela jamais reagirá”.

As pessoas realmente se sentiam (e algumas ainda se sentem) confortáveis em tudo: falam o que querem, agem como querem, independentemente das consequências.

E o pior de todo: percebi que eu sofro com isso. Claro que depois de muito “stress” e cansaço inexplicáveis acumulados....

Portanto, resolvi mudar. Cheguei no meu limite de “tolerância” e não vou mais permitir que ninguém, absolutamente ninguém, me perturbe sem assumir as devidas consequências. E isso está ficando evidente em tudo. Não que eu tenha me tornado uma pessoa vingativa, mas estou tratando de mostrar para as pessoas que elas DEVEM ser responsáveis por suas atitudes.

E o mais importante, acho que o mais difícil pra mim nesse processo todo... quando alguém me ofende, estou aprendendo a dizer “Você me ofendeu e eu não vou permitir isso”.

Política e diplomacia são a partir de agora utilizadas por mim de um modo diferente. Assumi esse compromisso comigo, independentemente da posição política, social ou econômica de quem me perturbar. Acredite nisso!

E como diz minha amiga, se você duvidar, ME TESTA!

A.D.

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