terça-feira, 11 de setembro de 2012

Sobre comemorações



É, já suspeitava disso há algum tempo, mas a cada dia tenho mais certeza. Sou avessa a comemorações “marcadas” por exemplo: aniversários e anos e meses de namoro. Lógico que fazer uma comemoração como o fechamento de um ciclo e o início de outro é válido como: festas de casamento, despedidas de emprego, festas de inauguração.

Mas o resto não me apetece mais. Acho que a gente tem q comemorar pq se sente feliz, fazer algo inesperado e não com uma data marcada. Posso estar ficando velha, vocês podem me chamar de maluca e até de anti-romântica (deve ser isso que se passa na cabeça de uma amiga nesse exato momento quando disse q não comemoro mais os anos de namoro). Mas é que não sinto necessidade.

Tenho necessidade de comemorar o hoje, de olhar pra ele e ver que caminhamos juntos, já passamos por crises e alguns bocados e estamos nos ajeitando ao longo do tempo, encaminhando as coisas sem pressa e sem prestar contas a - quase – ninguém. Não tenho a necessidade de esperar um dia determinado pra fazer um jantar, pra transar loucamente, se tenho vontade faço e pronto, e o surpreendo e ele me surpreende.

Acho chato marcar hora e data pras coisas acontecerem se já é quase um fato consumado. Não repudio quem comemora, acho que isso é uma coisa minha, só minha. Acho bonito, valorizar o outro, mas também não acho que se eu não fizer isso estarei menosprezando meu parceiro, dá pra me entender?

E não sei quando isso começou, um pouco com meu aniversário, um pouco com a falta de criatividade pra desenvolver presentes “inéditos”, um pouco porque virei gente grande e não tinha tempo e um pouco por preguiça mesmo. Só sei que acabei substituindo umas coisas, priorizando outras e vivendo e isso ainda não me fez falta.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Em busca da vida!


Estive pensando em como eu era há uns 10 anos atrás e como sou agora. Em como minha cabeça era pequena, aliás em como meus pensamentos eram pequenos. Eu acreditava que tudo estava encaminhado, que era só tomar uma decisão que o resto viria como conseqüência, que não teriam outros caminhos cruzando e que facilmente chegaria onde eu queria chegar: lá no topo. Seria até bom manter esse pensamento por agora, mas não.

Resolvi pensar que ninguém nunca está pronto e acabado e que pensar que posso tomar outras decisões no meio do caminho me faz sentir viva, e perceber que eu posso ser mais do que imagino e mais do que planejei há tempos atrás. Também é importante ver tudo que você aprendeu com as coisas passadas e não jogar fora as experiências que teve como se elas fossem inúteis e como se elas não tivessem influenciado nos caminhos que você tomou e tomará a partir de agora.

Tem passado tantos desejos na minha mente, vontade de continuar alguns cursos, começar outros novos, me formar de novo em outra coisa e já estou me livrando do pensamento de que “é tempo demais dedicado a uma coisa que nem sei se vai ter retorno financeiro”.Estou me preocupando em fazer o que gosto, em aprender coisas novas, em aceitar as possibilidades que a vida me apresenta, todos deviam pensar assim.

Eu sei que as coisas não são tão simples assim, mas muitas vezes não nos entregamos às nossas vontades por medo de não dar certo ou de perder tempo com algo inútil. E de certa forma morremos, ficamos naquele marasmo.Resolvi que não quero isso pra mim e que vou tentar de tudo pra sempre trazer uma novidade na minha vida, vamos ver se esse sentimento vira uma constante.

domingo, 19 de agosto de 2012

O Fluxo da Vida

coração em minhas mãos



O Fluxo da Vida

- Querida, permita-se entrar no fluxo da vida. Acredite no invisível e aja. As coisas acontecerão!

A mensagem, ouvida de uma pessoa muito importante que me auxilia no equilíbrio que tanto  busco na vida, martela minha cabeça há alguns meses.

O que seria o fluxo da vida? Será que realmente existem coisas pré-determinadas? Podemos ou não mudar a ordem das coisas? Será que tudo o que acontece em nossas vidas depende de nós? Tem seu tempo certo? Então, qual seria o tempo certo? Se existe o certo, e o errado?

No meio das minhas reflexões lembrei que no ano passado fiz uma lição de casa muito importante, que há muito havia esquecido: escrevi algumas metas a curto, médio e longo prazo em um pedaço de papel e assinei. Firmei um compromisso comigo. Guardei na caixa que tenho aqui no meu quarto, que abriga grande parte dos comprovantes de pagamentos de boletos, multas de trânsito, talões de cheques novos, fotos impressas, cartas de amor que nunca tive coragem de entregar...

Hoje resolvi abrir a caixa e ler o que estava escrito naquele pedaço de papel. Para minha surpresa, algumas metas que eu imaginava alcançar a curto prazo não aconteceram. Por outro lado, aquelas que imaginei alcançar a médio e longo prazo já aconteceram!

Percebi que só aconteceu aquilo que dei atenção com a devida paixão. Paixão visceral, desmedida, irracional. Aquilo que realmente saiu do plano das ideias, que arregacei as mangas pra valer para colocar em prática, sem pensar nas consequências...[aliás, não sei o motivo pelo qual penso tanto...]

Posso dizer que me surpreendi com o poder que tive ao dar um grande passo. Talvez um dos mais importantes que darei em toda a minha vida...o qual, sinceramente, achei que os meus 1,10 metros de pernas jamais teriam condições de alcançar! É tanta felicidade que mal estou cabendo dentro de mim!

Outros assuntos ficaram inertes. Inertes pela minha inércia, obviamente. Inertes, pela falta de coragem de entregar a carta de amor que nunca saiu da caixa...aquela que está no meu quarto, embaixo da prateleira que abriga os comprovantes de pagamentos de boletos, multas de trânsito...

Resolvi rasgar a carta. Tudo tem seu tempo e o tempo de entrega daquela carta passou. Cheguei a essa conclusão porque ao lê-la não senti mais o sentimento que tentei expressar no momento que foi escrita. Perdeu o timing.

A partir de hoje firmei um novo compromisso comigo e assinei. Desta vez a lista só tem um desejo...prometo que vou fazer a minha parte para que este desejo entre no fluxo da vida e aconteça!

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Que valha a pena


Que eu encontre o caminho e que não demore
Que pare de doer tanto, porque machuca
Que eu não perca a esperança e que seja rápido
Que eu continue acreditando nos ciclos
Que eu continue acreditando em finais felizes ... e meios
Que eu continue acreditando em mim
Que eu continue acreditando que existe algo melhor pra mim
Que seja indolor ou com anestesia
Que eu não esqueça a existência da felicidade
Que existam baixos, mas que os altos apareçam em algum momento, porque cansa
Que o sofrimento seja breve e que tudo tenha um propósito
Que seja pra melhor
Que seja aprendizado e que valha a pena

segunda-feira, 2 de julho de 2012

REFÉM DA VIDA

AND WE ARE BACK! Bom, hoje voltamos, não sei depois! Como a intenção do Escrevedores era fazer com que pessoas que NUNCA tiveram blog postassem, a vida vai mudando, seguindo, e ele às vezes fica parado... Quando alguma das Emilies precisa se livrar de algo, vomita num texto e a gente posta aqui. Como o texto de hoje, que arrisco dizer ser um dos melhores já postados! E muitos poderão dizer "poxa, parece que foi escrito para mim..."

Vamos la então! E quem quiser escrever, as emilies novas ou antigas, me procurem... Cuidarei de todos com carinho. Afinal Miranda Oprah Winfrey é a chefe dos sonhos, e este é um emprego pelo qual milhões de pessoas lutariam para tê-lo...

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Sobrevivi a mais um domingo. “Tudo vai dar certo” é a frase que não sai da minha cabeça. Repito milhões de vezes pra ver se acredito. Tenho que acreditar, porque se não for isso, qual a razão de estar aqui, não é mesmo? De levantar da cama e encarar mais um dia.

Tenho pensado muito em relação as escolhas e o livre arbítrio. E ultimamente uma duvida vem me assombrando. Aparece assim, a qualquer hora, no meio do dia, no meio da noite, ela fica lá, martelando na minha cabeça que insiste em pensar demais (sempre foi assim). Não sei se é certo ficar se culpando pelas escolhas erradas (???)  que a gente faz na vida, não sei se são APENAS elas que definem em quem a gente se transformará um dia ou aonde iremos chegar no final de tudo. Será que já não foi tudo escrito e a gente só está aqui interpretando um papel que nos foi imposto?

Muitas vezes acho que não temos controle em relação a maioria das situações.Digo isso porque mesmo quando tento fazer planos e acho que está tudo milimetricamente calculado, calculado do tipo “impossível dar errado”, vem a vida, essa linda e muda tudo. Refém da vida (bonito isso), tenho me sentido assim.

Aí outro dia uma amiga me disse: “Acho que a gente vem com o roteiro pronto e as coisas que tem que acontecer vão acontecer. O livre arbítrio é o jeito com que a gente decide lidar com esses acontecimentos”. Não sei vocês, mas pra mim faz sentido. Sempre preciso encontrar um sentido pra tudo. Meu jeitão.

Tem muita coisa acontecendo e não tenho tido controle algum em relação a essas “coisas”. A vida, a linda, anda me pregando algumas peças. Pra ser sincera, tem me apresentado uma sucessão de pegadinhas do Mallandro sem fim.

“E se eu não tivesse saído daquele emprego?”. “E se eu tivesse escolhido outra profissão?”. “E se eu tivesse feito o que eu (acho) que gosto?”. “E se eu tivesse feito o que os meus pais queriam que eu fizesse?”. “E se eu não tivesse perdido tanto tempo naquele relacionamento?”. Poderia ficar aqui até amanhã escrevendo uma lista imensa de “E se eu tivesse feito outra coisa eu teria sido mais feliz...”.

E chego a conclusão que a única coisa que a gente pode fazer é tentar viver o presente e ir se adaptando conforme as coisas vão acontecendo (pra não enlouquecer mesmo, questão de sobrevivência).

Cansei de pensar demais, cansei de fazer planos. Crise de meia idade? Não sei ao certo. O que eu sei é que cheguei na metade da vida e não fiz nem metade das coisas que queria ter feito, não conheci metade dos lugares que gostaria de ter conhecido e não fui feliz o quanto (acho) que mereço.

Portanto, daqui pra frente, vou deixar as coisas acontecerem, vou pensar menos, vou me preocupar menos, vou botar a cabeça no travesseiro antes de dormir e acreditar que amanhã vai ser um novo dia, cheio de novas possibilidades. Vou parar de ser tão racional e realista (Pessimista. Quem nunca?). Deixar o barco correr e me adaptar as situações que a vida tem me imposto.

“Prisão no passado gera tristeza. Prisão no futuro gera ansiedade. Entretanto, em relação ao presente podemos tudo. É o mínimo que a vida nos oferece em prol da nossa liberdade”.

É isso: decidi que TUDO VAI DAR CERTO!

segunda-feira, 9 de abril de 2012

É tempo de mudanças

Mudar é bom em todos os sentidos. No meu caso, mudar é necessário.

Eu ando descontente com algumas coisas, desiludida com pessoas e desacreditada de uma série de situações.
Estou com preguiça de uns e uma certa raiva de outros. Acho que a palavra certa é decepcionada.

Isto tudo vem me tornando impaciente, ou mesmo grossa de vez em quando. Para não ser mal educada, não estou me envolvendo nos problemas alheios, não me envolvo nas conversas e só dou minha opinião quando muito solicitada. Do contrário, cara de paisagem é o que há! Sim, há um toque de indelicadeza neste meu status quo.



Há uma texto bíblico que diz que há tempo para tudo. "Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar; tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar; tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar; tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora; tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar; tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz." (Eclesiastes 3:3-8)

Nos últimos tempos passei por quase todos desses "tempos" aí. Bom, agora é tempo de mudar.

É tempo de mudar tudo que me aborrece, mudar tudo que depende de mim. E o que não depender de mim, posso mudar a forma de encarar, de enfrentar, de lidar.

Sim, vou mudar meus planos, fazer coisas novas, ou pelos menos fazer de um jeito diferente. Vou olhar com outros olhos. Vou seguir outros conselhos. Vou dar ouvidos só ao que importa de verdade,  e só a quem me importa de verdade também. E quem me conhece sabe quem é que importa de verdade pra mim.

Mudar é bom se te faz bem. Não é fácil, mas vou pelo menos tentar. E querer tentar já é uma ótima primeira mudança.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

#FAIL TELEFÔNICA


Acho um absurdo a prestação de serviços de internet no Brasil. É um verdadeiro circo onde os consumidores são os palhaços. A começar pelo suporte!

Lá em casa tem duas palhaças, minha mãe e eu. Pois desde 13/02/12 quando uma cansa ou perde a paciência, passa o telefone para a outra... desgaste total.

Já faz 8 dias que estou sem internet em casa. Tenho uns 30 protocolos de ligações para a #Telefonica... Solução? Não, ainda nenhuma!

Para cada protocolo há uma desculpa diferente, primeiro falaram que era devido a alguns fios partidos em função da chuva, depois falaram que era no bairro todo (mas na vizinha funcionava tudo normalmente), depois disseram que o modem tinha queimado e mandaram um técnico para trocar (e 10 minutos após ele sair da minha casa, a internet caiu de novo e não voltou mais), tentaram culpar o roteador, e por último, quando já não tinham mais ideias que colassem, resolveram dizer que o problema era do provedor... Também não era, e nos pediram que aguardássemos mais 24h para uma área especializada nos ligar.

O fato é que nada que somos orientados a fazer soluciona o problema, e cada ligação dura horas, sem contar que repetimos e repetimos novamente os mesmos procedimentos e respondemos as mesmas perguntas em vão.

Nesta segunda-feira de carnaval eu planejava acordar um pouco mais tarde e curtir o feriado. O que aconteceu: fiquei das 10h30 às 16h tentando reparar o Speedy.

Ainda estou sem internet. That’s all.

PS.: Hoje, terça-feira 3 e pouco da tarde, após 9 dias sem internet, veio um outro técnico aqui, ele não sabia configurar a conexão, mas sabia dar telefonemas e ligou para uns caras. Meu namorado e eu fizemos a metade do serviço e o técnico finalizou o chamado. Fim.

PS2.: obrigada pela paciência!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Sobre o medo


Sou uma pessoa medrosa. Não pensem vocês que eu tenho medo de morrer, medo de assaltante, essas coisas. Meus medos são peculiares. Eu, já beirando os 30, ainda tenho medo do escuro, morro de medo de assombração e – não riam – tenho um medo absurdo de sapos. Pode aparecer perto de mim com cobra, jacaré, aranha, o que for, mas uma perereca que seja já me paralisa. Tenho a impressão de que o bicho vai abrir a boca e me engolir em segundos. Isso é sério.

Não tenho medo de ser assaltada, mas acho que é porque de fato nunca fui. Certa vez, um engraçadinho veio me cantando na rua e eu mostrei o dedo. Quase que o moço leva meu dedo e minha dignidade embora, mas não consegui ter medo do moço de bicicleta que me disse palavras chulas e que poderia facilmente ser um estuprador.

Minha mãe diz “minha filha, você deve ter medo das pessoas vivas, não de pessoas mortas” mas, minha gente, quer coisa mais aterrorizante do que aquela Samara de O Chamado? Desconheço. A bendita povoa meus pesadelos de tempos em tempos. Parece coisa de criança, mas pra mim é pavoroso.

Tenho um leve medo de altura, medo de morrer de forma trágica (tipo a facadas, em incêndio), medo de coisas consideradas bobinhas como as que falei acima, mas penso assim: o medo é um dos sentimentos que nos move. Juntamente com o amor, o caráter e outros sentimentos e atitudes, é essa palavra de quatro letras que também nos constitui como humanos, apesar de tudo.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Estórias de Reveillón



Marcelo estava na mesa de poker no sábado à tarde. Cabelos grisalhos, alto, parecia muito compenetrado com o jogo, exceto nos instantes que percebi que me olhava insistentemente.
A primeira coisa que reparei foi nas mãos dele. Não encontrei alianças! Ufa...Fiquei alguns instantes “assistindo” o jogo e fui para a piscina aproveitar o restante do dia.
Assim que deitei na espreguiçadeira, ouvi uma voz masculina bem grossa, dizendo...
- Oi, qual é o seu nome?
- Qualquer um que termine com “ele”: Michele, Gabriele, Gisele...eu tenho a impressão que todos os homens acham muito sexy esse tipo de nome , você não acha?
- Pare de brincar comigo, quero te conhecer, gostei de você...quantos anos você tem?
- Hahahaha sensacional! Quantos anos você acha bom? Uns 28? Acho 28 razoável....
- O que você faz?
- Sucesso!!!
- Você vai continuar brincando...vou insistir: qual empresa você comanda?
- Sério mesmo que você acha que eu comando alguma coisa? Se eu comandasse minha vida, já estava de bom tamanho...só uma curiosidade: pra quê  você quer saber todas essas informações se estamos no meio do oceano e daqui a pouco o mundo vai acabar? Não é isso o que dizem? Em 2012 o mundo acabará...segundo informação que estão nos fornecendo, faltam 7 horas, 27 minutos e 56 segundos para o fim do mundo!
- Pelo menos seu humor é ácido...intrigante...
- Agora sim, você começa a me conhecer de verdade! Não era essa a ideia? Brincadeiras a parte, agora é a minha vez...Quem é você? Do que você gosta? Veio viajar com quem neste cruzeiro?
- Meu nome é Marcelo, sou empresário, tenho 39 anos, estou com meu irmão, minha cunhada e minha sobrinha. Você está sozinha na cabine?
- Acho que você já fez perguntas demais ...deixa eu descer para me arrumar para a festa de réveillon...nos veremos mais tarde...espero que antes do fim do mundo! Até mais!
10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1...Feliz 2012!!!!
 - Feliz 2012, Marcelo! Para você e para a sua esposa! Hoje à tarde na piscina, acredito que você tenha deixado a aliança na cabine...para não enferrujar...
- Hum...bom...quer dizer...feliz 2012...vou fumar um cigarro...
Entra ano, sai ano e as histórias se repetem...o  importante mesmo é que não perdi meu foco e continuo confiando (e muito) na minha intuição...
A par do episódio “Marcelo” aproveitei muito a viagem até o final. Esqueci do meu nome, da minha idade, da minha profissão, do horário, da rotina, mas  não “esqueci” da minha essência.
Depois de quase dez dias, as unhas já estão mal feitas, as sobrancelhas estão compridas, e os cabelos não estão mais sedosos...é hora do retorno! Retorno à realidade: ao nome e sobrenome, profissão, endereço, trabalho, terra firme...
Feliz 2012 a todos!!! Posso dizer que estou renovada para arregaçar as mangas, retomar a rotina e colocar em prática as “promessas” de réveillon

A.D.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Terapia online

Terapia online
Acho que a coisa mais difícil que tem é encararmos nossos sentimentos. Sabe? Falar em voz alta e ouvir o quanto parecemos idiotas? É tão difícil que eu estava usando “nós” agora no começo, quando na verdade deveria dizer “eu”. Acho que generalizar é isso, jogar nas costas dos outros algo que no fundo só quem acha é você.
Eu venho descobrindo que sou minha maior inimiga, eu me julgo, eu me saboto e eu sou dura comigo, sempre. Eu tenho diversos medos, e fico fugindo o quanto posso, mas isso não resolve. Fugir não resolve.
Eu estava pensando o quanto eu tenho medo de mudanças. E como uma boa fujona, é claro que tenho uma desculpa pra isso também -> todo mundo tem, em certo grau, um medinho do novo, do desconhecido e tal, super normal! <- Mas o fato é que eu fujo do “novo” mesmo! Até começo a enxergar o lado bom das coisas ruins só pra não meter a cara no mundo e tentar algo diferente.
Estou fazendo isso agora, estou deixando de escrever várias coisas que passaram na mente só pra não materializar os sentimentos.
É mais difícil admitir meus erros para mim mesma do que admitir para os outros. E aqui tem um ato-falho, porque quando eu escrevi “erro”, na verdade eu estava pensando em “sentimentos”. É como se eu achasse que meus sentimentos fossem errados. Sei lá. Mas é isso. Deve ser por isso que eu me importo com a opinião alheia.
Ultimamente eu tô fugindo de mim. Fiz coisas que me arrependi. Me senti um lixo. Chorei. E passou. Será? Acho que não passou não.
Sim sim, estou pensando e sentindo algo que eu não gostaria que estivesse, estou buscando responder perguntas as quais eu já sei as respostas, só tenho medo de admitir. Medo porque exigem mudanças, e já falamos disso hoje né?
Foi difícil achar uma imagem que tivesse a ver com o texto. Essa não diz tudo, mas diz um pouco:


PS.: sou péssima para títulos, então...