sábado, 31 de dezembro de 2011

HAPPY NEW YEAR!!!

Oi gente! Esse ano foi cheio de grandes mudanças e acredito que foi para todo mundo assim, não foi? Eu acho que sim.


Pra quem acha que "esse ano foi horrível" e "que bom que ele acabou", eu digo que às vezes a gente aprende e cresce muito mais em meio às circunstâncias difíceis, porque se tudo fosse super fácil qual seria o sabor da tão desejada VITÓRIA?! Insosso e sem graça?!


Mas a gente estava falando de grandes mudanças né? Eu já disse aqui que morro de medo das mudanças? Não? É gente! Elas não são muito minhas amigas... sempre trazem uma tal de saudade junto. UÓ!! E hum... fechar ciclos não é pra mim (ainda! pois tô aprendendo! \o/). Sim, vou sentir muita saudade de 2011.


Esse ano decidi encarar meus fantasmas e medos, e estou botando eles para correr. De vez em quando eles vêm e me pegam desprevenida, mas vencer essas coisas é algo progressivo. I know. I can! 


Também conheci pessoas inesquecíveis, amigos novos, fortaleci antigas amizades, aprendi a lidar melhor com o ser humano (que é imprevisível demais, não acham?), cantores novos, seriados novos, músicas novas, lembranças novas ;)


Nada como incrementar e atualizar nossa biblioteca de recordações!


E muito importante: ME FORMEI!!! RÁAAAAA! Foram 4 anos, 8 semestres, 57 matérias, 18 PEDP, 201 horas complementares, 2 substitutivas (olha que legal, pelo menos não sou nerd hahaha), 0 reavaliação, 0 DPs e 9,5 no TCC [e não posso esquecer dos 10 quilos a mais] \o/ Uhuuuuuuuu! Estou oficialmente formada! Congratulations!


Minhas resoluções para 2012?

Sim! Que 2012 nos surpreenda! Que seja perfeito! Que tudo que Deus tem reservado de melhor aconteça logo, neste novo ano que vai entrar daqui a algumas horas... Isso é o que eu desejo para todos nós!

Compartilho com vocês meus planos para 2012:
  1. Ser MUITO FELIZ, sim sim sim!
  2. Não me sabotar mais, ser mais light comigo e pensar mais em mim
  3. Fazer aula de dança
  4. Entrar na academia  e perder os benditos 10 quilos
  5. Terminar o curso de inglês
  6. Estudar para a prova da ANPAD
  7. E me tornar uma Andy (viu MOP?!?!?!?!?! hahaha)

E quais são suas resoluções para 2012? Seus lindos <3

Contagem regressiva 3, 2, 1!!!


Feliz Ano Novo!!!


PS.: Se você não entendeu a parte da Andy e MOP, vai lá ler os primeiros textos... corre!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Carta ao Papai Noel



São Paulo, 18 de Dezembro de 2011
Ao Papai Noel

Endereço: Polo Norte


Querido Papai Noel,

Estou um pouco preocupada porque moro em um apartamento em São Paulo, Brasil, e aqui não tem chaminé. Embora o aquecimento global já tenha causado grandes transformações no clima mundial, aqui na cidade onde moro ainda não neva. Tenho receio que o Senhor não consiga chegar ou morra de calor no meio do caminho...

Tudo bem que eu confesso que neste ano não fui uma boa menina 100% do tempo. Cometi alguns erros, senti raiva de algumas pessoas, fui intolerante com outras, mas olha, eu juro para você que refleti muito.

Seja como for, faça a sua avaliação e veja se o Senhor conseguirá atender ao meu único pedido: eu gostaria que as pessoas do mundo inteirinho se tornassem mais corajosas. Só isso. Coragem para encararmos os nossos defeitos, as nossas qualidades, as nossas mágoas, as nossas vitórias, os nossos fracassos, as nossas angústias, a nossa felicidade, os nossos devaneios, e, principalmente, os nossos desejos.

Ah, Papai Noel, como é difícil olhar para dentro de nós mesmos e depararmos com os fantasmas que aprisionamos...e libertá-los...como é difícil deixarmos de enxergar no outro a fonte dos nossos fracassos e dos nossos sucessos...como é difícil deixarmos para trás as nossas fantasias...

A maior lição de todos os tempos que alguém já nos ensinou foi aquela famosinha...“ama o seu próximo como [AMA] A SI...” Infelizmente a gente esquece dela em alguns momentos cruciais de nossas vidas...

Mas neste Natal, Papai Noel, eu não vou perder as esperanças! Tenho certeza que o Senhor não nos abandonará e trará a coragem suficiente para que cada um de nós possa dar um primeiro passo para a mudança interior, a ser feita exatamente naquilo que for necessário.

Um beijo,

Feliz Natal!

A.D.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

metamorfose da alma

Queridos leitores, tudo bem? Aqui é Miranda Priestley, a "dona" do blog. Como vocês sabem, nenhum dos escrevedores pertence a este mundo tecnológico, e todos ganham seu pão matando os leões lá fora no mundo real. Para 2012 esperamos novos membros, novos textos, novos leitores. Mudando sempre, e para melhor!

Apresento aqui então uma leitora fiel que, digamos, está em teste. Ela fica ou ela sai? Vocês decidem (mentira, mas quero que vocês achem que mandam aqui. Só que o poder é meu! RARARA (risada de bruxa)). Carolina também nunca teve blog, moça bonita, menina mulher. Este é seu primeiro texto na vida para um blog, e como eu e vocês sabemos, a coisa daqui para a frente só melhora... e vicia!

Bem-vinda Carolina! A família Escrevedores te acolhe!

VAI LÁ LER AGORA GENTE! Tô mandando! Mentira, estou pedindo! Beijos e até a próxima! MOP!

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Mudança de vida, energia, deixar comportamentos de lado, renovar, trabalhar, estudar, aprender, se libertar.

Somente com o vôo de um pássaro você descobre o tempo da mudança, o minuto que se renova e se torna novo a cada sensação, a cada paisagem nova, a cada momento liberto das amarras da crosta terrestre.
Somente a natureza sabe a beleza da existência, ela tem inteligência suficiente para se renovar, e não estagnar suas energias, bloquear seus sentimentos, entrevar-se em uma determinada situacao! É tempo de voar e conhecer o vôo da gaivota que por esses olhos nunca foram explorados.

Vida, vida, vida. Cada um leva de um jeito e não há regras para ela, existem reações sobre as ações e essas reações nos influenciam, nos entristecem, nos encatam, nos alegram, nos prendem e nos faz existir ou simplesmente estar em algum lugar. Estar.. Por que estar?

E não existir. Para deixar de estar, precisamos primeiro existir, sentir, saborear, sentir cheiros, toques, ouvir, criar, mexer-se e voar. Quero voar...  Voar pela vida, voar pelo mundo... Quero conhecer, aprender e ser como a natureza!

Rezar, meditar, se autoconhecer, criar novas regras, criar novos sonhos, novos estilos, novos métodos de trazer a vida.

Carolina

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Cansou...



Ah.... eu cansei de tudo, e de quase todos, cansei do mesmo sabe?

Não tem nada de novo, mesmos amores, mesmos desamores, mesmas conversas, mesmas rasgações de seda aqui e acolá, eu gosto de algumas pessoas (isso mesmo, não sou obrigada gostar de todo mundo), mas não preciso ficar dizendo isso o tempo todo, se eu tiver que reafirmar isso toda vez fica cansativo entende?

Eu amo minhas amigas, mas não dá pra sair com elas os sete dias da semana. Adoooro ler textos, e me descobri este ano apaixonada por blogs, mas cansei um pouco de do quê aos meus olhos parecem preconceitos disfarçados de é-só-a-minha-opinião.

Gosto do face, do twitter e tal, mas e esse povo que fala as besteiras que quer, mas critica o perfil alheio o tempo todo... ai que preguiça!

Cansei da vida fora dos teclados também, cansei dos personagens vividos dia-a-dia pelos chefes, pelos subordinados e pelos bajuladores.

Ando impaciente com gente besta, chata e feia de caráter... mas que b@#$%T@ esse povo se reproduz como praga e suga minhas energias como parasita!

Estresse acumulado, TPM, mimimi? Quem sabe.

Não tô muito a fim que gente chata também, e isto ME inclui nesse momento.

Até mais seus lindos!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

PS: eu não te amo mais - O reencontro



Eu jurei pra mim que não iria mais tocar no assunto...em vão.  A vida se encarrega de nos colocar a todo instante em situações que nos permite fazer novas escolhas, e infirmar ou confirmar as escolhas já feitas.

Eu até já havia publicado aqui no blog um texto um tanto quando romantizado sobre a minha ultima paixão avassaladora, cujo final escrevi em letras garrafais: “EU SINTO MUITO. EU NÃO TE AMO MAIS”.

Meses se passaram, e eu encarei o custoso processo de modificação de padrões de comportamentos e emoções em razão de uma escolha racional: “eu não te amo mais”.

A expressão, por certo, não é a mais adequada porque a opção por não amar mais alguém não pode ser tão racional assim...não pra mim, pelo menos, que sou emoção pura, na versão mais rudimentar que alguém possa imaginar...

Seja como for, no início do processo eu pensava nele todos os dias, aliás, muitas horas por dia...por inúmeras razões, mas principalmente pelo fato de sermos vizinhos. Eu tinha pavor de cogitar a possibilidade de encontrar com ele na padaria, no supermercado, no parque, no meio da rua, ou em qualquer outro lugar...não antes do meu corpo inteirinho assimilar que eu não podia mais amá-lo.

Já contei também no outro texto que escrevi que eu voltei pra terapia. Na primeira sessão eu disse à minha terapeuta: “ótimo, estou dilacerada, a escolha foi racional, minha, sei o que estou fazendo e estou disposta a pagar este preço. Agora, por favor, me ajuda, o que eu faço para doutrinar meu corpo, minha mente e minhas emoções sobre essa nova realidade? Eu faço tudo o que você recomendar: se for preciso, correrei dez voltas no quarteirão de casa todos os dias, subirei de joelhos as escadas para chegar até o décimo quinto andar do prédio onde trabalho, sério, estou disposta.”

Por óbvio que eu não precisei fazer nada disso, os dias foram passando, eu já não pesava tanto nele assim...não todos os dias...outros homens desviaram minha atenção, ainda que por alguns instantes, até que na semana passada, deitei no divã e falei: “estou curada. Sério, não consigo me lembrar qual foi a última vez que pensei nele. Não consigo mais visualizar o rosto dele. Eu até parei de fugir do fantasma dele na padaria, no supermercado, na rua, no parque...aliás, eu não sei sequer se ele ainda vive.”

Pois é, por ironia (ou não) do destino, hoje eu vi que ele ainda vive. E não só vive, como está casado com a Pessoa que ligou pra ele às duas horas da manhã, naquela fatídica madrugada que dormíamos juntos. Encontrei com os dois no supermercado.

Posso falar uma coisa? Não me arrependo nem por um instante de ter tomado a decisão de afastar da minha vida um homem incapaz de fazer suas escolhas. E sabe, dentro daquilo que eu acredito (agora estou 100% falando de mim), acho que a pessoa que se omite em relação aos desafios da vida, também está fazendo uma escolha. A escolha de desperdiçar a oportunidade de assumir seus desejos. Mas neste caso, isso é problema dele. 

A.D.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O acaso basta



Sábado a noite, eu sozinha em casa pensando na vida...ultimamente ando pensando demais na vida...sobre as mudanças que pretendo concretizar e aquelas que já estou concretizando.... enfim, dentre vários assuntos, obviamente, também está inserido o tema afetividade.

Acabo de assistir um programa de televisão, cujos participantes estavam debatendo justamente o tema afetividade e a conclusão de um deles me chamou atenção: “É preciso minimizar a atuação do “acaso” nas relações amorosas atuais! Não há mais tempo para isso!”

Tudo bem, é fato que todo mundo anda sem tempo....muito embora o dia continue tendo 24 horas...

Às vezes acho que a falta de tempo é uma espécie de fuga, outras vezes entendo que é mazela das megalópoles solitárias...seja como for, a questão é que a maioria das pessoas (dentre as quais euzinha estou incluída) se pergunta onde estão as outras pessoas disponíveis (=solteiras; =no mercado), dispostas a iniciarem relacionamentos amorosos.

Será que realmente existe um lugar certo para que essas pessoas enganem o “acaso” e os “desencontros”, para finalmente se conhecerem e estabelecerem prática e eficazmente as condições para se relacionarem?

Pra falar a verdade, eu sempre acreditei no amor que acontece por acaso...meus ex-namorados/ficantes/amigos coloridos/peguetes/beliscos, enfim, eu os conheci na balada, bares, viagens, aviões, trens, taxis, supermercados, casa de amigos, praias, sempre com a ajudinha do “acaso”.

O problema é que o “acaso” não marca horário, não dá qualquer sinal de fumaça para que possamos nos preparar para encontrarmos o outro.  Um dos meus últimos namorados, por exemplo, eu conheci em um sábado a tarde no supermercado.  Pensem na cena: eu havia acabado de sair da sessão de drenagem linfática, com o cabelo todo cheio de creme (parecendo que não lavava há um mês), preso num coque bem do mal feito, de calça de moletom, blusinha de malha, tênis, sem maquiagem, sem salto alto....e ele me olhou de um jeito que fiquei pensando que havia alguém atrás de mim...não era possível que um homem poderia cogitar a possibilidade de flertar comigo naquele estadinho!!!

Os participantes do programa de televisão estavam comentando que a moda agora é marcar encontros pela internet. Os interessados se cadastram em sites de relacionamentos, informam suas preferências, acertam os detalhes do encontro pelo MSN e pronto: um “dating” express está marcado! Com a vantagem de você poder se produzir toda para o primeiro encontro e controlar, inclusive, qual será o programa para o almoço ou jantar, para que você não corra o menor risco de ser pega desprevenida com um pedaço de rúcula nos dentes....

Os que defenderam esse modelo de “dating express”,  diziam que o “acaso” é cruel, pois além de colocar as pessoas em situações constrangedoras, condena à solidão aqueles que não encontram seus pares.

Em contrapartida, outros participantes diziam que o “dating express” milita contra o romantismo e o mistério das relações amorosas, que são de suma importância para despertar o desejo dos envolvidos.

A par disso, com um aspecto muito importante todos os participantes concordaram: independentemente das relações amorosas se iniciarem por obra do “acaso” ou do “empreendedorismo” dos envolvidos, o que vale mesmo é o diálogo sincero. Não adianta inventar uma verdade para o outro, fazer joguinhos de sedução, do tipo, não vou falar o que eu sinto porque aí estarei me colocando nas mãos do outro...e por aí vai...fato é que mais cedo ou mais tarde, tudo vem à tona!

Eu, aqui, neste momento de reflexão, concordo que muitas coisas não foram ditas quando o que se tinha a dizer era um espontâneo eu te amo....

A.D.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

É só a ponta do iceberg


Sempre me perguntei “Por que somente aquelas pessoas que fazem um carnaval para cada pum que soltam são as que são reconhecidas?” e muitas vezes elas nem fizeram o espetáculo, elas apenas armaram o circo...

Mas e se é assim que funciona e armar circo não é muito sua cara? Ninguém vai te reconhecer?

Nunca imaginei que fosse numa orientação de TCC que eu encontraria a resposta.

O fato é que as pessoas te avaliam apenas pela porcentagem visível do seu trabalho, te julgam com base na ponta do iceberg, embora, um olhar um pouquinho menos preguiçoso possa enxergar as coisas incríveis que há mais pra baixo.

Durante a vida nos é ensinado muitas coisas que só fazem sentido quando você vivencia, justamente por causa dessa tendência de enxergar o superficial ou de se contentar com explicações genéricas, rasas, ou até mesmo, vazias.

Nas questões profissionais apresentam muito disso, uma delas é, por exemplo, “O segredo do sucesso está em fazer aquilo que realmente gosta”, ok, mas eu me pergunto “E??? Quê mais???”. Só que é mais que isso.

A gente aprende desde pequeno que sucesso está intrinsecamente relacionado ao reconhecimento, mas hoje, tenho pra mim, que o sucesso está bem mais para auto-realização do que para o reconhecimento alheio. Pois, se o que enxergam é só a ponta do iceberg, ou o circo que você arma, e não todo o esforço empreendido e nem todo o conhecimento apreendido e também gerado, se o que você entende por sucesso é tão pequeno quanto o receber o reconhecimento alheio, lamento informar... as premissas indicam que você será um eterno fracassado!

Pra mim, o grande segredo do sucesso está mais para... “Divirta-se pelo caminho!”. Faça para um bem maior, faça o que te faz feliz, oque te motiva, o que te brilha os olhos, faça por você! Porque no fim o único reconhecimento que realmente importa é o seu, e não serão tapinhas nas costas que vão te levar para frente, ou melhor, para cima.

Então, não importa o quanto eu me sinta perdida hoje, se para ter esse sucesso, com toda a definição que dei para ele, eu tiver que testar várias opções, que seja! Não importa se para alguns isso pareça instabilidade ou coisa assim, porque não existirão escolhas erradas, haverá apenas aprendizado e muita diversão pelo caminho, por que outra coisa que também aprendi foi que todas as respostas que eu já procurei até hoje, só encontrei quando não estava exatamente... procurando.

@rosannats

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Odisseia Hospitalar



Ir ao hospital é sempre uma tarefa meio árdua que a gente costuma postergar ao máximo, certo? Sim. Hoje não importa muito se você vai passar pelo seu plano de saúde ou particular, a coisa é sempre igual: senhas, espera, triagem, espera, exames, espera, medicação e mais espera... A menos que você tenha super-mega-blaster-advanced plano de saúde e disponha de certa de R$1000 por mês para gastar com ele, porque disso eu entendo.

Fiquei muito mal esses dias e fui adiando até que uma dor insuportável na cabeça me despertou às cinco da manhã e não me deixou mais pregar os olhos... já que dormir não era uma opção, me rendi e fui... e aí começou a Odisseia.

Fui ao primeiro hospital até que estava vazio, me chamaram rápido, tudo ótimo e bom demais pra ser verdade, o médico era maluco!! Não fez exame nenhum e me receitou, não confiei no atendimento dele mas passei na farmácia e vi que seria loucura comprar o remédio que o cara passou: fortíssimo e caríssimo!! Se ele tivesse feito algum exame até ok, mas não... saí da mesma maneira que cheguei.

Então fui ao segundo hospital, lotado, a bateria do meu celular acabando e eu sozinha, fazer amizade em hospital não rola, o povo só tem um assunto: “O quanto estou morrendo mais do que você”. Aff, então essa não era uma opção.

Eu já disse o quanto a gente espera num hospital né? Estava eu ali, sem bateria, sozinha e com a mente ociosa... Escolhi não ficar mal humorada e comecei a observar o povo lá e a dar risada sozinha com as ceninhas alheias.

Meu!! Já percebeu como as pessoas fazem cena num Pronto Socorro? Primeiro que todo mundo faz cara de que está morrendo, anda se arrastando, meio em câmera lenta e tal, mas tem uns tipos específicos de paciente e acompanhantes, seguem os mais recorrentes:

Tipo #1 – Acompanhante barraqueiro: é assim o paciente faz cara de dó, de dor, de dengo, de tudo, geme um pouquinho de vez em quando, aí quando faz uns 10 minutos que estão ali esperando e nenhuma senha é chamada, eis que se levanta a fera – uma mãe enlouquecida – arma um barraco básico e quer falar com o gerente (nem sabia que hospital tinha gerente, mas vá lá, achei que seria tipo “médico-chefe”, alguém me fala depois), só olhei e senti vergonha alheia.

Tipo #2 – Paciente que dó, que dó: esse tipo geralmente está desacompanhado,  se arrasta e choraminga pelos cantos, olhos marejados, sabe? Eu acho que eles pensam que se despertar a compaixão dos atendentes e médicos vão ser atendidos mais rápido ou vão ganhar mais dias de atestado.

Tipo #3 – Paciente rabugento: esses irritam bastante, reclamam de tudo, e aí de você se não concordar com eles! Não seja louca, não faça isso, tá? Finge que concorda e sai de perto, mau-humor é contagioso e um dos sintomas terríveis é fazer o tempo passar bem devagar.

Tipo #4 – Estrelinhas: isto resume: “Paciente: – Está levando quando tempo até o atendimento?”, “Atendente: – de 1 hora e ½ a 2 horas”, “Paciente: – Mesmo eu pagando particular???”, “Atendente: – Sim”, “Paciente: – Nossa que absurdo! Não tem um atendimento especial?”

Eu parei de observar um pouco quando a enfermeira enfiou a agulha enorme no meu braço e ficou cavucando e procurando minha veia com a agulhona lá dentro, mantive a calma e falei: “tá difícil de achar minha veia né?”, na verdade eu tava dizendo: “caramba, pega logo uma agulha de criança e acerta de primeira, por favor!”.

Lamentei não estar com uma caneta e um papel na hora, porque no calor da emoção esse texto teria ficado muito mais legal... tinha de tudo lá.

No fim das contas o médico do segundo hospital não era tão mais atencioso que o outro, uma vez eu li que com o tempo os médicos que atendem uma grande quantidade de pessoas por dia, começam desumanizar a coisa, e age como outro profissional qualquer, como alguém que bate carimbo, por exemplo. Mas pelo menos confiei mais nele, tomei alguns remédios na veia, uma injeção e outros pra tomar em casa.

Ahh... você não acha super constrangedor tomar injeção intramuscular? Nunca é uma enfermeirA, é sempre um enfermeirO e você nunca sabe se abaixa um pouquinho mais ou um pouquinho menos sua calça... tanto músculo no corpo, porque tem que ser justo nesse a injeção? Me conta? E o cara ainda te olha e fala “relaxa”.

Gastei o dia todo nessas de vai e volta, toma isso, toma aquilo... pelo menos saí de lá um pouco melhor, sem saber com certeza o que eu tive, mas melhor!

@rosannats

domingo, 25 de setembro de 2011

Chega de hipocrisia

O discurso dele: “Estamos perto do apocalipse! Ela se jogou pra cima de mim, demonstrando que só queria sexo mesmo, então, respeito zero a ela! Mas sabe, é melhor eu sumir porque é capaz dessa doida ficar no meu pé...”

O discurso dela: “Eu ainda acredito no amor. Enquanto não encontro a pessoa certa, que realmente esteja disposta a compartilhar comigo uma vida a dois, madura, é claro que me divirto por aí. Qual é o problema?”

Eles se conheceram em uma festa. Ela ficou encantada com a inteligência, com o bom humor e com as gentilezas dele. Eles saíram algumas vezes depois do primeiro encontro. É óbvio que ele, experiente, cumpriu todos os “protocolos”: levou-a a excelentes restaurantes conduzidos pelos mais renomados Chefs de São Paulo, ao cinema, a shows, teatros...além disso, não passava um dia sequer sem telefonar.

Ela, precavida, depois de já ter vivenciado tantos relacionamentos, não se impressionou com nada. Afinal de contas, todos esses programas ela está cansada de repetir com os inúmeros “pretendentes” que já passaram pelas mais de três décadas de sua vida. Além disso, ela é independente o suficiente para fazer qualquer programa sozinha ou com amigos. (Abro parênteses aqui para um comentário pessoal....meus queridos amigos homens, quando vocês vão realizar que não precisamos mendigar um jantar em restaurante caro? Se estamos a fim, vamos até lá e pagamos a conta! Concentrem nisso de uma vez por todas!)

Mas ok, ela também não queria cortar o clima... Se ele fazia tanta questão de cumprir todos os “protocolos”, ela só o observava....mal sabia ele que ela só estava esperando a reação dele após algumas noites de sexo...

Mais uma vez ela estava certa...Depois de algumas noites, ele desapareceu!

Por ironia do destino, ela o encontrou por acaso na noite de São Paulo meses depois. Ela se aproximou dele e disse que estava hospedada em um quarto de hotel. Deixou um bilhete no bolso da calça dele, com o número do quarto e disse que o esperava mais tarde.

Por óbvio, ele apareceu naquela noite para curtir mais uma noite com ela. E daí surgiu o discurso do apocalipse...

Ele realmente acredita que ela está envolvida com ele e somente o convidou para uma “noitada” para ver se conseguia reestabelecer o “contato” com ele.

Ela, por outro lado, tem certeza que ele não é o homem da sua vida. Ela sabe que eles não estão na mesma sintonia com relação à vida afetiva. Por outro lado, ela não vê problemas em se divertir.

Quem tem razão?

Difícil falar porque cada um tem a sua “verdade”, mas é fato que a falta de comunicação atrapalha qualquer tipo de relação.

Ao invés dos homens continuarem acreditando que em todas as relações, seja lá qual rótulo possuir (=peguetes, ficantes, amizades coloridas, etc), a mulher sempre se envolve primeiro do que eles e, portanto, o melhor a fazer é sumir, eles poderiam ser um pouco mais realistas e analisarem se realmente não valeria a pena uma conversa franca.

É bem mais simples dizer “Podemos nos dar bem saindo, nos divertindo e ponto final” do que ficarem fingindo uma situação para conseguirem algumas noites de sexo. Parece que só eles ainda não perceberam que as mulheres não são tão ingênuas assim.

Em resumo: o que está combinado não sai caro para ninguém e não fere o sentimento de ninguém. Se as duas pessoas estiverem de acordo em curtir alguns momentos juntos, que mal há nisso?

Certamente se ele tivesse disposto a ter essa conversa com ela, ela seria mulher o suficiente para deixar claro que dele, ela somente queria algumas noites de diversão e nada mais.

A.D.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Baladas com Amigos Gays


Sou mulher, heterossexual e tenho amigos gays! Adoro!


Em uma das milhares de conversas que tenho com eles, um dia qualquer, um vira e fala:


- Vamos pra balada...


E eu respondo:


- Uhuuuu, vamoooos já to na vibe!!! Tutz, tutz, tutz!


Ele solta:


- Gay?


Ai eu: - OI?


- Vamos, vai ser legal, você vai adorar!!!! A música é boa, a iluminação é sensacional e as pessoas são super divertidas!


- Vou? Não vou? Vooou? Não voooou? Ah tá bom vai, não tô fazendo nada mesmo! Eu vou!


- Uhu! Só não se esquece de dar um tapa nessa peruca que tá rebelde e turbina essa dieta pra arrasar na pista! [sinceridade extrema do amigo rs]


Realmente, as pessoas são mega animadas, o som é o melhor e a iluminação fora de série!


Mas queridas, já aviso! Pra você que nunca foi, esteja preparada para cenas de pegação! Eu não tenho preconceito, mas da primeira vez fiquei chocada! O meu susto não foi ver pegação alheia, foi pegação de conhecido! Rs.


Estava eu entre uma jogada de cabelo e outra, quando de repente olho para o lado e: TIREEEEEEEEEEEEM AS CRIANÇAS DA SALA!!! APARTA, APARTA QUE É BRIGA!!!!! SOLTA ELE, SOLTA! OPS... NÃO É BRIGA =X


Ufa, passou! Isso foi só em um primeiro instante, depois passa!


Aí tem gente que pergunta assim: Ai você não tem medo que uma menina pense que você é gay e te agarre?


- Não!


Primeiro que na maioria das vezes eles sabem quem é o quê... E mesmo que não saibam vão chegar pra conversar e você solta um: - Sou hetero amiga... E pronto!


Alguém só vai te agarrar caso você esteja fazendo a dança do acasalamento que nem uma louca varrida em volta da pessoa! Fora isso, relaxa meu bem!


E prepare-se para ver MUITOS CARAS GATOS que jogam no mesmo time que você, rola uma depressão momentânea porque você vai achar um desperdício, mas a gente supera!


Fui e voltei!


Sabe quando você quer dançar como se ninguém estivesse olhando? Lá é o lugar!


Marcella

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O limite da tolerância



Sempre tive por princípio que as adversidades da vida deveriam ser solucionadas de forma pacífica, sempre preservando os envolvidos de qualquer constrangimento. Sempre penso: “deixa pra lá, essa pessoa não sabe o que está fazendo...a vida vai tratar de ensiná-la...”

Agi assim por muito tempo em todos os setores da minha vida: pessoal/afetivo, familiar e profissional.

Acontece que esse meu comportamento acabava causando nas pessoas um certo “conforto”, do tipo “posso fazer qualquer coisa contra ela, que ela jamais reagirá”.

As pessoas realmente se sentiam (e algumas ainda se sentem) confortáveis em tudo: falam o que querem, agem como querem, independentemente das consequências.

E o pior de todo: percebi que eu sofro com isso. Claro que depois de muito “stress” e cansaço inexplicáveis acumulados....

Portanto, resolvi mudar. Cheguei no meu limite de “tolerância” e não vou mais permitir que ninguém, absolutamente ninguém, me perturbe sem assumir as devidas consequências. E isso está ficando evidente em tudo. Não que eu tenha me tornado uma pessoa vingativa, mas estou tratando de mostrar para as pessoas que elas DEVEM ser responsáveis por suas atitudes.

E o mais importante, acho que o mais difícil pra mim nesse processo todo... quando alguém me ofende, estou aprendendo a dizer “Você me ofendeu e eu não vou permitir isso”.

Política e diplomacia são a partir de agora utilizadas por mim de um modo diferente. Assumi esse compromisso comigo, independentemente da posição política, social ou econômica de quem me perturbar. Acredite nisso!

E como diz minha amiga, se você duvidar, ME TESTA!

A.D.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

INCONVENIENTE



Ao longo da vida acho que todos nos deparamos com seres inconvenientes, não é mesmo?

Pessoas que, por algum motivo, têm certas atitudes que não dá para entender e que irritam MUITO.

Sabe quando você está em uma conversa particular e você quase precisa abrir um guarda-chuva porque chove ganso? Ou então porque o quilo do pescoço entrou em oferta?

Existem pessoas que não sabem qual é a sua posição dentro do ambiente em que se encontram e acho que para tentar não se sentir de fora do contexto, acabam se intrometendo na conversa alheia... Sem serem chamados e com comentários mais que DESNECESSÁRIOS.

Ou então quando o ser não tem o que falar e fala besteira ao invés de ficar quieto. Parece que não sabe que às vezes é melhor se calar e deixar as pessoas pensarem que você é tolo do que abrir a boca e não deixar dúvida alguma.



 

 

 

 

 

Porém, acho que o que mais irrita é aquela pessoa que acha que é melhor que todo mundo, pensa que é dona da verdade e ainda por cima, não sei por que motivo acredita que todas as pessoas ao seu redor a admiram, quando na verdade ninguém a suporta.

Às vezes eu acho que é ingenuidade...

Às vezes eu acho que é falta de semancol...

Às vezes eu acho que a pessoa sente prazer em ser desagradável...

E às vezes eu acho que a pessoa adora tentar ser o centro das atenções...

Em alguns casos acredito que seja um mix de todas essas coisas...

E o que fazer quando nos deparamos com esse tipo de gente?

- Bater boca loucamente até alguém desistir da discussão e sair um “vencedor”?

- Tentar explicar para a pessoa de um jeito sutil e amigável que o comportamento dela não está legal e que ela deveria reavaliar sua postura?

- Fazer um torniquete no pescoço do ser em um momento em que a nossa irritação chegar ao limite?

- Ignorar?

Acho que se a pessoa é minha amiga eu tento sentar para conversar e falo o que eu penso... Caso contrário... Apesar da vontade de fazer um torniquete se tornar uma constante... Eu opto por ignorar, pois não vale a pena nos desgastarmos com certas coisas ou pessoas...

Muitas vezes os prejudicados somos nós mesmos que só aumentamos nosso nível de stress...

Às vezes simplesmente não vale à pena o desgaste...

A única coisa que eu tenho certeza é que a vida ensina lições para nós e que enquanto não aprendermos e enxergarmos o que temos que mudar, continuaremos “apanhando” até aprender.

De gente inconveniente eu quero distância, mas se não for possível eu prefiro ignorar.

Marcella

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

SOB PRESSÃO



1- “VOCÊ ainda não resolveu o problema do Cliente? Se não resolver, vamos perdê-lo. E olha que ele representa muito para o faturamento da nossa área...Eu sei, eu sei que a dívida é antiga e que não temos documentos que comprovem que o Cliente tem razão, mas se vira! Estamos sendo pressionados!”

2- “VOCÊ precisa ir até o Tribunal e falar com quem for preciso para conseguir a certidão. Se não conseguir, não vamos fechar a operação. E mais uma vez, perderemos o Cliente. Dois dias pra resolver o assunto? Ainda bem que deu tempo, obrigado.”

3 – “Alô, onde VOCÊ está? Ah, nada urgente. Quando VOCÊ chegar a gente conversa....é que todos os estagiários da área resolveram pedir demissão. Hoje. É porque eles entendem que estão trabalhando demais.”

4- “Que bom, que surpresa agradável! Resolvi sair durante a semana para espairecer e encontrei VOCÊ! Tão linda! Adorei...a noite com VOCÊ foi especial! Como eu faço pra TE ver de novo? Ok, anotei seu telefone!”

5- “Alô, DRA.? Bloquearam as contas correntes da nossa empresa. Como vamos pagar a folha de salários? Por favor, resolva o quanto antes!”

6- “Bom dia! Quem vai resolver o problema daquela multinacional? Vamos resolver sim, assim que ELA for para Brasília e falar com o Presidente do Tribunal e com o Conselheiro que não quer atendê-LA por telefone...mas olha, certeza que ELA conseguirá. Nem que pra isso fique lá o tempo que for necessário. Está em boas mãos!”

7- “Na quarta-feira tem o julgamento daquele caso importante no Tribunal em São Paulo. ELA está preparada, conhece o caso. É só vestir a beca e fazer a sustentação oral. Mas antes, claro, ELA precisa conversar com todos os julgadores em seus gabinetes.”

8- “Na quinta-feira tem o julgamento daquele caso trabalhista em Campinas. ELA não é especialista, mas trabalhou no caso e já conseguiu a liminar. É só vestir a beca e mandar a ver!”

9- “DRA. o Cliente está na sala de reunião e quer dar um palavrinha com a SENHORA. Oi, tudo bem? Eu só estarei bem se a DRA. me der boas notícias...queria te perguntar se VOCÊ já cuidou daquele caso eu te entreguei na semana passada. Sabe como é...é um caso do meu amigo pessoal, ele está aflito e não dormirá enquanto VOCÊ não resolver.”

10- “DRA., posso marcar as entrevistas para que horas?”

11- “Alô, tudo bem? Olha, acabou o amaciante, a cândida e o lustra móveis. Para quinta-feira eu não tenho produto pra fazer a limpeza. VOCÊ pode comprar tudo até amanhã? Aproveita e compra uma tábua de passar nova porque a que está aqui não presta mais!”

12- “Prezada DRA., a diretoria da nossa empresa decidiu que prefere que os profissionais de São Paulo (da sua equipe) resolvam o nosso problema no Ceará. A DRA. poderia

confirmar o recebimento do email, bem como a data da viagem? Estamos com urgência. Atenciosamente.”

13- “Oi AMIGA! E aí, ele TE ligou? Não? Ah, tenho certeza que ele vai ligar. ‘Calm down’! Beijo!”

14- “VOCÊ tem um minutinho? Ai, a sua mãe me disse que se eu tivesse algum problema eu poderia TE ligar...olha, a minha filha foi demitida e a empresa quer que ela cumpra o aviso prévio trabalhando. É certo isso?”

15- “Estou saindo de férias e vou deixar uma procuração com VOCÊ pra resolver umas questões pessoais na minha ausência.”

16- “FILHA, tudo bem? Estou sentindo sua voz triste...faz dez dias que VOCÊ não liga pra sua mãe...está tudo bem? Eu e seu pai estamos indo pra São Paulo. Precisamos ficar mais perto pra saber se realmente está tudo bem...VOCÊ diz sempre que sim, mas eu não sei, eu sinto que não...”

17- “Oi mãe, vi seu recado. Fique tranquila, está tudo bem COMIGO. Os últimos dias foram um pouco movimentados. Mas, acredite, está tudo bem. Sempre está...ou melhor, tem que estar.”

A.D.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Insectofobia



 

Insectofobia = aversão e medo mórbido irracional, desproporcional persistente e repugnante dos insetos

Com essa definição em mente... Hoje é dia de desabafo...

Quem não me conhece nem desconfia que por trás desse 1,75cm de altura esconde-se um ser que tem PAVOR de insetos...

Não, eu não sei explicar por quê!

Sim, eu sei que os insetos que tem medo de mim e que eles não vão fazer nada demais...

Mas sei lá! É incontrolável, não tem como explicar!

O máximo que eu enfrento é uma mosca, um pernilongo e formigas... E olhe lá hein... Porque se for uma daquelas formigas gigantes que se pá carrega um sabugo de milho nas costas... Eu corro!!!

Eu sei que é ridículo, mas fazer o quê! Tenho medinho!

E é aquela coisa, parece que os insetos sabem que eu tenho medo, porque eles me perseguem... SÉRIO! Tenho fatos que comprovam...

Por exemplo, quando eu era pequena, de idade né, porque pequena mesmo nunca fui... DUAS VEZES, NÃO UMA... DUAS VEZES entrou uma MOSCA DENTRO DO MEU NARIZ!!! Como assim... Acho que por isso sou traumatizada! Sem saber o que fazer, rola um trimilique incontrolável e eu me estapeava na cara para me salvar! Sobrevivi! Ufa!

Fora uma vez que eu estava no elevador do prédio com um senhor japinha super quieto e simpático... E escuto um Bzzzzzz... O som vinha de cima da MINHA CABEÇA!! Como quem não quer nada, dei um leve tapa na minha própria cabeça discretamente! O japa já me lançou aquele olhar de canto! Não foi suficiente! A mosca não foi embora! Dei mais uns três leves tapas – ok não foram leves – na minha própria cabeça tentando não esboçar desespero na frente do coitado... Em vão! Eis que graças a Deus o elevador para no andar dele! Dei um tchau sem graça e ele me olhando e provavelmente pensando: - Que estranha! Assim que ele saiu do elevador dei uma de loka do bairro me estapeei mais umas vezes, só que dessa vez gritando! Bem normal! Ufa! Chegou meu andar, sobrevivi novamente.

É aquela coisa, quando estou perto de estranhos eu até tento me controlar para não passar muita vergonha, mas é complicado.

Em outra ocasião, estava eu, andando em direção a lotação para voltar pra casa, eis que aparece uma BORBOLETA no meu caminho! Não, não acho bonitinha! Sim, eu fujo! Ela vinha na minha direção e não ia desviar! Era pessoal, certeza! Quando chegou perto, eu desvio dela como na cena do filme Matriz que o Neo desviou em câmera lenta das balas, bem de boa, ninguém me achou anormal não, relaxa!

Outro dia estava vendo filme sentada no computador, com uma fresta da janela aberta! Do nada escuto um POF! Um grilo do tamanho de uma pomba – ok era menor –  parou na minha janela, em dois segundo eu já tinha pulado da cadeira e tava no corredor gritando: - PAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAI!

Outro dia, estava dentro do ônibus, quando percebo que um daqueles bixos cascudássos pousou na MINHA BOLSA! Tanta gente no busão e ele vem ME PERSEGUIR? Para, né! No desespero a única coisa que tinha na minha mão era o santo bilhete único, não deu outra, no impulso dei uma raquetada no cascudão e ele saiu rebatendo pelo ônibus e todo mundo olhando pra saber o que era e eu pra disfarçar também procurei como se não soubesse o que tinha ocorrido!!

Fora na garagem do prédio que eu costumo brincar de quadrilha de festa junina na parte do: - OLHA A COBRA! Sempre que avisto uma barata!!

E tenho outras histórias, mas acho que já deu pra entender!

Insetos me perseguem!

Sim, eu tenho medo!

Não, não sou normal!

Marcella

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A Banana pretende comer o Macaco...

Pertenço a uma geração que foi educada a dizer “muito obrigada”, “por favor”, “com licença”, além de respeitar as pessoas, independentemente de classe social, cor, raça, credo, mas, principalmente, os mais velhos, professores, e aqueles superiores a mim no meu ambiente profissional.

Ultimamente o que venho observando é que alguns valores estão mudando. Por óbvio que ainda há exceções, graças a Deus, mas as pessoas não estão preocupadas em assumir suas responsabilidades. Além disso, o egoísmo se mostra como a nota fundamental das atitudes no convívio social.

O trânsito de São Paulo é um excelente laboratório para observar o que estou querendo dizer...as pessoas estão tentando fazer “justiça” (=aquela que lhes convém) com as próprias mãos!!!

Ontem mesmo uma amiga comentou comigo que ela cometeu um deslize no trânsito, pois precisava entrar em uma rua à esquerda e estava com o carro posicionado na faixa da direita. Ela ligou a seta, fez sinal para o carro que trafegava atrás dela, já se desculpando com um aceno, mas indicando que precisaria virar à esquerda. A mulher que dirigia o carro atrás do dela, simplesmente ficou furiosa, seguiu-a até quase o seu destino final. Quando ela me contou essa história, fiquei horrorizada...quem dirige sabe que as vezes erramos o caminho e que pedimos desculpas, enfim, coisas normais...Mas será que aquela mulher que a seguiu estava somente furiosa por conta do equívoco cometido pela minha amiga? Será que a atitude dela não foi, no mínimo, desproporcional ao suposto desconforto que a minha amiga causou a ela no trânsito?

Pois é, mas parece que as pessoas não estão querendo fazer o esforço de compreender as razões do outro...infelizmente...

Outro excelente laboratório é o ambiente de trabalho. Hoje em dia a maioria dos profissionais, principalmente os que estão no início da carreira, não está preocupada com a boa educação, com a dedicação e a responsabilidade que a vida profissional exige. Não é difícil verificar, por exemplo, a utilização do email e do programa de mensagens instantâneas corporativos para finalidades outras que não o trabalho.

Além disso, as constantes interrupções durante o horário de trabalho, sem solicitar a devida licença...os famosos, “com licença, posso te interromper um minuto?” ou ainda...”você está ocupada, posso te interromper?”...são atitudes educadas e cabem sempre, em qualquer circunstância profissional, independentemente da sua posição...

Outra atitude bastante comum é a do profissional que só reclama do excesso de trabalho, que diz que não tem tempo para estudar por culpa da empresa ou do “chefe”, que necessita trabalhar menos e ganhar mais, pois não está sendo “valorizado” ou “reconhecido”. Ou seja: o mundo conspira contra ele.

É claro que cada caso é um caso, mas é muito fácil transferir para o outro a responsabilidade que lhe pertence. Ao ingressar em um curso ou em uma universidade não é novidade para ninguém que o estudo irá demandar dedicação. Agora, o que acontece na maioria das vezes é que o estudante deixa para estudar as matérias na véspera da prova. Aí, não há milagre! É óbvio que a pessoa estará sobrecarregada...

Fato é que sem o esforço pessoal, via de regra, não há como ser bem sucedido profissionalmente. Aquele que apenas se lamenta e não se esforça para fazer a diferença no ambiente de trabalho, certamente não terá chances de crescimento. Eu sempre digo que devemos nos esforçar para benefício próprio. Além de aprendermos mais, há chances de sermos promovidos com maior facilidade. Ou ainda, há chances que outro profissional nos observe e nos convide para trabalhar em outro lugar. Por que não? Costumo dizer que tem sempre alguém “dobrando a esquina” e quando menos esperamos, somos compensados pelas boas atitudes de boa educação, dedicação, comprometimento e responsabilidade.

Não quero generalizar as situações, dizer que estou certa ou errada, e muito menos dizer que o segredo do sucesso residiria na constante resignação diante das adversidades da vida. Longe disso...apenas acredito que deve haver um mínimo de urbanidade no convívio social e que as pessoas devem ser responsáveis por suas atitudes.

Acredito que isso é maturidade: respeitar os outros e assumir as rédeas da sua vida. Assumir as consequências, boas ou ruins, das suas atitudes. é fato que não acertamos sempre, mas é o que podíamos fazer naquele momento. Agora, transferir a “culpa” dos nossos “desacertos” ou dos nossos desafios pessoais às outras pessoas é que faz com que a vida traga a sensação de que tudo está paralisado e que o mundo está “conspirando” contra.

A.D.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A Educação manda lembranças...



Acredito que não sou a única pessoa que fica indignada com a falta de educação de alguns indivíduos que circulam pelas ruas todos os dias...

Quando penso que já vi de tudo, aparece um novo rebento para me surpreender.

No transporte público acho que é o “point” da falta de educação, pode ser metrô, trem ou busão... A falta de educação insiste em reinar...

Sempre tem aquela pessoa sem noção que quando você está na plataforma esperando o trem chegar, como quem não quer nada o ser chega e para na sua frente para embarcar primeiro. NA SUA FRENTE! Não está nem aí se você chegou antes... E ainda por cima faz cara de paisagem, NA SUA FRENTE! A vontade é dar um pescotapa com toda a força possível e jogar o maledeto no vão, mas a gente que tem educação respira fundo e conta até 1.000.

Como se não bastasse, apesar do vagão estar lotado, as pessoas não entendem a frase “NA IMPOSSIBILIDADE DE EMBARCAR AGUARDE O PRÓXIMO TREM” e tentam realizar o sonho de estar em um show de rock e se jogar na multidão, aí a pessoa sai correndo e se joga pra dentro do vagão – também gosto quando a pessoa coloca a mão na parede de dentro do vagão pra dar aquele impulso esmagador.

Depois que já estamos previamente enlatados e passamos pela fase de ajuste de carga – quando o metroviário dá aquela freada brusca que ninguém cai porque essa possibilidade não existe, já que a lei da física de que dois corpos não ocupam um mesmo lugar, infelizmente, não se aplica dentro do transporte público – chega a hora mais difícil, SAIR DO VAGÃO.

Outra expressão que muitos não estão familiarizados é: “COM LICENÇA”, porque você pede, chora, grita, esperneia, tira a calcinha pelo pescoço, mas nada

faz com que o ser se mova... Ai você vai aos poucos tentando sair e quando consegue sai que nem uma rolha de champagne num estalo à gás – PLOC!

Pelo menos você está livre! E isso se repete TODO SANTO DIA!

Outra situação que me emociona é ir ao supermercado. Em primeiro lugar eu acho que só pessoas previamente habilitadas poderiam andar em posse de um carrinho, porque algumas pessoas largam o carrinho em qualquer lugar e não se importam se estão atrapalhando, jogam o carrinho na sua frente do nada, quase atropelam várias pessoas, sem contar aqueles que andam em alta velocidade. #MEDO!

E, todos nós, em algum momento, pegamos fila para alguma coisa – carregar bilhete único, banco, mercado, seja onde for – sempre tem alguém que não sabe respeitar a “zona de conforto” de cada pessoa e para no seu cangote e ainda fica te cafungando! DELÍCIA!

Não vou falar de todos os casos de falta de educação se não vou escrever pra sempre, mas tirando esses ainda existem uns clássicos, como:

- Atendentes mal humorados – ninguém tem nada a ver com seus problemas pessoais, seja educado comigo porque eu sou com você!

- A dormidinha no assento preferencial para não dar o lugar para quem precisa – essa é uma das campeãs.

- Jogar lixo no chão – irrita mais ainda quando a pessoa está a dois passos de uma lata de lixo, mas tem a cara de pau de jogar no chão.

- Liga a seta do carro (ou não) e se joga instantaneamente pra pista do lado sem olhar se tem alguém!

- Você está no limite de velocidade, mas a pessoa do carro atrás fica te bulinando com o carro grudado na sua traseira.

- Estacionamento de shopping (ou outro lugar) – você está a cerca de 10 horas esperando a vaga, quando alguém sai, chega um espertão DEITANDO O CABELO (para quem não sabe significa correndo, porque quando a gente corre o cabelo deita) e se joga na vaga como se tudo estivesse normal!!!

Entre outros...

E a educação???

MANDA LEMBRANÇAS!

Marcella

terça-feira, 30 de agosto de 2011

To be continued...

“Não quero mais ir, vou ficar em casa, a minha vida é horrível, não quero ver gente...dá um jeito de vender o meu convite, por favor!”. Ela está no trabalho, entra no MSN, no facebook, no twitter e em todas as redes sociais possíveis e imagináveis para tentar vender o maldito convite.

Toca o celular e no meio de milhões de coisas para fazer no trabalho ela atende, com aquele humor que lhe é peculiar, já avisando que pode falar “mas BEM RÁPIDO!”. Do outro lado da linha, uma voz feminina histérica grita:

- “VOCÊ NÃO SABE QUEM ESTÁ AQUI E VAI HOJE NA FESTA?!?!”

- “Não faço a menor idéia e nem tô interessada, quero vender o meu convite, você sabe de alguém que queira comprar?”

- “O Rafael vai! Você acredita? E Você também vai, eu não quero nem saber, vocês têm que se encontrar!”

Então ela começa a relembrar daquela época, eles se apaixonaram sim, talvez mais ele do que ela, mas ela tinha consciência de que ele era uma das melhores pessoas que já havia conhecido, engraçado, inteligente, daqueles que você passa horas no boteco, bebendo cerveja, rindo a noite toda e o papo não acaba. Só que moravam a 600km de distância e quando se é mais jovem e se convive com tudo novo, é difícil se “prender” a alguém....

Milhões de coisas passaram pela sua cabeça: ”E se tivéssemos ficado juntos, será que teria dado certo?”, “E se eu não tivesse me deslumbrado com a vida de aborrescente-independente da época?”, “A gente tinha uma música!”, “Ele passava em casa pra me buscar nos finais de semana tremendo de nervoso e eu lembro que ele tinha uma fita no carro e gostava de ouvir e cantar “Chão de Giz”...”, “Por que eu fiz aquilo? Foi tão infantil da minha parte...", "Ele tem raivinha de mim até hoje..talvez orgulho ferido, sei lá!”.  Se eles teriam dado certo? Isso ela não saberia responder....

O  fato é, ela chegou em casa e a idéia de vender o convite havia desaparecido completamente, tinha curiosidade de vê-lo depois de tantos anos. Por mais que quisesse negar, vestiu o seu melhor “modelito”, fez babyliss no cabelo e saiu.

O lugar era imenso e talvez não se encontrassem, já tinha até desistido da idéia, quando no meio da multidão, ela esbarra sem querer, justo nele, claro – “Até que o tempo lhe foi generoso”, pensou tentando não parecer tão empolgada com a situação. Em contrapartida, ele parecia que havia visto um fantasma, ficou completamente sem jeito, sem saber o que dizer, parecia que o tempo não havia passado. Ficaram a noite toda trocando olhares e conversando tímidos, feito dois adolescentes e ela que sempre diz “adorar um romance”, achou aquilo a coisa mais divertida do mundo!

O fim de semana passou e logo no início da semana seguinte ele tentou contato, e foi assim que voltaram a se falar, depois de tantos anos afastados, e ele voltou a fazer parte da vida dela, depois de todo aquele tempo que ficaram sem ter notícias um do outro....

 Se eles ficaram juntos no final? Não gente, aqui não é a estorinha da Bela Adormecida que casa com o príncipe e vivem felizes para sempre...além do que, é baseada em fatos reais, mudei os nomes e locais para preservar a identidade dos envolvidos. Mas cá entre nós, eu torço para que o melhor aconteça, pois adoro os tais “finais felizes”....vocês não?!?!

 @analicebm

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Final feliz



Teresa é espanhola, mas em razão da profissão de seu pai, que é diplomata, morou em várias cidades do mundo. Ela diz que a melhor cidade para morar é Lisboa porque lá todos os dias são ensolarados. Além de detestar chuva, ela acredita que as pessoas são mais felizes quando veem e sentem o sol diariamente.

Lisboa é a cidade preferida até mesmo em comparação à romântica Paris. Depois de viver por lá durante os anos que cursou a faculdade, Teresa chegou à conclusão que em Paris o custo de vida é alto, as pessoas não são muito amistosas, além de chover constantemente. Quando a questionam sobre Paris, ela responde: “Paris é divina para o turismo, não para morar”. Pois bem, Lisboa foi o seu endereço por cinco anos após a conclusão do curso de Administração de Empresas. Foi lá que iniciou sua carreira em uma Multinacional, e cursou especialização.

Um dia, seu chefe a chamou para uma reunião para anunciar sua promoção. Teresa ficou radiante e surpresa com a rapidez da ascensão profissional, aos vinte e oito anos de idade. O Presidente da empresa foi pessoalmente comunicá-la que ela teria sido designada a assumir a Diretoria de Marketing de uma das filiais em São Paulo.

Sua primeira reação foi perguntar a ele se os dias eram tão ensolarados em São Paulo quanto em Lisboa. O Presidente sorriu e disse que em São Paulo ela viveria os dias cinzas mais azuis de sua vida...ela não poderia prever naquele momento, que isso seria verdade...

Teresa chegou ao Brasil na semana do carnaval de 2007. Chovia muito em São Paulo, mas Teresa não teve tempo para notar...

Como Teresa não tinha parentes e amigos no Brasil, os colegas de trabalho trataram de acolhê-la e inseri-la na programação organizada para o feriado de carnaval. Na sexta-feira, após a festa para oficializar as boas vindas, organizada pela empresa, resolveram levar Teresa para conhecer o desfile das escolas de samba.

Chegando ao sambódromo, Teresa começou a sentir um desconforto, uma queimação no estômago...era intoxicação alimentar...Como não queria estragar o programa organizado pelos novos amigos, procurou a enfermaria do Sambódromo.

A médica que a atendeu perguntou se ela havia ingerido alguma bebida alcoólica. Ela explicou o que estava acontecendo e foi medicada. O remédio provocou uma reação alérgica no seu rosto. Começou a ficar com edemas...outro médico prontamente a atendeu e medicou-a novamente. Embora Teresa já houvesse passado os dados pessoais (nome e telefone) para a primeira médica, Ele, o médico, pediu novamente os mesmos dados. E justificou: “A legislação brasileira exige que todos os médicos façam o cadastro dos pacientes atendidos e telefonem a eles dias depois para saberem sobre os resultados dos procedimentos adotados.” Ela não hesitou e passou novamente os dados a ele.

Na quarta-feira de cinzas, com a desculpa de “cumprir os procedimentos” ele telefonou a ela para saber se estava melhor. Na quinta-feira, ele a convidou para jantar. Na sexta-feira ele a convidou para passarem o final de semana juntos na praia....e assim eles continuaram, durante meses, até que se casaram e hoje têm dois filhos lindos!

Ela se diverte sempre que conta a história...ela mesmo diz que foi assistir o carnaval no sambódromo, em sua versão piorada...com intoxicação e edemas no rosto...e mesmo assim, encontrou o amor da sua vida!

Hoje, Teresa não troca a cinza São Paulo por nenhuma outra cidade do mundo....nem mesmo pela bela Lisboa.

A.D.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O Começo do Fim



Parece que foi ontem que começou a faculdade... Onde tudo era novidade, a sala era lotada, tudo era festa, a matéria era fácil, as responsabilidades eram menores, assim como as preocupações com o futuro.

Primeiro ano parecia mais colegial do que outra coisa, levando em consideração as aulas, conteúdos, clima e as pessoas em si.

Mas o tempo foi passando, e, diga-se de passagem, passando muito rápido...

As responsabilidades aumentando a cada dia e a sala ficando cada vez mais vazia (alguns desistem, outros mudam de horário e outros mudam de faculdade).

Até que percebemos que temos que fazer horas complementares, estágio supervisionado, entregar milhares de trabalho, estudar para provas, aula de sábado (AFF!) e agora no último ano ele... O mais temido e que toma tempo: o famoso TCC!

Primeiro rola a dificuldade de saber o que vamos falar no TCC, passam mil idéias na cabeça e no começo nenhuma parece boa. Começa aquela sensação de desespero porque parece que nunca vamos achar o tema ideal e talvez o escolhido no fim não seja o ideal, mas é o que tem pra hoje.

Depois de escolhido o tema, começa a saga: LEITURA, LEITURA, LEITURA. Vamos entender TUDO do tema. E por onde começar a escrever?

No começo eu me sentia totalmente perdida, não sabia por onde começar, qual estrutura montar... Até que as coisas começaram a se encaixar e o TCC começou a andar... Graças a Deus!

Até o momento estou satisfeita! Ainda bem, porque quando a gente tem que fazer alguma coisa que a gente não gosta, querendo ou não, fica muito mais difícil.

Mas e agora?

Vou me formar...

Acredito que ninguém é a mesma pessoa que entrou na faculdade. Sonhos, atitudes, sentimentos, maturidade, independência... Tudo mudou!

Para melhor ou pior? Cabe a nos avaliarmos como foi o decorrer dessa caminhada... Que apesar de parecer rápida foi cansativa... Mas ninguém disse que estudar é fácil! [Tudo bem que tem gente que vai se formar e não fez nada durante os 4 anos, mas isso não vem ao caso!]

Será que eu aprendi tudo que eu precisava? Será que eu fiz valer a pena esses 4 anos da minha vida?

E as amizades? Muitas já se perderam durante o curso... Outras ainda sobrevivem... E algumas eu espero que durem para sempre!

É tempo de mudanças... Iniciou-se o encerramento de um ciclo de vida... Resta me preparar para o futuro e batalhar para novas conquistas!

Porque o começo do fim é agora!

E o começo de algo novo está por vir...

Marcella

terça-feira, 23 de agosto de 2011

situações constrangedoras



Eu sempre sento em corredores, seja avião, ônibus ou trem (nunca viajei de trem, mas a premissa continua valendo). Tenho perna comprida, é mais fácil se eu quiser "dar um rolê" (detesto gírias, mas enfim, estou me permitindo). Em uma das minhas últimas viagens, avião cheio, todos esbaforidos, pessoas com malas de mão que parecem pesar 50 quilos e não 5, enfim, nada novo. Fui uma das últimas a subir, como sempre, vi que mais ninguém viria, relaxei. Até que vi uma mulher de uns 150 quilos entrando toda suada, correndo, pizza, suada, carregando 3 malas, suada, quando já estava tudo pronto. E ela entrou toda sorridente, suada, perguntando pra atendente pra onde ela iria. Não ouvi a resposta e inventei a pergunta, mas ela veio vindo. Veio vindo, suada, em câmera lenta, EM MINHA DIREÇÃO. Nesta hora comecei a orar aos deuses do oráculo, prometi cortar o cabelo caso ela não se sentasse ao meu lado. Pensei em fingir dormir, pensei em ter um ataque catatônico, pensei em começar a soltar pum... Bom, ela se sentou ao meu lado. E sim, também sou gorda! E sim, eu fiz isto.

Estava na academia (que tenho frequentado pouco devido a uma dor nas costas) e vi uma menina lá que era minha colega. Poxa, não a via há tempos. Ela é um palito sabe? Isto irrita muito, mas percebi uma barriga BEM saliente. E ela era um palito né. Daí eu fui toda simpática em direção a ela e perguntei: AMIGA, VOCÊ CONSEGUIU FINALMENTE ENGRAVIDAR? Não, ela não estava grávida. E eu fiz isto.

Sai com amigos e tinha uns lá que eu não conhecia. Dai começamos a falar de amigos em comum né, normal isto. Dai falei que tinha visto fulano com a outra sicrana na rua, abraçados, se beijando, até parei para conversar e tals. A menina para quem eu contava a estória era namorada do fulano. Ela não sabia da estória. E eu contei isto.

Uma vez combinei de sair com amigas pra fofocar, só que um povinho que eu não gostava também foi convidado. Inventei uma estória e fui, com outro amigo, a outro local. Adivinha quem tinha ido lá? Sim, as amigas iniciais do texto. E meu álibi (e credibilidade) foi para o saco aquele dia. Sim, aconteceu isto.

Já xinguei uma pessoa e ela era mãe da minha ouvinte. Já fique horas com um possível paquera e só percebi que tinha rúcula no dente quando cheguei em casa, já fiquei com o desodorante vencido sem poder fazer nada, já tive diarréia em banheiros químicos, já comi um prato de comida para só ver o cabelo me olhando no meio do molho na última garfada, já comentei de um paquera pra namorada dele. Sim, fiz tudo isto!

Estas estórias aconteceram, com leves adaptações para os estômagos menos favorecidos. O créme de la créme guardei para o final: vi uma amiga de costas, ao longe (não me pergunte como a reconheci de costas, ao longe, no meio do povaréu). Cheguei de mansinho e a abracei - ABRACEI - com tudo dizendo: amigaaaa, que saudades! Ela se virou...

... ... ...

Sim, eu não a conhecia!

Eu tenho conserto?

Miranda Oprah Priestley

domingo, 21 de agosto de 2011

Ganhei um PLUTO de presente...



No meu 31º aniversário eu estava namorando. Quase tudo andava bem, exceto o fato de eu ter ganhado Dele, um PLUTO de presente!!! Sim, meus Queridos, um P-L-U-T-O!!! Aquele mesmo, da Disney...de pelúcia...

Quem me conhece simplesmente SABE que eu detestaria ganhar um PLUTO de presente. Nada contra o PLUTO, o Mickey Mouse, a Disney...igualmente nada contra aqueles que gostam do PLUTO. Eu não gosto, tampouco desgosto da figura do PLUTO. O fato é que este seria o último presente que eu esperaria ganhar de um namorado, ainda mais no dia do meu TRIGÉSIMO PRIMEIRO ANIVERSÁRIO!!!

Eu até fiquei resgatando da memória, por alguns instantes, para ver se a gente tinha inventado alguma fantasia com o PLUTO, ou com algum outro personagem de desenho animado. Sei lá, de repente o cara se empolgou e resolveu ousar...mas não: simplesmente Ele resolveu me dar o PLUTO: de graça!

Eu não preciso dizer a vocês que a minha cara foi de extrema decepção quando vi aquele monte de espuma saindo do embrulho de presente. Educadamente, eu disse que iria guardar o PLUTO e Ele brincou que era para eu ficar abraçada com o PLUTO na ausência Dele...cada doido com a sua mania...

No dia seguinte liguei para uma Amiga pra contar. Gente, juro, eu não conseguia falar! Eu ria compulsivamente! Por achar engraçado, por decepção, uma confusão de sentimentos. Eu dizia: "Amiga, por que ele me deu um P-L-U-T-O? O que eu vou fazer com a p. do P-L-U-T-O?" A minha amiga desligou o telefone na minha cara porque ela disse que estava quase fazendo xixi nas calças de tanto rir! A gente pensou em tudo...queríamos encontrar um motivo qualquer pra justificar aquele presente...em vão...

Por óbvio que esse relacionamento não foi pra frente. Terminamos por outros motivos, o PLUTO foi parar no lixo, mas o episódio me fez refletir sobre algumas coisas.

Desde criança eu escuto da minha mãe: “Filha, depender financeiramente de homem é uma merda!” Amigadonadoblog, posso escrever merda aqui? Bom, se não puder depois você me avisa...”Filha, estude, tenha sua profissão, e não dependa financeiramente de homem. É uma merda!”. O discurso me perseguiu por anos, feito um "mantra"! Estudei, trabalhei feito uma louca. Desde cedo trabalho, pago minhas contas e sempre bati no peito pra falar que não dependo financeiramente de homem algum...nunca gostei que um homem pagasse qualquer coisa pra mim. Nadinha!

Aí, meus caros, a vida é sábia...meu primeiro namorado era um baita de um pão-duro. Ganhava seis vezes o meu salário da época e nós dividíamos tudo! No meu primeiro aniversário que passamos juntos, ele não me deu presente. Isso porque ele não conhecia a minha mãe e o "mantra". Fiquei chateada. Não pelo valor do presente, mas pela falta de sentimento...Ele não deu sequer um cartão...mas o meu discurso continuava: se estou com Ele, não é por cauda do dinheiro. Eu não dependo financeiramente de homem!

No primeiro Natal, ele me mandou um cartão...pela internet...é isso mesmo! Aqueles gratuitos...tinha até animação imitando neve caindo....sensacional! E meu discurso continuava...Outros aniversários passaram...e nada...em um outro Natal, ele me deu um panetone! Sério,um PANETONE, comprado em supermercado!!! No ano seguinte ele me deu DOIS PANETONES!!! Quando eu cheguei em casa meu pai disse: "Agora sim, Filha! Você é realmente importante pra ele! Dois Panetones!!!"

Anos depois, aconteceu o episódio do PLUTO...

São histórias que parecem brincadeira e divertem meus amigos na mesa de bar, mas o fato é que elas me levaram a uma série de reflexões quanto ao que desejo pra mim. O que teria me levado a atrair homens que me dão a importância de um impessoal panetone, ou de um infantil PLUTO?

A resposta eu já encontrei, aprendi a relativizar o "mantra", e espero nunca mais repetir o padrão!

A.D.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Tem dia que...



Tem dia que há muito a dizer

Tem dia que você se cala

Tem dia que amar te faz bem

Tem dia que o amor te faz mal

Tem dia que você quer um conselho

Tem dia que você quer um abraço

Tem dia que você não quer nada

Tem dia que você está feliz

Tem dias bons...

Tem dia que você acorda pra salvar o mundo

Tem dia que você sorri

Tem dia que você quer socorro

Tem dia que você quer muita gente ao redor

Tem dia que você não quer ver ninguém

Tem dia que você quer um campo

Tem dia que você quer asfalto

Tem os dias pra lembrar

Tem os dias pra esquecer

Tem dia que dói...

Tem dia que você odeia alguém

Tem dia que alguém te machuca

Tem dia que você machuca alguém

Tem dia que não passa

E tem dia que nunca chega

@rosannats

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Quando bate a saudade...



Engraçado como às vezes pensamos que as coisas continuarão do jeito que estão e nos iludimos com um falso “para sempre”, mesmo sabendo que ele não existe.

Podemos pensar que o emprego atual será para o resto da vida, mas ocorre uma reviravolta e muda o rumo da nossa carreira.

Acreditamos em amizade eterna e sem perceber aqueles amigos que antes eram inseparáveis, já não tem mais contato.

Queremos morar até o fim de nossa vida em determinado lugar, porém devido a acontecimentos inesperados nos vemos obrigados a nos mudar e deixar para trás aquilo que, de alguma forma, fazia parte de nós.

Ao conhecermos aquela pessoa especial podemos pensar que ficaremos com ela para sempre, até que brigas, desentendimentos e mudanças no sentimento fazem com que aquela pessoa já não pareça mais tão perfeita como pensávamos.

Familiares e amigos que repentinamente, ou não, deixam esse mundo e levam consigo uma parte de nós que jamais poderemos recuperar, somente podemos aprender a lidar com o vazio que foi deixado.

E o que nos resta?

SAUDADES...

Saudades da infância... Quando o mundo parecia perfeito e as pessoas inocentes e inofensivas.

Saudades das amizades que vieram e se foram deixando boas lembranças ou cicatrizes... Às vezes ambos.

Saudades daquelas pessoas queridas que já não estão mais entre nós.

Saudades da sensação de ter tudo sob controle que vivenciamos diante uma conquista, onde tudo parece se encaixar perfeitamente...

É a saudade das coisas que não voltam mais... A saudade que não há solução...

Porém, de qualquer forma, a vida segue... E a vida é boa, MUITO boa...

Por isso temos que aproveitar as coisas que temos no presente e as pessoas que estão conosco agora para depois não nos arrependermos de nada e não ficarmos com aquele sentimento de que poderíamos ter feito mais ou que deveríamos ter dado mais valor quando algo ou alguém estava em nossa vida...

Marcella

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Mimimis privados



Queria um texto daqueles bem cafonas que só gente apaixonada é capaz de escrever, sabe? Essa gente que não tem medo de ser feliz, essa gente que chora ouvindo música e assistindo novela, essa gente que perde a fome e fica o tempo todo rindo sozinha feito boba. É que hoje eu tô mulherzinha, minha gente, e vocês vão ter que me aguentar.

Sou tão saudosista que sinto saudade de estar apaixonada, faz muuuuito tempo desde a última vez... Tenho saudade do friozinho na barriga que tira a fome, saudade de não ter medo de nada, daquele otimismo irritante que só gente apaixonada tem. Saudade de ver o meu mundo caindo e pensar: “Tá tudo bem, tudo se ajeita!”.  Saudade de ver o lado bom das coisas no matter what, porque quando a gente ta feliz tudo dá certo, já reparou? E se não dá, a gente inventa um jeito, passa batido, sem dramas, as coisas fluem, barquinho solto na ventania...

As pessoas estão perdendo a sensibilidade, as pessoas estão perdendo o respeito. É tudo tão descartável, as relações tão superficiais. Gente com medo de se envolver, justificando serem fortes. Existe pessoa mais fraca do que aquela que não tem coragem de dar a cara a tapa? Eu acho os homens corajosos, os homens apaixonados e de atitude tão mais interessantes! Pensando bem, faz tempo que não me deparo com um destes.

Alguns dos meus defeitos – eu entro de cabeça em tudo o que eu faço, eu sou 8 ou 80, eu sou intensa, verdadeira (até demais), me perco nos joguinhos, não nasci pra isso, fico toda atrapalhada, sou preto no branco, sou desajeitada, sou transparente. Acho que nasci na época errada, aliás não tenho dúvida disso.

Da última vez a coisa foi tão feia que eu jurei nunca mais! E eu minto também, porque tenho certeza que quando aparecer, vou cair como um patinho de novo e aí quando eu já estiver envolvida, já era, a coisa vai desandar!

E quer saber, eu sou corajosa e vou parar de escrever porque perdi a inspiração. Nesse exato momento uma amiga acaba de me contar que tem um cara fazendo o maior drama, pois não sabe se fica ou não com ela... (detalhe: ELES NUNCA NEM SE BEIJARAM!) e isso me brocha!

Chega por hoje, semana que vem tem mais! Quanto aos homens, vai uma dica: vocês precisam parar de ser tão complicados. Obrigada!

@analicebm

Jantar Dançante



Na última sexta-feira, recebi um email de uma amiga me convidando para um “Jantar Dançante” em comemoração aos dez anos de formatura do curso de Direito. O mesmo email estendia o convite aos maridos, esposas, namorados, noivos, filhos, etc.

Minha primeira reação: UAUUUUU!!!! DEZZZZZ ANOS!!!! Caramba... o tempo passou mesmo!!! Tudo bem que eu já tinha reparado nisso, especialmente nos quilos a mais que a balança insiste em apontar, nos cabelos brancos, nas rugas perto dos olhos, na textura da pele... sim, amigos, muita coisa mudou.

Eu confesso que não tinha parado pra pensar muito nesse lance de dez anos de formatura, mas depois do convite parece que “realizei” a informação e estou “ruminando” o assunto desde então...

Pois é, quando ingressei no curso de Direito, eu tinha uma visão um pouco romântica da profissão. Com o passar de uma década, perdi um pouco do romantismo, mas isso é assunto para um outro post...

Resolvi escrever este texto sob a ótica da minha vida pessoal porque foi exatamente aí que a minha inquietude encontrou guarida.

Quando eu era mais jovem, por volta dos meus vinte anos, fiz planos. Natural. Sabe aquele lance de querer plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho? Pois bem, além destas três metas, imaginei que eu iria terminar a faculdade, cursar pós graduação, ter um bom emprego, casar, e, depois de dez anos de formada, imaginei que minhas preocupações seriam com a educação dos meus filhos.

Dez anos se passaram e eu posso dizer a vocês que concretizei alguns planos, mas nem todos. E não na ordem que planejei. A árvore eu plantei. Alguns homens importantes passaram na minha vida, mas não me casei. Também não tive filhos. O emprego bom demorou, mas veio. Algumas coisas excelentes, que não estavam nos meus planos, também acabaram acontecendo.

Durante esses dois dias de reflexão estou chegando a conclusão de que a formatura representou um marco importante na minha vida. Fato. Depois dela, amadureci profissionalmente e pessoalmente.

Não me importa muito que eu ainda não tenha realizado tudo que eu sempre sonhei. Tenho ainda muita coisa pra fazer e hoje meus desejos também aumentaram. Os “quereres” antigos, ainda não concretizados, ganharam outra roupagem. Estão mais refinados...

O mais importante é que continuo esperançosa. Mesmo com alguns anos a mais, uma suposta maturidade, continuo caindo, levantando, tropeçando, dando um passo para o lado...mas o foco é seguir adiante. Sempre em frente.

Ah, e estou animadíssima para o Jantar Dançante! Certeza que será excelente reencontrar os bons e velhos amigos!

A.D.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Casal sem-noção

Ahh o amor! Nada mais bonito do que um casal apaixonado, o brilho nos olhos, o sorriso estampado no rosto e o suspiro ao avistar a pessoa amada...

Pena que nem tudo é flores!

Sabe aquele casal sem noção que pensa que está sozinho no mundo?

Pois é...

Eu não tenho nada contra algumas demonstrações públicas de afeto: segurar na mão, dar um beijinho aqui, outro ali, andar abraçadinho e tal.

Agora quando o casal entra numa pegada louca em público, eu fico bege!

Pode ser no metrô, no parque, no mercado, no shopping, no cinema, na faculdade... Pessoas, beijem com moderação, deixem o vuco-vuco pra quando estiverem entre 4 paredes, por favor!

O casal começa com um selinho aí pensamos: Que lindos! Deus abençoe!

Ai rola um princípio de beijo de língua: Ok, ok, é o amor!

Beijo de novela: Casal sem noção à vista, vergonha alheia!

Beijo com pegada: TIREEEEM AS CRIANÇAS DA SALA! A cena é inapropriada para menores de 18 anos!

Ai você que, por falta de opção, encontra-se perto do casal fica com aquela cara de socorro porque, dependendo da ocasião, não tem pra onde correr!

Conforme a pegada louca se intensifica por desespero você tenta tapar os olhos das crianças e dos idosos mais próximos... Em vão! Todos já estão boquiabertos e horrorizados!

O casal já não está mais entre nós... Não pense que é porque foram embora, mas é porque eles estão em transe devido ao ritual do acasalamento em curso e nem percebem o que se passa ao redor. Enquanto isso, as pessoas em volta ficam bufando, balançando a cabeça, dando aquele tapa na testa com cara de que horror!

E o casal lá, achando que está fazendo bonito e ainda quem está por perto tem direito ao som de SMACK! BLECK! CHUAH! XEREGDET!

Eu tenho nojinho!

Casais sem noção dêem uma maneirada! POR FAVOR!

Marcella

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

ODEIO HOMEM-BUNDA



Gente, nesses anos e anos no mercado (=solteira) já passei por cada situação que até Deus duvida...e quanto mais eu rezo, mais HOMENS-BUNDA aparecem na minha vida...

Um HOMEM-BUNDA é facilmente identificado logo no primeiro encontro. Vejam só: a maioria dos homens te convida pra jantar em um primeiro encontro, certo? Certo. Até aí, tudo ótimo, adoro homens que apreciem boa gastronomia, uma boa bebida, uma boa conversa...o problema surge quando ele resolve te comunicar que está sem carro....e pede para você encontrá-lo no restaurante...ou ainda, se ele vai te buscar em casa, vem com aquela clássica pergunta? E aí, onde vamos?

Sem carro? Encontrar no restaurante? Onde vamos? Onde iríamos, não é? A minha vontade é de sair correndo naquele mesmo instante...Costumo brincar com as minhas amigas que adoramos homens do estilo “DESCE”!!!! Homens que te ligam e simplesmente dizem: “desce do seu apartamento que estou aqui embaixo te esperando para uma noite incrível!” Não é o máximo, gente? ATITUDE É TUDO NESTA VIDA!

E o cara que te convida para jantar, vai te buscar em casa e te leva em um restaurante do tipo rodízio...NADA MAIS CAFONA e BROXANTE para um primeiro encontro!!!! O restaurante é todo acesso, os garçons ficam apostando corrida com os pratos nas mãos e não deixam vocês engatarem um único assunto porque já tratam de enfiar um prato de comida na sua fuça...

Durante o encontro, homens, por favor, NÃO FALEM do seu carro esporte último modelo porque não entendemos nada de carro e isso não nos impressiona. Pelos mesmos motivos, não fale sobre a sua conta bancária e sobre a prestação do seu apartamento. Principalmente, jamais fale SOBRE SUA EX. Não queremos saber. ACEITE ISSO.

E na hora de pagar a conta? Meus amigos homens, por favor: em um primeiro encontro PAGUEM A CONTA! Se você não tem dinheiro para levar uma mulher para jantar em um restaurante caro, da moda, não tem problema. É até melhor você procurar uma alternativa, com preço mais razoável, um restaurante com poucas pessoas, pouca luz, comida bem feita, mas, por favor, PAGUEM A CONTA! É um sinal de gentileza e cavalheirismo que as mulheres apreciam! Não pelo dinheiro, mas por transmitir o recado de que a noite foi agradável e que aquela mulher é importante para você.

Na hora de levar a mulher em casa, de volta do primeiro encontro, por favor, SOLTEM O CINTO de segurança quando chegar ao destino! Se a mulher aceitou jantar com você e você não demonstrou ser um HOMEM-BUNDA, é beeem provável que ela quer algo a mais. É uma espécie de código: se o cara solta o cinto, ele quer te pegar...se ele não solta o cinto, significa que o encontro não foi legal e ele não quer mais te ver de novo. Por isso, homens, fiquem espertos!

Depois que o namoro engata, por favor, homens, comecem a treinar a expressão dos seus sentimentos! Adoramos ouvir que vocês nos AMAM e o quanto somos importantes para vocês. É fácil, treinem em casa: CONTRAIAM O DIAFRAGMA, ARTICULEM A LÍNGUA E SIMPLESMENTE ABRAM A BOCA!!! Tenho certeza que as palavras sairão!!!

Toda noite eu rezo para que os HOMENS-BUNDA saiam da minha vida!!! Só isso que eu peço...AMÉM!

A.D.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Isto me irrita MUITO!



Este post é em homenagem a todos aqueles que, como eu, merecem ir para o Céu. Por quê? Pelo simples fato de serem pacientes, educados, cheirosos e o principal: sair sem nenhum homicídio nas costas após alguns minutos (ou horas) em um coletivo!

Funciona assim, você acorda feliz e bem-humorada após de 4 longas horas de sono super restaurador, tipo assim, super descansada, visualizou? Tem um dia maravilhoso no trabalho, sem imprevistos, sem solicitações urgentes para ontem, sem gente chata nem estressada. Certo? Haha, claro que é assim, né?! Bom, o dia acaba, seu pé está em carne viva dentro daquele sapato lindo e caro e tudo o que você quer é chegar em casa. Sã e salva.

Antes de sair você lamenta não ter comprado um carro só seu ainda, estufa o peito, anda com elegância e parte pra luta! Mas por mais que você tenha boa vontade, são muitas as razões para desejar esfolar o ser humano ao lado.

Vamos lá! As “mais mais” da lista. Pesquisas apontam que se tivesse hashtag estaria nos trends do twitter.

Gente, me diz quem foi que inventou os malditos celulares que tocam músicas sem precisar conectar o fone? Me diz, me diz? Pra mim as coisas funcionam assim: “Não sabe brincar, não brinca!”. Tenho vontade de esbarrar sem querer e derrubar o brinquedinho, e assim... sem querer pisar com o salto e quebrar em pedacinhos, sabe? Assim, por acidente mesmo! Essas pessoas não têm noção de horário, de gosto musical, nem o menor pudor [presta atenção nas letras das músicas]. Não sei qual é o tipo me irrita mais: aquele que deixa a música alta, mas esconde o celular e finge que não é com ele o detentor de tanto mal gosto [aí, se você tiver um lapso de coragem, não sabe a quem matar], ou aquele que se exibe como um pavão, canta junto, batuca – se for pagode ou solta aqueles gritinhos lindos de Tathy quebra barraco – se for funk, enfim, se estiver com amigos então... sai de perto! Uma gritaria total.

Dias de chuva é melhor ainda. Os carros sempre optam por passar nas possas de água. Mega refrescante, adoro! Bom, nestes dias o trânsito é ainda mais cruel e todos querem entrar no mesmo “busão” [aí que deprimente]. Bom, lá dentro rola de tudo, com ou sem chuva. Tem aqueles folgados, você dá licença para a pessoa passar e ela fica no seu lugar. Tem os sem noção, que ficam com as mochilas nas costas. Tem os tarados, que tentam se aproveitar da situação e sempre finge que não é com eles se você se defende [já ouvi cada história!]. Tem as barraqueiras de plantão, buscam briga por nada, chega a ser hilário se você prestar bem atenção, uma vez tinha uma me empurrando, querendo que eu falasse algo, mas eu estava empolgada demais num blog pra dar atenção pra ela... e não é que ela foi irritar outra pessoa até que conseguiu discutir?! Aff... vergonhoso! Mas em dias de chuva o que mais irrita mesmo é o guarda-chuva molhado, pingando e molhando tudo e todos.

Aqui eu abro um parênteses, já percebeu que dá facilmente para perceber se você entrou no ônibus errado? Cada linha tem um público frequentador específico, uns mais civilizados, outros menos, uns mais cheirosos, outros bem menos. Por exemplo, você sabe se entrou na linha verde, azul ou vermelha do metrô. Começa a notar... Fecha parênteses.

Metrô e trem têm suas particularidades também, me irrita muito aquelas pessoas que pegam distância e impulso pra entrar. Estão vendo que nem oxigênio cabe mais, mas eles acham que é que nem coração de mãe.

Me pergunto se sei se o povo já acostumou a andar apertado ou se são espaçosos mesmo. Simplesmente detesto os que ficam próximos demais, sejam em pé grudados desnecessariamente e com o braço no seu rosto, ou sentados os as pernas abertas [ou melhor, escancaradas]. Gente perto demais... Não!

E #PELAMORDIDEUS por que precisam usar regatas? Eca! Que nojo!!!

Assim, uma boa dica para manter a sanidade mental e emocional, é optar por ser antissocial na medida certa. Eu escuto música enquanto leio algo na internet, se eu estiver acompanhada, gosto de conversar, assim o tempo passa rápido e nem sinto a viagem, se estiver sentada leio alguma coisa. E o mais importante: imaginar que esta é só mais uma provação pra você se tornar um ser humano melhor, mais paciente, mais tolerante [hum... acho que este consolo não colou].

Que inveja de que usa o transporte público de SP, por opção e não por falta de opção.

Beijos!

@rosannats