quinta-feira, 30 de junho de 2011

Crônica de várias pessoas

Este texto foi sofrido, puxado, escrito a quatro mãos. Gostei do resultado final, mas ficou um gosto amargo na boca. Até agora não sei se o texto tem final feliz ou não...

Lê aí, reflete no final de semana e diz o que achou? Ajuda a tia!

That's all! Miranda!

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Com a mente cheia dos mais estranhos pensamentos e o coração dos sentimentos mais angustiantes ela tem passado os seus dias, talvez meses,  muitos meses se perguntando: “onde foi que eu errei?”

Ela não sabe a resposta. Levanta a cabeça. Volta no tempo, tentando descobrir quando foi que as coisas fugiram do seu controle, o exato momento em que tudo começou a sair diferente do planejado.

Talvez tenha feito as escolhas erradas no passado, porque não fazia sentido, todos os seus amigos, as pessoas com quem se formara e que conviveram com ela por tantos anos em fases diferentes, todas elas, sem exceção eram muito bem sucedidas, pareciam ter chegado onde queriam, cada uma do seu jeito, mas estavam lá seguras, com suas carreiras profissionais muito bem encaminhadas. Ao menos ela via isto, se bem que nunca fora muito boa em ler nas entrelinhas.

O raciocínio era simples: fizeram as escolhas corretas, trabalharam e agora estavam colhendo o que plantaram. Mas ela também sempre trabalhou e estava tudo indo “as mil maravilhas”, os ciclos todos sendo completados como mandava o figurino e de repente tudo mudou, a vida foi tomando um rumo diferente do que ela gostaria, diferente do que fora planejado.

“Talvez não deveria ter aceito aquela oportunidade...”, mas parecia tão sensato na época, afinal, era o que ela queria, a proposta era boa, ela quis mudar, tinha ambições, sonhos, muitas metas... Seus olhos ficam marejados...

“Deveria ter ficado onde estava!” sempre vem esse pensamento e ela tenta desviar; “É pior pensar assim, o que está feito, está feito!” Mas se sente culpada, uma eterna sensação de inadequação ronda seus dias, deveria ter continuado lá, pois se tivesse sido assim, as coisas teriam dado certo, ela estaria ótima, a vida estaria encaminhada como sempre quis.

Um completo caos, ela sente medo, como se estivesse caindo em um buraco que não tem fim, talvez uma montanha-russa, está à beira do desespero, odeia sentir culpa, odeia ter perdido o controle. Odeia. Ódio. Palavra forte que traz um gosto amargo à boca.

Sempre ouviu que a vida é feita de escolhas. E sempre se pergunta: “Será que a vida dá uma segunda chance pra quem fez a escolha errada?”. Ela espera que sim!

Ela olha para a janela e sorri. Hoje o céu está meio cinzento. Mas a esperança de dias coloridos em sua vida existem e são tão reais... quase palpáveis. Ela respira fundo e escreve no papel FIM. Não. Apaga. E escreve TO BE CONTINUED...

quarta-feira, 29 de junho de 2011

MEU AMIGO SUMIU PORQUE NAMORA

A primeira escrevedora (depois de mim, claro) retorna à casa. Estou com ódio pela ausência dela e penso em dar um GAME OVER na menina. Vocês decidem!

enquanto isto vai lendo o texto! MUITO BOM! mesmo! palavra de Miranda! VEM GENTE!

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Olá leitores e escrevedores! Estava com saudades! Claro, sei da minha ausência por aqui (e não acho isso legal :( )...mas vocês sabem: primeiro as prioridades (sim, o 4º ano de Direito não anda nada amistoso hahaha). Lá vai O texto de quinta. Leia direito, eu escrevi O texto, e não UM texto de quinta... Sutileza que faz tooooda a diferença.

Hahahahaha boa leitura!


Seu amigo anda ‘meio’ ausente da turma? Não te liga mais nem pra ir à missa? Quando você liga, ele fala bem rápido com você e às vezes nem atende o celular? Você insiste, até que desiste? E por fim, depois de muito tempo sem se falar vocês se encontram por acaso e ele esta ‘bem’ acompanhado e tem a cara de pau de falar: ‘Nossa, mas você sumiu!’?

Tá aí, seu amigo sumiu porque namora! Sim, é um fato incontestável! E pior, é recorrente!

Tenho pra mim que mais da metade dos amigos-recém-namorados acabam sumindo do convívio de deus próprios amigos, e pelos mais variados motivos:

1. Pode ser que a namorada (o) seja um c#^%ú e não goste da turma, o que faz com que seu amigo se afaste pra preservar o namoro;

2. Pode ser porque seu amigo é do tipo “grude” com a namorada, cultivando aquela relação nada saudável do tipo “nosso amor basta”;

3. Pode ser que seu amigo é principiante na arte do namoro, e ainda não sabe administrar bem o negócio, falta logística nele (nesse caso, o “problema” é mais fácil de curar);

4. Pode ser paixão avassaladora, caso grave! Aí você corre o risco de presenciar súbitos momentos de “idiotice” do seu amigo, que passa regredir no vocabulário, e a balbuciar palavras “afetivas demais”...conseqüência = VERGONHA ALHEIA! Talvez, aí seja você que queira distância desse casal “chiclete”;

. . .

1001 . Talvez o pior motivo dentre os milhares possíveis: seu amigo só dá migué... as piores desculpas pela sua ausência...afirmando cada vez mais que ele é um bocó no namoro! Essa dói na amizade!

E o que você, reles amigo, pode fazer? NADA!

Puts, e como é IRRITANTE (assim mesmo, com letras garrafais) perder o amigo pro namoro dele! É, você não vai conseguir abrir os olhos de ninguém que (iludidamente) se sente completo!

Aí você fica ali, na retaguarda... de braços abertos pra volta do amigo, volta esta que na maioria das vezes coincidirá com o fim do namoro dele (ai você, com aquela maldadezinha que lhe é nata, consola o amigo, e comemora por dentro o fim ‘daquele castigo’ hahahahaha).

E porque esta temática? Por que sinto falta de (vários) amigos e amigas que evaporaram, tomaram chá de sumiço porque começaram a namorar! Mas confesso: EU JÁ FUI UMA AMIGA QUE SUMIU PORQUE NAMORAVA! E não há nada pior!

No começo, tudo são flores, e você acha que abrir mão de ‘algumas’ coisas não vai doer, ao contrário, vai reafirmar esse amor imaculado entre dois seres que são capazes de renunciar pelo outro! BALELA!

E no fundo, sabemos da nossa falta com o outro! Mas, a ilusão do “eterno” nos faz errar...e quando levamos aquele chacoalhão da vida, acordamos e nos sentimos verdadeiras cartas fora do baralho; sem namorado, sem amigos...

E em muitas vezes, esse sentimento de solidão e falta de amigos, os quais de forma consciente (ou não), não soubemos cultivar, faz com que nos contentamos com as ‘migalhas’ de um relacionamento fracassado e falido -> resultado de um falso-amor egoísta e, talvez, unilateral.

Porém os de verdade estarão lá! Esperando, de certa forma... e quando você estiver recuperada ‘do fim’ ele vai soltar o engasgado: “eu te avisei!”.

Resumo da ópera: você pode ser o amigo-sumido, ou o amigo-abandonado... pense sobre isto! O que vem de novo tem que vir pra somar, não pra subtrair! E como diz minha sabia mãe: “Cuidado! Quem muito abaixa, mostra a bunda!” ENTENDEU? E aos namorados ‘pé-no-saco’ que ‘acabaram com sua amizade: Vão pra PQP (ponte que partiu)!!! Com muita classe e finesse, é claro!

Tamara

terça-feira, 28 de junho de 2011

Confiar e Arriscar

quarta-feira, meio de semana, aproveitamos para dar risadas com os textos da Marcella, certo? SURPRESA! A moça também sabe escrever sério...

Leiam e comentem...Digam o que acham ok? That´s all! Miranda

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ATENÇÃO! Senhoras e senhores, apertem os cintos...

Acontecimento inédito...

Pasmem... Falarei sério! Repito... Falarei sério!

 

CONFIAR E ARRISCAR

 

Às vezes quero saber o que as outras pessoas estão pensando... Isso já aconteceu com vocês?


Sabe quando você está conversando com alguém e percebe ao olhar nos olhos da pessoa que tem alguma coisa passando pela mente dela, mas que ela não te falou?


Queria ler os pensamentos... Porém, parando pra analisar é melhor não!


Cada um é dono do que pensa e se pudéssemos saber TUDO o que passa na mente das pessoas eu duvido muito que existiriam relacionamentos... Não só amorosos como também amizades.


É inevitável! Em algum momento vai passar algo pela sua cabeça que se outra pessoa souber é provável que não queira mais falar com você.


E não adianta falar que isso só aconteceria caso a pessoa fosse maldosa, porque não é assim não! Até aquelas pessoas que distribuem bondade pensam em coisas que não agradariam a todos... Bem vindos à realidade!


Acho que principalmente em relacionamentos amorosos temos vontade de saber o que o outro pensa, queremos saber se a outra pessoa realmente gosta da gente, porque falar é muito fácil e falar que gosta não significa que é verdade!


Sabe aquela vontade de saber o que a pessoa sente? O pior é quando a pessoa não fala nada... Aí você fica naquela angústia de não saber o que se passa!


A pessoa é super atenciosa, conversa bastante com você, algumas atitudes dão a entender que a pessoa sente algo mais por você, mas ela não expressa isso em palavras... E a dúvida é algo que corrói, destrói e leva à insanidade!


O que fazer?


O que para muitas pessoas [eu sou uma delas] é muito difícil: confiar e arriscar.


Mesmo sem saber ao certo o que a pessoa sente por você, às vezes devemos confiar e arriscar para descobrir aonde irá chegar. Pode ter um final ruim, mas também pode ser maravilhoso. Confesso que às vezes por medo da decepção ou mesmo de sofrer acabo me afastando e sei que não deveria porque posso perder ótimas oportunidades ao fazer isso... Mas só o tempo será capaz de trazer mudanças, mas sim... Eu estou disposta a mudar e a me arriscar, porque a vida é única e devemos aproveitar ao máximo.


Eu quero mais, não quero somente existir... Eu não vou me contentar com o mínimo... It’s not enough!


Quero viver e aproveitar cada segundo, porque só vivemos UMA VEZ!


Um brinde à vida!


Marcella

domingo, 26 de junho de 2011

Particular (i)maturidade amorosa

Gente, escrevedora nova. Está ainda em testes, e vocês decidem se ela fica ou não. A julgar pelo texto, por mim, tá contratada sem passar por estágio!

VEM GENTE! Uma ótima semana! Miranda

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Muito prazer, meu nome é...não importa...tenho uma profissão e trabalho considerados “conservadores e de sucesso”, tenho mais de trinta anos e tenho uma “vida” que caminha na santa paz, como o planejado. Digo tenho porque esta não é a pessoa que sou. Esta é a pessoa que represento. E muito bem.

Pois é, a vida vai muito bem desde que eu consiga manter o controle das situações. Naquilo que depende somente do meu esforço eu aprendi, depois de algumas cabeçadas, a traçar metas, planejar ações e colocá-las em prática. O resultado de cada ação pode não ser exatamente aquilo que planejo, mas no final o saldo é sempre positivo.

Mas o tema aqui é para falar sobre como eu, supostamente “madura e resolvida”, lido com relacionamentos amorosos depois dos trinta anos...mais precisamente para analisar o motivo pelo qual a minha idade cronológica está avançando, rapidamente, de maneira inversamente proporcional às minhas relações amorosas. Minha terapeuta tenta me convencer que me tornei mais seletiva.

Então...então....sempre que eu começo a frase com “então” é porque perdi o controle da situação... Bom, então, com esse meu perfil “controlador”, “objetivo” e “prático” eu não preciso dizer que as coisas se tornam bem complicadas no campo amoroso.

Não adianta adotar a receita traçar-metas-planejar-ações-e-colocálas-em-prática para os relacionamentos amorosos. (In)felizmente.

Imaginem um “plano de negócios” para atrair um homem interessante, com uma receita perfeita (aquela possível de se comprar na prateleira de livros de auto-ajuda). Certamente, depois de colocá-lo em prática, um homem inteligente, bonito, cheiroso, bom papo, mais velho, mais alto, com uma posição social igual ou melhor do que a sua, poderá se tornar seu namorado. Vocês viverão um relacionamento maduro, com muito carinho, compreensão, e, principalmente, com muitas trocas. Aprendi isso na terapia e gostei: agora estou pregando que relacionamentos amorosos precisam de TROCAS: doar e receber.

Simples, não? Nem tanto...principalmente quando o homem interessante está bem pertinho de você, no seu ambiente “controlado”, ou em qualquer situação na qual, “socialmente” falando, um de vocês representa uma ameaça às mediocridades inventadas (= padrões ditos sociais).

Confesso: não consigo lidar com isso! Simples assim. É horrível admitir isso, mas realmente me incomodo com as tais mediocridades inventadas. É o meu lado racional/controlador/preconceituoso falando mais alto do que o emocional...não sei explicar: simplesmente travo.

Quem me conhece como eu SOU, sabe que sou INTENSA. Feliz, eu vazo de felicidade. Triste, eu vazo de tristeza. Apaixonada, vazo de alegria e paixão. Sinto uma queimação no estômago...na verdade, não é no estômago, é na boca do estômago. Uma quentura que sobe para a garganta e causa uma palpitação no coração.

Imediatamente após identificar essa “queimação” parece que fico cega, burra e boba. Típica leitora de revistas para adolescentes: comodevoagirdiantedessasituação? Ligoounãoligo? Vouparecerridículaseeumanifestarmeuinteresse? Cabeounãocabetomarainiciativa? Seráqueestouincomodando? Seráqueelemequermesmo?

Fico enfurecida com a minha opção pelo racional. Mas é assim que venho agindo...tudo bem que ODEIO perder o controle da situação. ODEIO me sentir impotente para resolver essas questões amorosas. E mais: ODEIO esperar para que as coisas se resolvam.

Por outro lado, ADORO estar apaixonada. ADORO me sentir mais bonita. ADORO a idéia mágica do encontro entre duas pessoas que possam se amar incondicionalmente. E, principalmente, AMO a idéia de poder construir minha família ao lado do homem que for resultado deste encontro.

Confuso? Acho que no fundo o que me falta é coragem. Coragem para assumir meus desejos e deixar de lado um pouco a racionalidade.

Muito prazer, sou assim: INTENSA, com a minha particular (i)maturidade amorosa.

A.D.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O irresistível charme da insanidade




Uma amiga me sugeriu esse nada-fácil-tema! Fui dar uma pesquisada na internet para ver se encontrava inspiração e descobri que é o título de um livro do Ricardo Kelmer que, com toda certeza, eu vou ler!

O livro é uma historia de amor que fala sobre almas gêmeas, vidas passadas, dejavus e apesar de ultimamente não estar muito para histórias de amor, não pude deixar de pensar/divagar sobre o assunto.

Acho que pelo menos uma vez na vida as pessoas precisam se apaixonar. Sempre tive isso em mente e como a gente atrai o que transmite, assim foi... já fui loucamente apaixonada por um cara que não tinha nada a ver comigo (e fiquei com ele por anos a fio)! O amor realmente é cego... e no meu caso:  cego, surdo e mudo.

Sabe quando a gente encontra uma pessoa e parece que conhece essa pessoa de outras vidas e tem consciência que o certo seria se afastar, mas por mais que a gente tente não consegue e acha que vai morrer só com a vaga possibilidade disso acontecer? Pois bem...

Eu sentia isso o tempo todo e na minha cabecinha louca a gente se conhecia de outras vidas e era tudo como em um conto de fadas (alias, tem que ver isso aí viu... não faz bem pra cabeça das pobres crianças essas historias de cavalo branco e príncipe encantado) Só que eu não tinha nada de Bela Adormecida e muito menos ele de Príncipe Encantado, aí já viu, né...

Neste “irresistível charme da insanidade” eu fiquei entorpecida (gente, que palavra é essa?) por aquela grande mistura de sentimentos insanos que envolviam a nossa relação nada convencional, diga-se de passagem, já que éramos completamente diferentes e discordávamos em quase todas na maioria das questões.

Apesar de continuar achando a coisa mais linda do mundo esse negócio de encontrar a alma gêmea (que pode ser até um amigo, mas se formos falar sobre isso agora, vai virar um livro...) e não ser nem um pouquinho racional em relação aos assuntos do coração, hoje em dia acho sensato, necessário e imprescindível: PONDERAR!Antes tarde do que nunca, não é mesmo?!?!

E pra finalizar, me lembrei de duas frases do Caio (Fernando Abreu), que eu AMO:

“As mais nobres paixões são também as mais cadelas” e

“Dessa vez era um amor mais realista e não romântico: era um amor de quem já sofreu por amor."

É o que tem pra hoje minha gente! Bom final de semana!

Analice

quarta-feira, 22 de junho de 2011

aos 45 do segundo tempo...

E ai que ficamos sem texto para esta quinta de feriadão. Ótimo,  por que um texto é algo psicografado né? Você senta, pensa em algo e começa a digitar loucamente, certo? Errado, muito errado. Então pensei: sobre o que escrever? Olho para os lados e me vejo na minha sala, na minha casinha amada (AMO MINHA CASA) e um copo de coca-cola zero meio cheio ao meu lado. Meio cheio, não meio vazio. Sim, são coisas distintas.

A TV estava ligada no jogo, sem som. Aprendi a ver jogos de futebol sem som graças ao Galvão. Ahhh Galvão. Todos falam dele e ele mora em Mônaco. Deve estar preocupadíssimo conosco.

E eis que me veio uma idéia: o Santos acaba de ganhar a Libertadores (acho que é isto) e toooodos comemoram. Até os não santistas. Parabéns ao Santos. Parabéns aos jogadores, que ficarão um pouco mais milionários e provavelmente um bocado menos humildes. E para nós, o que muda? Bom, a sensação de vitória para os que vestem a camisa dura alguns dias, ou enquanto a cerveja não acabar. Depois é voltar para a vidinha. Ordinária ou não.

Ah sim, o tema para este texto: Pelé desceu para o campo abraçando todos os jogadores. E um comentarista (não o Galvão, outro que não sei o nome) fica falando do "maior jogador da estória", do "maior isto", do "maior aquilo". Que o outro time não sabe perder, que foi quebrado um jejum de sei lá quantos anos...

Olha, é a MINHA opinião, e ninguém é obrigado a concordar com ela, mas acho uma tremenda de uma perda de tempo discutir quem é melhor: Pelé ou Maradona? Romeu e Julieta ou sorvete de creme? Feijoada ou churrasco? Buenos Aires ou Rio de Janeiro? Brasileiro ou Argentino? (...) Vou parar que está me dando sono...

Já disse em outros textos  que detesto discussões que terminam e nada mudou. Tenho como princípio de vida para estes momentos: eu concordo com o que for que a pessoa estiver dizendo só para me ver livre do assunto. E da pessoa. Geralmente funciona, e se a pessoa não se toca eu apelo; só não revelo meus meios para o feitiço não se virar contra o feiticeiro.

O que eu acho? Não importa. E acho meio estranho fincar o pé em escolhas perpétuas. Eu mudo sabe? Minhas escolhas então mudam comigo...

Não sei, o texto está sem sentido e aceito todas as críticas. Minha cabeça funciona bem mais rápido do que consigo processar ou digitar. Mas vocês nem perceberam e, para quem não tinha texto algum há exatos 12 minutos, cheguei até aqui, e levei você comigo.



 

 

 

 

 

 

 

Fica a dica do post as palavras da imagem acima. E para não te deixar no escuro dou uma opinião: acho que o melhor do mundo, hoje, é o Messi. E quando me falam do Pelé a primeira coisa que me vem à cabeça é a filha que ele teve (acho que Sandra era o nome dela) e que morreu lutando, mas sem o reconhecimento do pai. Agradeço o que ele fez pelo país, mas isto me diz muito mais a respeito dele para mim do que os gols marcados...

terça-feira, 21 de junho de 2011

Confio, até me provarem que não devo

Eu tenho aprendido que o que não me mata me torna mais forte (clichê, sim, eu sei, mas é verdade). Aprendi também que existem pessoas que querem o seu mal gratuitamente, sem nenhum motivo aparente; isso é delas, simplesmente são assim. E descobri que tem gente assim no caminho de todo mundo... inclusive no meu.

Hoje pensei em falar sobre elas. Não que mereçam algum ibope, é só para eu não esquecer de ficar mais esperta... e vai que tem mais gente por ai como eu né?

Não sejamos ingênuos, gente assim EXISTE (talvez só eu não sabia disso ainda), sempre tem um onde você menos espera. E querem te passar pra trás. E te dar rasteiras. Mas tudo feito por baixo dos panos, claro. Eles são falsos, são atores fantásticos, verdadeiros lobos em pele de coelhinhos (coelhos representam melhor, tão fofinhos e parecem inofensivos). Sem dúvida ganhariam o Oscar de melhor protagonista, já que atores principais jamais serão, por uma questão de caráter - eles não o tem em quantidade suficiente.

Se você não for esperto, ou um pouco mais vivido, pode até cair na deles. E na maioria das vezes você cai, porque, tenho que dar os créditos, esse povo se vende como ninguém. Acredito que ficariam ricos se usassem essa habilidade para o bem, ministrando cursos de marketing pessoal ou sei-lá-o-quê, mas são incapazes de fazer algo de bom para alguém que esteja a mais de 5 centímetros do espelho. Muito pelo contrário, se tiver a oportunidade de te usar como degrau, não se engane: eles não hesitarão em fazer isto!

Eles são egoístas. Egocêntricos. Não são capazes de chegar numa rodinha de colegas e simplesmente - como um ser humano normal - participar da conversa... NÃO! Gente desse tipo TEM que ser o assunto e desviar a atenção para eles próprios. Enfim, são um NOJO. Ah.. quase esqueço, se autodenominam SINCEROS, sempre falam "verdades" a respeito dos outros, dão conselhos e tudo mais, sempre embasados em sua enorrrrme sinceridade.

Sabe, ser verdadeiro é uma virtude básica. Detesto mentiras, e joguinhos, e falsidade. Mas é incrível como me sinto encurralada por gente desse tipo aí em cima, ainda não sei como reagir. Costumo me surpreender, pois não acostumei ainda: não sei se entro no jogo de falsidade (e já entrei algumas vezes), se me distancio somente, se vivo minha vida e ignoro... enfim, aceito sugestões!

Acredito que não TENHO mesmo que me acostumar com isso, nem me moldar, e nem achar algo normal (tudo sinônimo rs). O fato é que me sinto mais forte do que fui ontem, me abalo menos, me atingem cada vez menos. Acredito que devemos amar o próximo, independente de merecerem ou não... por isso estou tentando (entendeu? Tentando). Se quiserem continuar me fazendo mal, pelo menos fiz minha parte. Mas confesso: isso cansa! Olha, apesar de na hora eu morrer de raiva, não odeio essas pessoas, eu odeio as suas ações, prova disso é que sempre acho que não seriam capazes disso ou daquilo, até que elas mesmas me provam o contrário.

Um lado meu prefere acreditar que as pessoas têm jeito, por isso ainda me decepciono, e mesmo que esta seja mais ou menos a milionésima vez que isso acontece, eu sou besta e torço para que a pessoa não aprenda da pior maneira possível que a mentira, a falsidade e a traição têm vida própria e acaba com quem as pratica. Outro lado meu pensa que o que me consola é que a mentira não é perene (adoro usar essa palavra!), cedo ou tarde a máscara cai, e espero que seja cedo.



Vingativo pensar assim? Talvez, não sei... Justiça é a palavra certa.

Rosanna

domingo, 19 de junho de 2011

Segunda-feira, dia de dieta

Gente, segunda-feira de semana curta, tem que começar animado. Inclusive hoje é o dia oficial da dieta! Então vamos todos rir muito com o texto da Marcella. Leu Marcella aqui no Escrevedores já sabe: PARA TUDO E VAMOS DAR RISADA!

beijos gente, that's all! Miranda Oprah Priestley!

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Olho para o espelho e bate aquela insatisfação! Eu penso: creeeeedo, tô monstruosamente gorda! E não, não é só mais uma TPM! (texto já escrito, logo será postado viu!?!)

Sabe os velhos quilinhos a mais? Aqueles que parecem que vieram para ficar? Não eu não quero mais... Quero me livrar dos maledetos! E sem trapacear com aquela cinta do milagre instantâneo do Dr. Rey! Mas isto é difícil, muito difícil... só quem é gordo sabe.

Não só pelo fato de fazer dieta ser tenso, mas também porque eu convivo com eles – quilos extras - há tanto tempo que tenho até medo de me livrar deles e acabar presa por abandono de menores! A loka! Hahaha!

Em um belo dia tive uma idéia que me levou a surtos bipolares que duram até hoje. Decidi: vou ao endocrinologista! Uhuuuu! Projeto verão 2012 – Sarada do Bairro Ataca, abalando de biquíni na PG! (Praia Grande para os desavisados de plantão).

Aí eu chego no consultório, o Doutor com cara de poucos amigos faz aquelas perguntas de sempre para saber do histórico da família. Nada que assuste: infartos, hipertensão, obesidade mórbida, diabetes, insuficiência renal... Só coisa boa, sabe?

Ele chega à conclusão que eu preciso me cuidar porque se não, como diz tia Miranda, irei para Nosso Lar mais cedo.

Beleza, Doutor, manda essa dieta que eu vou arrasar! Sorriso de dente! (ainda estava empolgada)...

A dieta tem uma página inteira escrita, mas o que minha mente leu foi o seguinte:

PERMITIDO:

- Água à vontade

EVITAR:

- Comer

Ok, ok, não é assim, mas tá quase! E claro, fazer atividade física! Adoro, faço sempre... Levantamento de garfo e de copo, ginástica olímpica com direito a duplo twist carpado para entrar naquela calça jeans a vácuo - sabe quando você pula, se joga no chão, deita na cama, chama o SAMU, mas entra na calça e fica horas sem respirar profundamente com medo de acontecer um acidente, tipo rasgar a calça inteira? - e alongamento no metrô. Precisa de mais? Aff...

Enfim, faz 1 mês, 14 dias e 16h que estou na dieta! Às vezes aquela escapada básica porque ninguém é de ferro! Perdi 2,3kg, melhor que nada. Hum, pensando bem, talvez eu os tenha encontrado na massa do domingão seguida daquele chocolate esperto (suspiros).

E assim caminho... Se eu for grossa, mal humorada ou chorar do nada, podem ser diversos motivos ou só mais um dia estressante da dieta! Quem é gordo sabe do que estou falando!

Marcella 

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Se você não sabe para onde está indo, como sabe se chegou lá?

o texto de hoje é poético, com toda a dor e dúvida que isto traz implícito consigo. E não importa a idade, as perguntas são sempre as mesmas...

Este texto é especial, e por isto não terá imagem, terá trilha sonora. O título diz tudo!

beijos gente, e um ótimo final de semana...

that's all!

Miranda, a dona!

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E cá estou eu novamente! Dessa vez não sabia sobre o que escrever e a moça dona do blog, muito prestativa, me enviou algumas opções de tema, e eu - “Ai que droga, to numa fase horrível, não tenho inspiração pra ser engraçada ou falar de assuntos muito leves” – dentro de todos os assuntos sugeridos, decidi/me identifiquei com este: “como saber se cheguei lá, se não sei para onde eu estava indo?” (o mais profundo btw, estou nessa fase...)

Será que não estou muito nova pra ter midlife crisis? Eu não sei...só sei que é o seguinte...

Eu escuto tanta gente falando assim: “Nossa, desde criança eu queria ser médico ou advogado ou dentista” ou sei lá o que mais.....no meu caso, eu não me lembro de querer ser alguma coisa desde criança ou de ter nascido pra alguma coisa, sou mil e uma utilidades, fazer o que...

Vejam bem: na época do vestibular, eu dizia que queria fazer moda e há 10 anos atrás, isso não era lá muito convencional...e meus pais acabaram não concordando e eu acabei prestando vestibular para: direito, arquitetura, psicologia e publicidade. Como uma típica adolescente de 17 anos, apta a decidir o seu futuro!

Eu gostava daquelas brincadeiras de com quantos anos a gente vai casar e sempre respondia: ”Vou casar com 25 anos e ter 4 filhos”. Pois é, to com 31 (não acredito que divulguei a minha idade em rede nacional) e não casei, não tive nem um, quanto mais 4 filhos e ainda estou buscando o meu lugar ao sol, ou seja, não sei o que me faz realmente feliz, se é que alguém é feliz-completamente-profissionalmente-pessoalmente-falando, a não ser no facebook...

Eu adoro publicidade, de verdade, adoro mesmo...nem me incomodo de trabalhar feito uma alucinada, porque não me parece “obrigação”, é divertido...só que apenas isso que conta. Hoje tendo passado por uma experiência recente, no mínimo traumática, pra não falar outra coisa, vejo que não basta gostar ou ter vasto conhecimento sobre o assunto ou ser bacana, ética e blá blá blá....eu vejo que a vida não é fácil não, pelo menos a minha nunca foi e que os mauzinhos da novela EXISTEM SIM....e que talvez a gente tenha que passar por algumas situações a essa altura da vida e sendo muito otimista, agradecer por ter tido mais uma oportunidade/experiência que nos sirva de lição para o que ainda virá pela frente...

O melhor ou pior de tudo é que vejo que não estou sozinha e tem muita gente na mesma situação/fase/ciclo e quando escuto alguma menina de 18 anos dizendo: “ai meu deus, eu não sei o que fazer da minha vida, to desesperada!”, eu e toda a minha sapiência de 31 anos, pensamos: “você e a torcida do flamengo, minha filha...adolescente é um saco mesmo....”.

Acho que não existe receita de bolo, acho que cada um faz a sua historia, acho que o que a gente tem que passar é só nosso, acredito em livre arbítrio, em reencarnação, em provas e expiações, em ciclos, que o que a gente planta, a gente colhe e na frase mais piegas da face da terra: “Nada é por acaso” e talvez a gente não entenda na hora o porque de acontecerem determinadas situações ou os rumos ou mudanças de rumo da vida, mas acredito que uma hora tudo se encaixa e que a gente veio nessa vida pra aprender e a gente aprende todo dia...

Pergunta: “Eu sei pra onde eu estou indo?”. Resposta: “Se não sabe ate agora, é bom tratar de descobrir, FOCO MINHA FILHA, FOCO!”

P.S.: Fugi do tema....

P.S.1: O texto fez sentido gente?

Analice BM

quarta-feira, 15 de junho de 2011

ÓDIO MORTAL



Como dona do blog tenho algumas prerrogativas, e uma delas é editar e vetar os textos que eu não gosto considero inadequados. Pois bem, tem outras coisas também: posso exercer minha tirania com meus amados escrevedores, sugiro temas, tenhos surtos psicóticos e eles tem que me aturar... e tem um que usarei neste momento -> eu posso retirar o texto de alguém e colocar o meu. E isto sem ter que explicar o porquê disto (não contarei a todos que, na verdade, estava sem texto para esta quinta-feira). Então o texto desta quinta-feira é meu, e PRECISO DESABAFAR! Dizem que a raiva/ira motivam várias coisas... veremos se isto procede.

EU QUERO DESABAFAR SOBRE ALGO QUE CONSIDERO UM DOS MAIORES DESRESPEITOS QUE PODEM SER FEITOS A OUTRO SER HUMANO = chegar atrasado. Ou marcar algo e não ir, dar os canos. Ou deixar outra pessoa esperando e não avisar! BARALHO (é C no lugar do B, mas este blog tem elegância, mesmo espumando o cantinho da boca e engolindo - saliva - a seco), isto não dá! No meu mundo, não dá! Assim ó:

Minha mãe me criou (então posso, se quiser, jogar a culpa nela, e Freud ficaria feliz porque tuuudo é sempre culpa da mãe né?) falando: ninguém é obrigado a te esperar. Ok, aprendi a lição. Na carne! E minha irmã é assim também, então acho que mommy merece aplausos por esta tarefa bem cumprida. APLAUSOS GENTE! E ela dizia que se, na saída da escola, alguém se atrasasse, ela iria embora... Bom, não me lembro de ter atrasado, mas acho que era porque eu sabia que ela cumpriria a promessa. Também aprendi isto: ela (e eu) falamos a verdade! Ponto!

Então no meu mundinho este é um dos maiores desrespeitos que pode haver: não cumprir o horário previamente combinado. Gente, atrasar é normal, mas até para atrasar há que se ter elegância: não sei de etiqueta, mas deve haver um limite aceitável. Se este limite é 10, 15 minutos, olha, não tenho a menor idéia, mas acho que é FODA questão de bom senso se você for atrasar muito dar um jeito de avisar. Se quando o telefone público (orelhão) era MOVIDO A FICHA (sim, meus queridos... cartão é coisa da geração Y para a frente... na minha época era FICHA) a gente dava um jeito de avisar, e agora que todo mundo tem celular, ás vezes mais de um? "ah, tô sem crédito..." LIGA A COBRAR! Tem dó, manda sinal de fumaça, gritinho, mentaliza, SE VIRA, mas avisa... pelo bem da minha pressão que vai aos céus se fico esperando (sinal de putice, ja´aviso).

E médico que você marca hora, se programa para chegar no horário e o ser atrasa? Duas horas! Fazer o que? Mudar de médico? Por que continuará atrasando, e este aqui já tem todos os seus exames passados e seu histórico. E ai? O que fazer?

Ou então tem aqueles que simplesmente NÃO VÃO! Olha, não tenho palavras educadas para descrever/definir isto. A pessoa não tem competência para criar um álibi rápido? Sua imaginação está fraca para criar uma desculpa? FILHO, SEJA DIGNO! Diga A VERDADE: não quero ir! É melhor, mais honesto e causa menos stress...

"Ah, encontrei alguém pelo caminho..." MANDA A PESSOA PASTAR  Faça seu social outra hora, bem... Ou seja direta: minha amiga está me esperando e ela incorpora um exu violento se a gente atrasa. E saia correndo, a pessoa entenderá... "Já estou descendo", a pessoa diz quando você liga dizendo que está na esquina... E você chega lá, liga o pisca-alerta e fica uns bons 20 minutos rezando para não ser assaltada. Quando a pessoa chega ela diz: "nossa, demorei né?" ou então "faz tempo que você está esperando?" Fico em silêncio mentalizando meu abraço em uma árvore, senão juro que não respondo por mim...

Acho que é isto... Fica a dica para você: respeite o horário alheio. Estou mais calma agora... E que fique bem claro: se eu disser para você que é a última vez que te espero, saiba uma coisa importantíssima a meu respeito: eu não blefo! Não acredita? ME TESTA!

terça-feira, 14 de junho de 2011

UNIFORME DE INVERNO


Aaaah, o inverno! Estação do glamour! Pessoas mais elegantes... Desfile de casacos, cachecóis, blusas de lã, botas e muito mais... OU NÃO!


Não sei se sou só eu, mas de uns tempos para cá percebi uma tendência que eu particularmente não gosto! Para onde olho, eis o que vejo: calça jeans skinny 4 números menor que o ideal, blusinha com decote profundo e curta [para mostrar o peito que está previamente estrangulado com o sutiã de bojo e pra mostrar o piercing do umbigo com os 439 pinduricalhos], jaqueta [também menor que o ideal e extremamente curta] com capuz de plumas e para finalizar, a minha parte preferida: bota de camurça com salto plataforma 15cm [segundo um amigo gay: a bota quebra-pé].


Pra que mostrar tanta pele nesse frio? Para, gente! Eu sei que o mercado tá muito competitivo nos dias atuais, mas guarda pra você e para de assustar as criancinhas na rua! Rsrs!


Nada contra quem usa e gosta, mas pra mim não rola!


Ai a pessoa sai achando que tá abafando geral, rebola que é uma beleza, a comissão de frente chega cerca de 5 minutos antes do resto do corpo, escuto de longe o belengodengo do piercing e o andar do salto plataforma.


Sabe quando melhora? Quando chove!


Aí é glamour na certa! No desespero para não estragar a chapinha da semana passada [gente, tenho pavor de cabelo oleoso] a rebenta na inabilidade de sacar o guarda-chuva da bolsa coloca o lindo capuz de plumas, aí fica uma coisa de louco! Criatura das montanhas contra-ataca – Salve-se quem puder!


E a bota de camurça na chuva fica repleeeeta de pingos escuros... Vira tigresa! Uauuuuuu! Que sexy! Seduzindo moooonstro na certa!


Você que tem um desses itens e se arrepende amargamente, hoje é o dia para a prática do desapego! Vai lá, pega do armário! Vai na fé, sem medo de ser feliz! Por favor, não doe! Não dissemine essa doença que tem que acabar... Não jogue no lixo, vai que alguém acha, gosta e pega! Faz assim: QUEIMA PRA DAR PERDA TOTAL E NÃO TER MAIS VOLTA! E não se esquece de jogar as cinzas no mar pra evitar que renasça como Fênix, porque meu medo é que esses itens tenham vida própria. Hahaha!


Queridas, para vocês que gostam do look, mil perdões, foi somente um desabafo pessoal!


Eu até curto a jaquetinha com pluminhas desde que seja do tamanho certo, agora a combinação desses itens, não bem, não!


Marcella

quinta-feira, 9 de junho de 2011

MULHER DE FASES

E eis que chega sexta-feira. Com ela, um texto especial de uma especialista no assunto tratado. Ela anda meio borocoxô, mas aqui se inicia sua retomada do rumo nos trilhos. Se Deus quiser. E Ele sempre quer...


Bora gente! Fechando com chave de ouro! E segunda-feira tem mais!


Com vocês, Analice BM... That's all.. Miranda, the boss


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Então me pediram para escrever sobre bares e baladas, dizendo que eu falaria sobre o assunto como ninguém… será gente? “Já tive minhas fases, confesso, e confesso também que poderia utilizar de todo o meu humor sarcástico aqui, mas não ando no” mood”...


Outro dia vendo a Bio de algumas pessoas no Twitter cheguei a pensar em preencher a minha da seguinte maneira: na balada since 1900 e tralálá (acho desnecessário mencionar anos...).


O bom da “vida noturna” são as estórias... uma mais engraçada que a outra... e as fases...


Meados da década de 90: tentando falsificar a carteirinha dos clubes para entrar nas boites (lê-se “boites” mesmo). Automovel Clube de domingo era o auge e (atendendo a pedidos/editora MIRANDA) MONTE LIBANO, sim, não via a hora de chegar sábado pra ir na boate do monte Líbano e encontrar aquele paquera MAIS VELHO, que não fazia idéia que eu existia (mesmo porque eu não tinha coragem de olhar pra cara dele), tomar hi-fi e dançar ao som do DJ Jacó... foi lá onde tudo começou, por volta dos meus 14 anos...


Depois veio a época da faculdade e todas aquelas festas... Mackenzie, FAAP, GV, PUC... Tinha uma festa no estacionamento da ESPM, lembro que eram vários bares com bebidas diferentes, que abriam e fechavam e a galera corria e misturava todas...coisa que só se faz aos vinte e POUCOS anos mesmo...


Tinha uma balada eletrônica no centro da cidade (não lembro o nome) que tinha uma piscina dentro... Tinha o Gitana, onde hoje é dia tem um shopping no lugar (tô velha), o Manga Rosa e a escada com o degrau curto demais (ou não), que eu caía toda vez...


Nessa época a gente fazia esquenta e eu morava perto da faculdade e todo mundo ia pra casa beber whisky vagabundo, batida (saudade da batida de maracujá do Azaleia na Maria Antonia), San Remy, porque ninguém tinha grana pra ficar fazendo “extravagância”...


Os esquentas na casa de uns amigos na Vila Madalena e o Santa Casa. Eram tantos paqueras num mesmo lugar que ficava difícil escolher com qual ficar (bons tempos)...uma perdia o sapato, a outra “chamava o Hugo” no banheiro químico e a trupe se mobilizava pra ajudar....era tudo tão divertido e despreocupante (existe essa palavra?)... E as micaretas.... A gente viajava pra ir em Micareta... ficava sem dormir... aliás, sem dormir mesmo, a gente ficava naquele tal de JUCA (jogos da comunicação)...


Tinham as famosas festas em Rio Preto, nos finais de semana e nas férias e os paqueras.... e a gente passava na frente da casa e levava binóculos e fazia “cabana"... .em SP também... coisa de caipira do interiorrrr, a gente dava conta de passar na frente da casa dos paqueras em SP também....e era tão divertido! Tinha o Pucci.... eu amava aquele lugar...


Aí depois veio a Disco e foi nessa época que eu parei de achar graça nas baladas... e aí comecei a frequentar os botecos fedorentos nos Jardins, na Vila Madalena (tinha o Rock Brasil em Moema e tinha o Sirena em Maresias (eu sei que é balada, mas faz parte da época)... Como eu amava! Tinha o Jacaré, o Municipal, o Filial, tinha um bar de um cara do Mackenzie, um dos maiores cafofos que eu já fui na vida. Eu adorava beber cerveja de garrafa e ver gente de tudo quanto é jeito na rua... gente de verdade (ou não)... os desencanados da Vila Madalena, que em sua maioria não são tão desencanados assim - a verdade é que existe toda uma produção pra manter aquele “look” - mas não me importava, eu amava... e quanto mais doido e mais ator e mais publicitário e cineasta e produtor e artista e louco, mais eu me sentia em casa!


Daí eu comecei a namorar e conheci o meu ex-namorado num bar xexelento, como não podia deixar de ser, e ele era musico e o namoro durou quase 5 anos......e foi aí que eu fui deixando as baladas pra trás de verdade e fui pegando trauma dos bares xexelentos e odiava ir quando ele ia tocar (mas isso é assunto para outro post...).


E quando o namoro acabou, confesso que voltei tímida, mas acabei me rendendo, e vou dizer uma coisa, é como andar de bicicleta... e fui em tudo quanto é balada da atualidade (risos) e fui nas festas e aquela gente que eu via na época da faculdade continuava lá (SP é um ovo minha gente e Rio Preto então, dispensa comentários) e eu comecei a achar tudo muito chato....


A verdade é que eu ficaria aqui horas e escreveria paginas das estórias engraçadas que já vivi nas baladas e bares xexelentos que freqüentei anos afora....


Hoje já não tenho mais apreço pelas baladas e troco qualquer uma por horas e horas de boa conversa na casa de amigos...


São fases e ACHO DYGNO RESPEITAR ESSAS FASES (TIO SUKITA NA BALADA É DEPRIMENTE...).


Porém, em relação a uma coisa, tenho certeza que a maioria de vocês vai concordar comigo: não abro mão de apenas um item - BUTECOS XEXELENTOS, EU SIMPLESMENTE AMO A DIVERSIDADE DOS BUTECOS XEXELENTOS!


E em relação às fases... que venha a maturidade!


(Isto é uma obra BASEADA em fatos reais?! Não leve tão ao pé da letra...)


Analice BM

terça-feira, 7 de junho de 2011

Tô a fim dele... chego junto ou faço cara de paisagem?

Texto novo de gente nova! Marcella, uma querida. Ela é tudo o que o texto diz e muito mais, se quiser te arranca lágrimas. Bem-vinda e vida longa! Urra! Urra! Urra! (vi 300 ontem, fui contaminada).

Tá esperando o que? VAI LÁ LER AGORA! Lá não, é só descer a página!

beijos gente... Miranda... That's all

PS - é só no início do blog que a tia aqui ficará apresentando as pessoas... beijos gente....

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Engraçado como relacionamento já é complicado antes mesmo de rolar alguma coisa...

Primeiro a gente fica naquela angústia de não saber se a pessoa também te quer... Aí chega um espertão e fala: presta atenção se a pessoa te dá algum sinal...

Cara, que sinal? De fumaça? Preciso contar os batimentos cardíacos por minuto do colega? A pessoa vai me agarrar loucamente e me jogar na parede? Ou então ela vai dar uma piscadinha imperceptível que eu supostamente TENHO que perceber?

Paaaara... isso é muito difícil... E outra, eu sei que os tempos mudaram e tudo mais... As mulheres estão loucas e modernas e chegam nos caras com uma facilidade incrível... Mas sei lá! Pra mim isto não é muito normal não, fazer o que... Eu não me imagino chamando um cara pra um cineminha! Ou então pra fazer um programa romântico, jantar a luz de velas...

E tem aquela coisa... ou o cara NÃO TE QUER porque você é muito difícil ou o cara NÃO TE QUER porque você é muito fácil... ai você pensa, CARACA MALUCO, QUE QUE EU FAÇO?

Então tá, você tem que ser um meio termo. E o que vem a ser isto?

Eu não posso ser atirada e mostrar que tô querendo loucamente, mas também não posso ficar na minha... Só que como que eu vou saber quando a gente cruza a linha de um extremo ou de outro?

Às vezes tem coisa que pra gente é normal, tipo recusar uma ida ao bar com o cara que te ligou e quer que você esteja pronta em 30 MINUTOS e quando você fala não o indivíduo ainda te chama de freeeeeesca!!! Mas pra gente é impossíveeeeel, porque o cabelo tá sujo, sem chapinha, esmalte descascado, cutícula do tamanho de um champignon, roupas socadas no guarda-roupa (qualquer opção você ainda tem que passar) e outras coisas que só mulheres entendem. Porque para os homens se você aparecer impecável não vão achar que você fez nada demais... Maginaaa benhê, o que foram aquelas 500 horinhas no salão de beleza e os 300 reais a menos na conta?

Tudo numa boa!!!!

Mas e ai? Eu tô a fim do cara! Ele passa por mim, eu dou aquela secada que faz parecer que ele fez uma cirurgia bariátrica em questão de milésimos de segundos...

E nada... fica nisso! Eu não falo com ele... ele não fala comigo! E assim vamos!

Será que se eu usar a técnica de jogar os livros no chão pra ver se ele abaixa comigo para pegar, nossos olhares se cruzam por 3 segundos e seremos felizes para sempre?

Acorda bem! Isso não é filme não! Enquanto não acho outro jeito menos fictício eu fico com a boa e velha CARA DE PAISAGEM!!!

Marcella P.

Post sem título

Recebi um twitter assim: estava aqui a toa e escrevi um texto. Posso te mandar? Pode. É este texto ai embaixo. Não tem muito o que comentar, tem que ler e tirar suas conclusões. E ela não queria dar título, dizia que nunca teve uma redação com título que prestasse. Então Rô, para mim, editora-chefe, o título poderia ser "Não, você não está sozinha. E obrigada por me mostrar que EU também não estou só..."

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Olá! Eu sou nova por aqui e, na verdade, nem sei o que estou fazendo aqui! E provavelmente nem vou aparecer sempre. Afinal, eu não sei escrever =]

A verdade é que aqui é um bom lugar para colocar o que a gente tira da cabeça e não sabe onde guardar, e é o que eu preciso no momento.

Eu estou perdida, em pleno último ano de faculdade e me sinto sem perspectivas de futuro.. me pergunto: por que é que eu sinto que cortaram as minhas asas?

Eu costumava sonhar, e ir em busca dos meus sonhos... aliás eu costumava ter sonhos, sonhos em diversas áreas da vida: eu gostava de RH, queria namorar até os 22, casar, ter um filho com 26 e outro com 28, trabalhar em algo que eu gostasse, estudar, estudar (repeti pra enfatizar... eu gosto) e aprender coisas novas, eu faria aulas de dança, vários tipos, jazz, ballet moderno, afro-contemporâneo, faria natação, viajaria bastante... um futuro próximo e feliz...

Mas em algum momento e sem eu perceber alguém cortou minhas asas e deu um SHIFT+DEL nos meus planos, digo isso porque eu sei que eu tinha mais vários planos que nem ao menos consigo lembrar agora, e procuro na lixeira mas não está lá.

E fico pensando, em que momento foi que eu dei tanto poder pras pessoas, o poder de destruir meus sonhos, apagar os meus planos, e tirar o meu chão? Quando foi que as opiniões alheias passaram a ter algum valor pra mim? E quando foi que fiquei tão insegura?

Parece que eu fui despedaçada e não sei onde foram parar meus pedacinhos. A palavra do momento é SAUDADE: saudade de quando eu era mais eu e ninguém tinha nada a ver com isso, de quando eu me bastava, de quando eu sabia o que queria, de quando os outros (que nem sempre são tão outros assim) não interferiam tanto nos meus sentimentos, saudade de quando eu não somatizava e ganhava fobias, de quando eu era mais forte e mais certa do que é certo. Bom, deu pra entender, né? Se eu for continuar aqui, não vai ter fim! E eu não gosto de coisas sem fim, estou exatamente querendo o contrário, que tudo que me incomoda chegue logo ao seu fim!

Hoje eu desisti de uma matéria, vou fazer sub da prova, mas ainda não me convenci do seguinte: se eu não consegui entender até agora, o que me fará entender depois???

Será que isso vale para as outras perguntas também? Se eu não entendi até agora, o que me fará entender depois??? Aff... estou muito pessimista hoje, deprimida, pra baixo, e essa definitivamente não sou eu! por isso preciso virar logo a página, e se isso não resolver, eu jogo fora e escrevo um livro novo! rs

Será que isso é só comigo?

Rosanna T.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

ESTÁGIO NÃO REMUNERADO E SEM REGISTRO EM CARTEIRA! Tratar aqui....



Gente, é o seguinte: a idéia era que um texto fosse postado por dia! POR DIA! mas de autores diferentes... se for para ler só meus textos não precisava vir aqui né? Era só ir no cocacolaquente.wordpress.com (jabá! mas sou a dona daqui!! RÁ!).

Então convidei algumas pessoas para escrever aqui... Porque escrever É MUITO BOM! Juro! Sem querer ficar rica nem nada (plano abortado por agora... mas só por agora), é muito legal! O texto sai em quinze minutos, de repente você já quer escrever outro...

Todas as pessoas que convidei disseram: "nossa, mas não sei escrever como você..." Como eu como? Engraçado? Errado? Nao sabendo usar hífen e qual é o "porque" certo? Gente, tem dó! TEM DÓ! O negócio é se divertir apenas...

Então eu digo: a idéia é termos colaboradores semanais... Tipo: Fulana escreve toooda segunda... porque dai dá tempo de eu exercer meu lado Miranda Priestley (QUE ESTOU AMANDO, diga-se de passagem) e editar tudo! NÃO VOU VETAR! Só vou ver se está ok, sem ofender ninguém! A gente tem que ter elegância gente! ESTE É UM BLOG FAMILIAR!

Só que até lá... bom, não acho legal ficar postando textos meus... para isto vai no CCQ (cocacolaquente). E te digo: se você quiser assumir este compromisso, sem ganhar NADA, escrevendo textos sobre o que você quiser (temos os seguintes já agendados, não pode copiar: "Butecos Fudeguentos","Cabelo Liso Natural", "ODEIO GENTE SANDY", "vicio em compras coletivas..." Tem a "EU QUERO SOPA", mas esta está difícil... Creio que ela irá se surpreender...)

Resumo: quer participar do projeto? Mande email para a tia aqui... Não é remunerado e não tem registro em carteira... Mas te juro que você não vai se arrepender....

Beijos gente, e aguardando colaboradores para eu poder exercer meu lado Miranda!

Ass. Miranda, a tia dona do blog, que leva tudo com mão de ferro!

domingo, 5 de junho de 2011

FICAREMOS RYKAS, ou ao menos riremos muito no caminho...


Então que descobri que escrever é um ótimo remédio para a alma... e para o bolso, já que não precisamos pagar academia quando queremos socar alguém (só fazemos um texto trolando a pessoa) muito menos terapia (resolvemos nossos problemas com papel e caneta. Ou melhor, com digitação e teclado).

E percebi que pessoas se identificavam com meus textos. Aproveito para dizer que TODOS são uma mescla de realidade e ficção, científica às vezes. Não leve ao pé da letra, ok? Ok.

Dai que resolvi ter um blog colaborativo... Eu sou a editora-dona, ou seja, se eu não gostar do que você escreveu, sorry, mas não publico! Porque até para ser maligna é necessário glamour. Então, do nada e baseada na minha intuição de meia-tigela convidei umas pessoas para escrever... Pessoas amadas-amigas-parentes - não todas juntas e nesta ordem - para escrever. Elas não se achavam capazes, outras acharam que escreviam mal! GENTE, EU EDITO! Na cara dura...

O principal é que vocês (escritores de horas vagas) perceberão uma coisa: escrever liberta a alma! Não sei definir, mas é muito bom!

Então este é o primeiro texto do primaveraverao. Escrito por Tamara, uma menina brilhante, de humor refinado e inteligente, que futuramente terá OAB. Cuidado, muito cuidado com ela... Ah sim, ela é amada... e parente!

Bem-vinda querida (ainda não descobri se bem-vinda tem hifen! Aprendi com a Caminho Suave, e lá tinha!). E este "Ficaremos RYKAS" é porque brinco que serei a próxima Paula Coelha (entendeu a piada?), e preciso de ajuda neste projeto... Se não der certo, ao menos daremos risadas!

Então gente, para tudo e vai lá ler. Porque ela já chegou arrasando...

ah sim, você quer escrever? Me procure, e saiba que aceito guloseimas como incentivo para aceitar seus textos. Grata!

PS - EU TE AMO!

Sabe, tenho uma relação muito especial com meus pais, que hoje em dia considero um GRANDE privilegio.

Não que tudo tenha começado com uma dor de garganta, não! Mas foi por causa dela, que a propósito me deixou de cama 3 dias, que pensei na profundidade da relação que tenho com meu pai.

Vocês não devem estar entendendo nada, né? Mas vou explicar...

Nessa semana em que fiquei literalmente ‘de molho’... divaguei, refleti, parti do nada e cheguei a alguns lugares, ou, a lugar nenhum (o que muitas vezes acontece)...mas pensando sobre a vida, nos intervalos em que meu pai não me ligava pra perguntar se eu estava bem, parei pra pensar (mais) no quanto eu e ele havíamos nos aproximado nos últimos anos.

Parece estranho, mas o meu ingresso na universidade e minha conseqüente mudança de cidade – DISTÂNCIA – nos aproximaram incrivelmente, e eu descobri uma intensidade de amor que ate então, os meus 18 anos desconheciam.

Pois é: a distância estreitou nossos laços de uma forma tão pai-filha, tão aconchegante e tão gostosa, que gostaria que vocês, ao lerem, sentissem o que sinto neste momento em que escrevo sobre meu pai.

Fato é que, a cada ligação (o que acontece todos os dias, as vezes ate mais de uma vez) ou email trocado (o email demorou um pouco pra acontecer, mas a ‘inclusão digital’ finalmente atingiu meu pai hahaha), é automático pensar no seu esforço diário para que eu possa estar aqui, longe, realizando um sonho que também é seu, e que um dia não fora possível concretizar pra si próprio porque a grana era curta (e bota curta nisso).

E porque sei do peso da confiança e das expectativas depositadas em mim, e me sinto por demais especial por isso.

E porque também sei que ate mesmo uma dor de garganta é capaz de despertar uma preocupação fruto de amor!

E todos os abraços acumulados da infância (conseqüência talvez de uma relação mais açucarada com a mãe, e por um respeito que se confundia com medo pelo pai) hoje se dão na volta pra casa!

Paradoxal? Não sei...só sei que é assim!

Só sei o quanto é bom descobrir que seu pai carinhosamente imprime os emails que você manda e os guarda (ele não confia tanto assim na tecnologia e no armazenamento não-paupavel hahaha) para poder sempre se lembrar...como um diário a dois.

Mas se você ai esta se perguntando: “o que você esta querendo dizer com isso?”

Eu te digo: pra você, talvez nada! Mas, pra mim, ah, pra mim isso é TUDO!

Uma declaração de amor, por mais tímida que seja, e é. Mas ainda uma declaração: “Pai, sua presença é fundamental, e me motiva sempre...sua historia me fortalece e me faz crer que os esforços se transformam em vitorias, e que sou FELIZ por sentir seu coração tão perto do meu e ter seu exemplo pra seguir e gritar aos quatro ventos QUE ME ORGULHO DE VOCÊ PRA CARA&$#@!”

E o melhor de tudo é que SEI QUE NÃO É SAUDADE!

E você, já declarou seu amor hoje? Não? E ta esperando o que?

A propósito, minha garganta ainda dói, e meu pai já me ligou hoje...e só sei, como todos sabem, que se deixa pra por o titulo por fim: ps. Eu te amo!