sexta-feira, 24 de junho de 2011

O irresistível charme da insanidade




Uma amiga me sugeriu esse nada-fácil-tema! Fui dar uma pesquisada na internet para ver se encontrava inspiração e descobri que é o título de um livro do Ricardo Kelmer que, com toda certeza, eu vou ler!

O livro é uma historia de amor que fala sobre almas gêmeas, vidas passadas, dejavus e apesar de ultimamente não estar muito para histórias de amor, não pude deixar de pensar/divagar sobre o assunto.

Acho que pelo menos uma vez na vida as pessoas precisam se apaixonar. Sempre tive isso em mente e como a gente atrai o que transmite, assim foi... já fui loucamente apaixonada por um cara que não tinha nada a ver comigo (e fiquei com ele por anos a fio)! O amor realmente é cego... e no meu caso:  cego, surdo e mudo.

Sabe quando a gente encontra uma pessoa e parece que conhece essa pessoa de outras vidas e tem consciência que o certo seria se afastar, mas por mais que a gente tente não consegue e acha que vai morrer só com a vaga possibilidade disso acontecer? Pois bem...

Eu sentia isso o tempo todo e na minha cabecinha louca a gente se conhecia de outras vidas e era tudo como em um conto de fadas (alias, tem que ver isso aí viu... não faz bem pra cabeça das pobres crianças essas historias de cavalo branco e príncipe encantado) Só que eu não tinha nada de Bela Adormecida e muito menos ele de Príncipe Encantado, aí já viu, né...

Neste “irresistível charme da insanidade” eu fiquei entorpecida (gente, que palavra é essa?) por aquela grande mistura de sentimentos insanos que envolviam a nossa relação nada convencional, diga-se de passagem, já que éramos completamente diferentes e discordávamos em quase todas na maioria das questões.

Apesar de continuar achando a coisa mais linda do mundo esse negócio de encontrar a alma gêmea (que pode ser até um amigo, mas se formos falar sobre isso agora, vai virar um livro...) e não ser nem um pouquinho racional em relação aos assuntos do coração, hoje em dia acho sensato, necessário e imprescindível: PONDERAR!Antes tarde do que nunca, não é mesmo?!?!

E pra finalizar, me lembrei de duas frases do Caio (Fernando Abreu), que eu AMO:

“As mais nobres paixões são também as mais cadelas” e

“Dessa vez era um amor mais realista e não romântico: era um amor de quem já sofreu por amor."

É o que tem pra hoje minha gente! Bom final de semana!

Analice

4 comentários:

  1. Ótimo!!!
    Também acho muito errado iludir as menininhas com contos de fadas e as adolescentes com filmes como "Uma linda mulher", porque esse irresistível charme da insanidade faz a gente querer um final feliz daqueles também, mesmo sabendo que não existe..
    Pois bem, também faço parte do time das que teve o coração estraçalhado em pedacinhos minúsculos, e que deu o maior trabalho pra juntar de novo, mas ainda não consegui ser mais realista do que romântica.. a Wall Disney e a Julia Roberts e Richard Gere enraizaram essas ideias "fantasiosas" na minha cabeça..rs
    Um ótimo fds, bjs!

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  2. Sim....esse negocio de "Uma Linda Mulher" não faz bem pra cabeça das mocinhas....e eu tb acho q sou mais coraçao do que razão....porem, tenho trabalhado nisso! rs
    Obrigada e otimo fds pra vc tb!
    Beijos

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  3. Parabéns pelo texto, mizifia. Bem ponderado. Infelizmente a paixão não tem ouvidos e, por isso, não ouve conselhos... :-)
    Pra quem quiser conhecer o livro, comprar ou baixar gratuitamente: http://blogdokelmer.wordpress.com/livros/o-irresistivel-charme-da-insanidade
    Ricardo Kelmer

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  4. hahhahahhahahah Tks! Só escrevo um monte de besteiras...que vergonha!
    Mas...como a paixao é cega, surda e muda, prefiro ficar o mais longe dela que conseguir....e esse seu livro me fez viajar no tempo viu.....o meu "luca" da vida real tb era músico....rs.
    Leiam pessoas!
    Beijos

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