sexta-feira, 29 de julho de 2011
(re)começo
Amores, tudo bem? Espero que sim! Fim de julho, alguns escrevedores de férias e com isto o andamento das coisas fica comprometido. Mesmo para quem não está mais na escola fica tudo num ritmo diferente, já repararam nisto?
Devido a isto ficamos sem texto pra esta sexta-feira e pensei: não vou postar então. Mas ai parei um pouquinho e venho aqui fazer um convite a todos.
Gente, vamos aproveitar que agosto está chegando e aproveitar este mês para fazer aquela faxina? Doar o que não nos serve mais, o que nunca serviu, o que você ganhou e não gostou, o que você escolheu e se arrependeu, o que te serve mas já não dá mais? Que seja uma roupa, uma "amizade", um problema, aquele namorado que só te põe para baixo, aquela tristezazinha que se esconde dentro de você. Qualquer coisa, roupa também vale.
Vamos abrir a janela e deixar o sol entrar, não sem antes ficar alguns minutos sentindo aquele calorzinho, de olhos fechados? Vamos mentalizar coisas boas? Vamos deixar para trás tudo o que já foi e não volta? Vamos seguir em frente, de peito aberto e corpo fechado? Vamos sorrir mais e sofrer menos?
Vamos nos permitir?
Que todos consigam se libertar de seus fantasmas, e que este segundo semestre de 2011 seja um dos melhores de nossas vidas. Que nós consigamos dar às coisas a importância que elas merecem, sem mais nem menos. Que os dias sejam mais coloridos, regados a sorrisos daqueles de doer a barriga!
Desejo a todos dias melhores. Para sempre. E que este texto consiga te passar toda a esperança e energia positiva com as quais o digitei, em dois minutinhos corridos!
Vamos ver a vida lá fora, porque o tempo está passando e a gente não está se dando conta disto! VAMOS ESTAR FELIZES, o máximo que pudermos, e sempre que pudermos!
É o que desejo a vocês! E que assim seja! Amém!
Miranda (@karinakarinak)
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Ciclos abertos e laços eternos
Muitas pessoas passam por nossas vidas, umas vem e ficam. Umas simplesmente surgem, ficam um pouquinho e assim, de repente, já não estão. Outras vem chegando de mansinho, e com o mesmo jeitinho também se vão.
Então, cada vez que penso sobre nisso, lembro de um texto que li há alguns anos. Não sei o nome do autor, nem as palavras exatamente, mas a ideia contida nele, lembro até hoje: existem pessoas que passam em nossas vidas por uma razão, ficam por uma estação ou nos deixam lições para a vida inteira. E da mesma maneira como elas são assim pra gente, somos assim para alguém.
Sabe aquelas pessoas que acontece de você conhecer, daquelas que surgem como anjos que Deus colocou na sua vida e sem explicação se tornam importantes pra você? Curiosamente, tudo se encaixa perfeitamente, parece que você conheceu a pessoa certa, no momento certo. Depois por um motivo qualquer vocês se afastam. Mas o propósito foi cumprido e sua necessidade suprida.
Existem outras com quem você divide vários momentos divertidíssimos, mas também está com você em alguns outros dos mais difíceis e isso aperta ainda mais os laços. Você divide a vida, aprende e também ensina muito, essa pessoa pode ser um amigo ou um namorado, enfim. Contudo, aos poucos você se dá conta que a pessoa não está mais tão por perto assim, e percebe que ela passou em sua vida por alguns motivos. Te fazer feliz, te ensinar algo, te preparar para o que estaria por vir. O importante é saber que o papel delas era exatamente esse, ficar só por uma estação, e depois sem que nem você e nem ela tenha alguma culpa, a relação acaba, geralmente aos pouquinhos, até não existir mais.
Tem aquelas que vêm e ficam pra sempre em sua vida. Dessas não preciso falar muito, é fácil identificá-las.
Particularmente, não sou boa em cortar laços e fechar ciclos, mesmo que em doses homeopáticas, às vezes até prefiro não me apegar às pessoas só pra evitar o desgaste depois. Então, me pergunto se essa ideia da autora daquele texto é a melhor maneira de encarar as coisas. Pois é, como na maioria das vezes eu me apego, não me satisfaço apenas em saber que a pessoa passou na minha vida somente para suprir uma necessidade. Nem penso “foi uma ótima estação juntos, perfeito enquanto durou”. Tento logo dar um jeitinho delas ficarem para sempre comigo... Não dou uma de Felícia e agarro a pessoa (mas só porque não funciona, porque se desse certo... ah, com certeza seria uma opção), tento guardar dentro de mim tudo que foi bom e aprender todas as lições e, assim, leva-las pra vida inteira.
Podem até não permanecerem presentes da mesma maneira quando chegaram, mas também não simplesmente passam por nossas vidas, elas ficam, de alguma maneira ficam.
@rosannats
terça-feira, 26 de julho de 2011
Não exagera no make, honey!
Eu sou a favor de maquiagem sim!
Acho que quando a mulher sabe usar dá pra valorizar o que cada uma tem de bom!
Eu por exemplo NÃO posso usar batom vermelho porque senão fico parecendo a versão feminina do Bozo, PÉSSIMO! Ainda bem que eu sei disso e não uso...
Porém, às vezes eu me deparo com alguns erros assustadores que espantam qualquer alma do pedaço! Vamos a alguns deles:
Excesso de rímel: na tentativa de ter cílios de 5 cm com curvatura fenomenal a queridona passa 10 camadas de cada lado. Resultado: pasta de cílios melequenta! No frio até que tudo bem porque não vai derreter, mas no calor quando entra em contato com o suor, o efeito é instantâneo que nem fazer miojo, em três minutos a mulher vira um panda!! Seduziu!
Corretivo, base e pó: gente esse ponto é crítico porque pra ficar com cara de boneca a pessoa vai e faz reboque de obra no rosto. Começa com aquela camada caprichada de corretivo, seguida por três mãos de argamassa, digo base! E pra finalizar muito pó! Tem umas que ficam irreconhecíveis, não porque ficaram gatas, mas porque a camada tem 10 cm de espessura e deformou o rosto da coitada. Tenho medo de encostar e quebrar que nem prato! Fora que se não sabe cobrir as olheiras, deixem elas lá que é melhor do que aquele contraste fluorescente abaixo dos olhos que o resto do rosto não acompanha!
Delineador: acho lindo! Pra quem sabe usar! Eu não sou muito esperta, evito usar sem ajuda de profissional! Tem gente que sabe! E tem umas que tentam, sem sucesso! Primeiro que delineador exige uma coordenação motora boa para fazer a linha reta e fina, aí pensando que é moleza a dondoca vai e faz aquela tatuagem na pálpebra porque no meio do caminho deu um tremelique na mão e fez o pincel escapar, mas acha que tá abafando! Fora que um olho tá diferente do outro! Chique!
Batom e gloss: ninguém quer ver boca de palhaço, deixa isso pro circo loka! E não precisa passar muitas camadas de gloss porque já é meloso e quando passado em excesso escorre e parece baba! Écoti!
O meu favorito: o blush! Quem inventou o blush é GÊNIO, dá uma cara de saudável pra qualquer uma! Só que tem gente que, acredito eu, passa o blush no escuro porque não tem noção do quanto que coloca e sai de casa parecendo que levou uma tijolada em cada bochecha! Gente o blush é para dar uma corzinha nas maças do rosto, ponto! Maneira na dose amiga!
E para finalizar, não é maquiagem, porém faz parte do conjunto da obra: sobrancelha! É vital que a mulher esteja com a sobrancelha feita, mas também não vamos virar a Maníaca da Pinça e depenar a coitada, tem mulher que deixa um pelo de cada lado... Isso assusta e não é bonito! Fora quando os 300 pelos previamente arrancados começam a crescer e ficam aqueles milhares de pontinhos desordenados, é braile? Dá só aquela limpada no excesso, penteia e seja feliz!
Usem maquiagem, mas sem exageros! Não queremos traumatizar ninguém nas ruas!
Marcella
segunda-feira, 25 de julho de 2011
COMO EU PUDE?
Oi MEU PÚBLICO, tudo bem com vocês? Espero que sim, pois comigo não anda nada bem não, eu tô bem puta da vida pra variar! Porém, vou dar um tempo daqueles textos profundos das semanas anteriores, já que tenho sentido falta do meu humor sarcástico, fútil e sincero.
Sempre fui uma pessoa muito crítica, minha mãe vive me dizendo: “Minha filha, você é muito crítica, isso vai acabar com a sua saúde!” Pois bem, você pensa:
- Mas Analice, você também tem defeitos!
Ok, eu tenho defeitos e não são poucos, mas agora eu quero falar sobre os defeitos dos outros.
Enfim, andei analisando: como a gente fica idiota quando está a fim de alguém e não consegue enxergar (finge) os defeitos e peculiaridades do infeliz... Só que o tempo passa, e o ser também passa a não significar mais absolutamente nada e é aí, nesse exato momento, que surge o alerta: VERGONHA ALHEIA, que caminha lado a lado com a pergunta: COMO EU PUDE?
- Analice, não cuspa no prato que você comeu, é muito feio! A gente só deve se arrepender do que não faz.
Eu cuspo sim minha gente, sou uma pessoa que cospe no prato que comeu e mais, eu me arrependo do que eu faço! Só hoje eu já me arrependi de umas 40 coisas que fiz no dia, uma delas foi ter comido um bombom, totalmente desnecessário, já que engordei 7 kilos e não sei onde isso vai parar.
Mas, voltando aos moços... tem um cara que eu fiquei na época do colegial que eu prefiro fingir que ele não existe, porque só a simples existência dele na face da terra me irrita, ele é esnobe, prepotente, está ficando calvo, é fanhoso e usa camiseta pólo listrada por dentro da calça com cinto de couro, ainda tenho o “prazer” de ver o ser humano vez ou outra. Um outro, pelo qual fui bem apaixonadinha, usava calça justa de roqueiro, se finge de desencanado, mas no fundo é um tremendo de um vagabundo e briga na internet pra defender o Raul Seixas.
- Mas Analice, ele tem sentimentos sinceros pelo Raul Seixas!
Gente, eu tenho muita vergonha alheia dessa pessoa, sorry.
Teve o anão.... esse é VIP na lista! A minha mãe se refere a ele da seguinte maneira: “Aquele anãozinho que você namorou em SP, nunca lembro o nome dele.” E a minha avó: “iiiihhhh quando eu vi aquela “coisinha” entrando pela porta da sala, eu sabia que não ia dar certo.”, sábia vovó! Meooo, o cara não bebia uma gota de álcool, o cara tinha um New Beatle com banco de couro CRU, vai esperar o que de um ser desse?
E tem também o que faz o tipo sentimental e sincero, mas não tem nem criatividade de elaborar um discurso diferente para o próximo pedaço de carne que ele vai pegar, ele subestima a sua inteligência, ele não tem nem a capacidade de mudar as palavras, vai tudo igual mesmo, ele é o cara, o galã, ele coloca bolinha na bebida das mocinhas indefesas (ou não) e posta nas redes sociais frases do tipo: DEUS É AMOR. Minha mãe: “Nossa filha, esse moço é estranho né? Ele parece o Sloth dos Goonies, porque olha blá blá blá...”
Você até acha ele desprovido de beleza e de INTELIGÊNCIA, mas releva, você sempre releva!
No fundo, você sabe que não vai dar certo, no fundo você vê toda a palhaçada, mas finge que nada disso está acontecendo e segue em frente, é capaz ate de brigar pelo cara (sic). Carência? Pode ser, mas isso seria assunto para um próximo post, mais profundo, hoje estou superficial.
- Analice, você acha isso de todos os caras que passaram pela sua vida até hoje, credo?!?!
CLARO QUE NÃO! Eu tenho apreço por muitos deles também! Mas esse texto foi uma homenagem a todos os “COMO EU PUDE?” que passaram pela minha vida, pois se não fossem eles, de quem eu estaria falando/rindo agora?
Espero que tenham lembrado também dos que fizeram/fazem parte da vida de vocês e estejam dando boas risadas de todas as situações no mínimo constrangedoras....afinal, não é sempre que a gente acerta nessa vida não é mesmo.....
@analicebm
domingo, 24 de julho de 2011
“E todo mundo diz que Ele completa Ela...”
Luciana é uma mulher atraente, particularmente linda, elegante, inteligente, bem sucedida, bem humorada, segura e, às vezes, ácida. A acidez dela se manifesta especialmente no humor e na reação às atitudes que ela não considera agradável ou adequada às suas convicções. De todo modo, não é um defeito, pelo contrário, é a nota que a torna única, marcante!
Poucas pessoas conseguem perceber sua doçura. Somente os mais sensíveis notam que ela tem um coração enorme que quase não cabe nos seus quase 1,80 m de altura!
Por ironia do destino, ou por uma “coincidência”, durante um dia normalmente atribulado de trabalho, ela ingressou em uma das salas de reunião da empresa para qual trabalha, e, para a sua surpresa lá estava Ele. Praticamente Ela, só que de calças! Obviamente, naquele instante em que eles se conheceram Luciana ainda não sabia disso.
A reunião de trabalho durou meia hora, mas a conversa... ah, a conversa durou duas horas! Ele sentiu a doçura dela, notou seu sorriso, sua simpatia. Algo se completara entre eles, se encaixara...
A partir daquele instante, em razão de um projeto profissional, eles passaram a se encontrar todos os dias dos seis meses seguintes.
Todos ao redor tinham certeza do sentimento que eles desenvolviam um pelo outro, exceto eles.
Os dias foram recheados de surpresas, alegrias, tristezas, e, inexplicavelmente a intimidade entre os dois aumentava. Uma simples troca de olhares era suficiente para a comunicação.
O projeto acabou, a convivência diminuiu, o flerte diário deu lugar a encontros esporádicos. Ambos são solteiros e cheios de planos, só que com uma característica comum: o excesso de racionalidade. Sabe aquela necessidade de separar o profissional do pessoal? A Pessoa Física da Pessoa Jurídica? Pois então, este é um dos exemplos da manifestação da tal “racionalidade” ou, melhor, irracionalidade afetiva.
Eles um dia esperam superar essa barreira que os impede de viverem uma doce história de amor. Só depende deles, e de um primeiro passo...
A.D.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
O Inesperado muda...
beijosss, that´s all - Miranda
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“Todos nós temos anseios e nos sentimos frustrados quando nossas expectativas não são cumpridas. Às vezes o esperado simplesmente empalidece frente ao inesperado. Pergunte a si mesmo: Por que nos apegamos às nossas expectativas? A resposta é simplesmente porque: O ESPERADO É QUE NOS MANTÉM SEGUROS. JÁ O INESPERDO É O QUE MUDA NOSSAS VIDAS.” Grey’s Anatomy (3.ª Temporada – 13.º Episódio)
Tenho várias manias, uma delas, é a de observar pessoas, e uma coisa que percebo é que uma boa parte de nós está acomodada a viver sempre da mesma forma todos os dias. Despertador toca, você acorda depois de uns minutinhos ensaiando pra levantar, toma o seu café da manhã, pega o ônibus ou carro e vai ao trabalho ou a faculdade, no trajeto de sempre, faz as mesmas coisas, mesmos trabalhos, mesmas reuniões, mesmos amigos, mesmos papos... enfim, tudo igual!
E se você fizesse tudo diferente? Já pensou nisso?
Na maioria das vezes somos acomodados com o esperado, temos medo de arriscar e sair da zona de conforto, vivemos em função de nossas expectativas – e é isso que nos impede de mudar. É claro que temos sonhos, aspirações e planos, mas isso não quer dizer que eles nos ajudarão a crescer. Repetindo – isso não quer dizer que elEs nos ajudarãO a crescer. Se você tem uma desculpa, daqui a dez anos terá a mesma desculpa. Se você executar, daqui a dez anos terá uma história!
Mas e aquele INESPERADO que a vida nos pega de surpresa? Aquela notícia boa ou ruim que nos deixa sem chão? Sem saber como agir ou o que fazer? Como agir diante dessas circunstâncias?
Ninguém espera receber um telefonema com uma notícia dizendo que ocorreu uma tragédia na família. Ninguém espera receber a notícia de que inesperadamente você foi acometido pelo câncer. Ninguém imagina que receberá a notícia de uma gravidez não planejada. Ninguém espera que no dia seguinte seu nome esteja na lista de demissão de sua empresa, ou receber um telefonema com uma notícia dizendo que devido às dívidas sua casa vai a leilão. Ninguém espera que uma tempestade atinja sua cidade e você perca tudo que tem. Nenhuma mãe espera que um filho se envolva com drogas e seja preso. Ninguém espera ser traído por alguém que considerava ser seu melhor amigo. Ninguém espera que o amor de sua vida te abandone, nem que uma mãe ou um pai são capazes de abandonar um filho.
Ninguém aguarda o INESPERADO. Óbvio.
O esperado é fácil, é planejável, pacífico, te mantém forte, firme e em pé. Já enfrentar o inesperado, esse sim, é realmente um grande desafio, te deixa vulnerável, frágil e propõe recomeços. E você tem que ser forte para enfrenta-lo! Para muitos um monstro – necessário, a ser vencido.
Caramba, porque simplesmente não nos jogamos e arriscamos tudo. Sabe aquele momento que parece que você pode até escutar seu inconsciente dizendo “Coragem, tome uma atitude!”. Mas mesmo assim você não consegue quebrar a barreira. Afinal, o que fazer para quebrar a barreira?
Não fomos preparados para o inesperado, ninguém nos ensina nas escolas. Mesmo que tentemos prever o que seria possível acontecer, ainda assim o inesperado será sempre inesperado.
Já passei na minha vida por diversas surpresas agradáveis e desagradáveis, e posso lhe dizer com total confiança, que são principalmente as desagradáveis que me ensinaram a ser uma pessoa melhor, e me tornaram mais forte, me fizeram crescer, e aprender a encarar a vida de outra maneira. Os tropeços, o cair e o levantar e “sacudir a poeira” para seguir em frente.
O inesperado não favorece ninguém, somente aqueles com mentes preparadas. Quando você aprender a enfrenta-lo criará uma barreira natural no seu coração e nada mais lhe afligirá negativamente.
Já as surpresas agradáveis... ah... essas sim são aquelas que nos dão motivação para seguir em frente, a expectativa da esperança que tudo será melhor! E que aquele problema que te atormenta se resolverá. São aquelas que alegram o coração, aquelas que pintam nosso caminho. Uma vida balanceada com altos e baixos, não estaria completa sem as noticias boas ou ruins.
Acima de tudo confie!
Confiança é antecipação do que se espera, já que não temos a capacidade de antecipar o que não se espera.
@annaesposito
#ficaadica experimente novos caminhos, novas perspectivas, surpreenda com novas palavras, e atitudes, fique atenta ao seu dia por mais monótono que ele possa parecer ser, comece aos poucos colocar em prática aquele velho plano, olhe ao redor e vejas quantas oportunidades, você poderá ser surpreendida pelo INESPERADO.
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Amor de Irmão
Dizem que tem amigos mais chegados que irmão. Eu digo que há irmãos que são mais que somente amigos.
Lembro que não gostei muito quando meu irmão nasceu, eu tinha 1 ano e 1 mês, mas apesar de nem saber falar ainda, acreditem... eu lembro! Lembro que queria ficar com a minha mãe e ela não podia me pegar no colo, eu não sabia o porquê, só sabia que a culpa era dele. Sim, tinha um menino que eu não conhecia no colo da minha mãe. Gente, é verdade, ainda me lembro da cena. Então, logo que ele nasceu, confesso que não gostei muito.
Quando éramos crianças, a gente brincava e brigava, brigava e brincava, um arranhava o outro, puxava o cabelo, e coisas do tipo, coisas assim de criança... cinco minutos depois já estava tudo bem de novo.
A gente inventava várias brincadeiras, fazia experiências, explorava caminhos novos, descobria lugares diferentes e fazia a maior bagunça. Sempre fomos cúmplices.
E se alguém fizesse algum mal para ele? Eu ficava furiosa, às vezes até partia para a briga. Uma vez bati num molequinho que tinha brigado com ele na escolinha que a gente ficava. Eu era meio encrenqueira, aí uma coisa juntou com a outra e pronto, bati no menino... no final ficamos de castigo, mas e daí? Na minha cabeça eu estava certíssima, cheia de razão, porque o molequinho era folgado mesmo.
Fomos crescendo e passamos por muitas coisas juntos. Viajamos sozinhos. Aprendemos a dirigir e a ir cada vez mais longe. Cada um com sua vida, com seus novos amores e desamores... foram muitas noites de conversas, de confissões, de confusões, de risadas, de conselhos, de consolos, de diversão. Cinemas, passeios, jogos. Me diz quem mais entenderia tão bem nossa família maluca? Sabe, tem coisa que não se explica, apenas se vive. E vivemos muitos momentos bons, alegres, tristes, eufóricos, incomparáveis, saudosos e únicos. Consequentemente, temos alguns amigos em comum, uns que conheci através dele, outros que ele conheceu através de mim. Amigos que levamos pro resto da vida.
O tempo foi passando e cada um precisou tomar seu rumo, seguir seu futuro, namoros, noivados, casamentos, famílias novas. São muitos acontecimentos e aperta pra caramba a saudade do meu irmão-amigo-companheiro-de-todas-as-horas.
É uma saudade que não é triste, é daquelas que faz abrir um sorriso gostoso no rosto, por causa das lembranças gostosas que vem na mente, passando em forma de um filme, de um curta, de um flashback.
São muitas as fases da vida, sim, e sei que muitas outras virão. E, mesmo que separados, de alguma maneira nós continuaremos juntos, porque a saudade fortalece e tempera esse amor fraterno, esse amor de irmão.
PS.: Ele não morreu, só se casou!
Rô
terça-feira, 19 de julho de 2011
Namoro Relâmpago
Namorar é bom e faz bem... Desde que as pessoas realmente se gostem!
Não sei por que, mas eu vejo muitas pessoas que estão namorando apenas por namorar!
Tem gente que troca de namorado milhares de vezes, nunca fica solteira e depois de poucos dias que conheceu a pessoa já está amando. Como isso?
Namorar virou modinha? É feio estar solteiro? Ai me economiza, né!
O problema não é a pessoa não querer nada sério! Quando é assim tudo bem, fique sem compromissos, não comece a namorar pra depois de poucos dias já terminar!
Os famosos namoros-relâmpagos. As pessoas se conhecem e depois de um dia já estão namorando! Ai passa uma semana já se amam loucamente, vão ficar juntos para sempre, é amor eterno! Fazem juras de amor, surgem apelidos carinhosos (pitchuquinho, bebê, princesinha, mô, tchutchuca, pudinzinho e por aí vai!) e as conversas de nenê. As pessoas pensam que nunca mais serão capazes de viver sem a outra...
Até que mais uma semana se passa, o encanto acaba e junto com ele vem o término do namoro. Em um piscar de olhos o parceiro virou uma urucubaca do pântano, não se aturam mais, não querem nem mais se olhar, quando um abre a boca o outro quer socar o ex-amado. Agora se odeiam, nunca mais querem se encontrar na vida e quando se cruzam na rua fingem que não se conhecem!
Passa uma semana ou menos e surge outra pessoa, aí o ciclo inicia novamente!
Quando foi que aconteceu a banalização do namoro?
Quando foi que as pessoas se tornaram meros objetos descartáveis?
Quando foi que falar eu te amo passou a ser como dar bom dia para alguém?
E quando foi que as pessoas perderam o valor e deixaram de valorizar as outras?
Assim não dá!
É claro que existem casais que estão juntos que realmente se amam, mas que tem um monte de gente que namora pelo simples fato de não querer ficar sozinha e quando cansa joga o outro fora como se fosse um nada, ah isso tem!
E se for pra namorar assim, é melhor ser mais avulso que bala de troco...
Já passou da hora das pessoas pararem de brincar com o sentimento dos outros.
E se for pra falar de amor... Que seja verdadeiro!
Marcella
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Réquiem de uma vida
Ela tem mania de analisar tudo e se pudesse defini-la em uma palavra... não, acho que não saberia, isso seria racionalizar demais.
Não tem tido vontade de sair de casa, certamente faz parte do ciclo – ela acredita na teoria de que a vida é feita de ciclos. Ela some, não atende o telefone; tem essa mania, todas as vezes que fica assim sem saber o que fazer, sem saber para onde correr, arrasada, devastada, cansada da vida, ela desaparece, não tem vontade de falar com ninguém, se isola do mundo.
Não é de hoje que a vida tem sido intransigente com ela, fazendo com que mudasse seus conceitos em relação a si mesma, pessoas, situações, mudasse o seu modo de pensar. “A ignorância é uma benção”, uma vez uma amiga lhe disse essa frase e cada vez mais ela começa a compreender o significado dessas palavras – realmente era mais leve ser “ignorante”.
Foram tantas mudanças, mudou tanto que já não consegue se identificar com pessoas que conviveu por tantos anos... não tem paciência, não quer ouvir, se decepciona com o egoísmo, com a mesquinharia, a futilidade de algumas delas – “talvez devesse ser mais egoísta”, ela pensa enquanto passa horas tentando concluir se tem conseguido aprender alguma lição com as surpresas que o destino lhe tem reservado nesses últimos anos.
Ela sente saudade também, perder uma pessoa realmente tão querida era muito difícil, doía o peito e faltava o ar. É, a vida com certeza estava querendo algo dela, talvez a missão fosse aprender a ser forte – ela pensa nisso todos os dias, enquanto coloca a cabeça no travesseiro e tenta dormir suas poucas horas de sono. Algumas lágrimas insistem em escapar quietinhas, de mansinho... Ah, se seu travesseiro falasse. Ele sim era o confessor de todos os seus segredos e dores e gritos abafados... Mas ele não fala. E ela confia nele por isto.
Enquanto isso torce para que dias melhores cheguem e para que esteja aprendendo as lições da vida. Estas têm sido épocas muito duras – vai passar, assim espera. Ela tenta se cuidar da melhor maneira possível e um dia se lembrará desse tempo, um tempo de aprendizado, de mudanças profundas, um divisor de águas - sem sombra de dúvidas.
Ás vezes ela pensa em dar um forward em sua vida, tentando apressar um futuro que não chega. O presente pode ser pesado, arrastado, difícil. Só esqueceram de avisar às adversidades que ela é uma sobrevivente, e sobreviventes não perdem as esperanças, mesmo quando tudo o mais está perdido. Ela não desistirá. Mesmo que tudo esteja contra ela e ela se sinta sozinha. Mesmo que tudo saia errado. Mesmo que seu mundo esteja por um fiapo.
Ela tem esperança. “O que não me mata me fortalece.” Seu céu está um pouco nublado por estes dias... Mas ela tem paciência e esperará pelo nascer do sol, demore o que demorar e custe o que custar. Enquanto o sol não chega trazendo notícias melhores, ela desabafa com seu travesseiro e aumenta o som do Ipod. O que ela escuta? Feche os olhos e imagine...
PS – “réquiem” é uma música triste, muito triste...
Analice
Como será o amanhã?
"Vejo um homem ao seu lado. Ele é seu namorado...cabelo escuro, um pouco mais baixo do que você, pele branquinha, olhos azuis...”
Esta foi a primeira frase que ouvi de uma quiromancista, prima da minha tia. Eu devia ter uns doze anos, e naquela época nunca passava pela minha cabeça namorar...mas, por coincidência (ou não) conheci o tal fulano anos mais tarde e namoramos por CINCO anos!
A segunda vez que me consultei com alguém, foi com um vidente. Eu lembro que foi na época da faculdade, tinha tomado um baita de um fora de um namoradinho e achava que meu mundo iria acabar! Coitada, de mim, mal sabia que seria só o começo...mas olha, vou falar uma coisa: aquele cara me tirou do fundo do poço! Daí pra frente, virei habitué. Já fui a tantas consultas que não tenho a menor ideia por quantas já passei...
E são de todos os tipos: cartomantes, videntes, tarólogos, quiromancistas, astrólogos...eu peço desculpa aos profissionais, mas no alto da minha ignorância eu considero todos como “videntes”, pois de certa forma eu espero que eles façam previsões sobre o futuro.
Imaginem só: eu, controladora, sabendo do futuro? Nada mais fascinante!!!! E louco, né? Um sábio amigo já dizia....meu maior desafio é manter minha sanidade...
Seja como for, nessa caminha de manter a minha loucura, ou minha sanidade, tenho duas pessoas que eu chamo de “videntes oficiais”! Sempre me consulto com as duas, só pra confirmar! Confirmar o que eu “já sei”...e sempre com a intenção de renovar a esperança de que tudo vai dar certo!
Às vezes eu encontro com minhas amigas pra saber se elas conheceram algum lugar novo, que eu ainda não tenha ido, aí eu marco! Óbvio!
A última vidente que eu conheci foi por indicação de uma amiga. Ela disse que um restaurante badalado de São Paulo estava promovendo uma consulta grátis com uma vidente! Nossa, um prato cheio para uma noite animada! Marcamos um jantar com as oito mulheres da turma, no dia da promoção, claro!
Tomei dois mojitos e fui! Entrei na tenda, montada no meio do restaurante, e começou a consulta:
- Boa noite, estou aqui à disposição para uma breve consulta. Você pode embaralhar as cartas, cortar três vezes com a sua mão direita e pensar em uma pergunta.
Embora tivesse com os mojitos na cabeça, pensei bem na minha pergunta e ela disse:
- Tire cinco cartas.
Entreguei as cartas para ela.
- Bom, vejo que sua pergunta é relacionada ao amor. Ele não vai voltar. Ele te ama, mas assumiu um compromisso com ela, não sei te explicar. Ele prometeu e vai cumprir. Tá certo que ele não é nenhum santo porque também pensou na grana. O pai dela tem muito dinheiro e prometeu um cargo muito alto. Ele é ambicioso. Sai dessa energia porque você vai ter o que sempre sonhou.
Voltei pra mesa...pálida...mais do que já sou...quase não acreditando no que eu ouvi. De fato ele se foi. Hoje ocupa o cargo de Presidente da empresa do sogro.
Eu ainda não encontrei o homem que sempre sonhei, mas me questiono se eu já não tenha encontrado homens que, cada um no seu tempo, representou exatamente aquilo que eu desejei...e se realmente as previsões se concretizam, ou são fruto de uma interpretação tendenciosa...
Bom, essas respostas eu simplesmente não sei. Eu prefiro acreditar que tudo vai acabar dando certo!
quinta-feira, 14 de julho de 2011
escrevedores
De todos os envolvidos até agora, eu era a única que tinha experiência com blog. Os outros nunca tinham escrito para algo assim, nenhum tem blog pessoal - fora eu, e sugiro uma visita. Então a coisa começou no boca a boca com poucos e aos poucos. E achava que o ideal era eu, "a dona do blog", escrever no máximo uma vez por mês quando a coisa tomasse forma.
Durante o caminho, pessoas entraram como escrevedores, outros saíram, outros mandaram email pedindo para fazer parte do grupo - gente até que eu não conhecia. O que contava era o jeito da pessoa escrever, e se o texto tinha correlação com o resto do blog. Por que, meus queridos, a idéia é que isto gere algo maior algum dia, já que tenho planos grandes para meu amado escrevedores... E um blog colaborativo é como uma revista, seja ela Home&Health, Capricho, Viver Bem ou qualquer outra. É necessário uma coesão entre tudo, e isto ficaria a cargo do editor - moi.
Sempre tentei e tento fazer meu melhor. Duas coisas me fizeram ver que valia a pena:
1- poucos escrevedores se conhecem, mas todos falaram a mesma coisa: como é bom escrever! Outros falaram até que "isto vicia". De vez em quando eu abria o email do escrevedores e estava lá "tia Miranda, cheguei no trabalho e vomitei este texto em 10 minutos, vê se presta." Presta, todos prestam! Alguns eu mudava só a figura, outros ficávamos dias, eu e o escrevedor, mexendo, puxando, esticando. Até que saia e o escrevedor e eu ficávamos felizes. Aliviávamos a alma. Economizávamos uma sessão de terapia, já que escrever, no fundo, é isto.
2- descobri que pessoas que nunca imaginei liam o blog. E eu meio que fazia uma chamada oral surpresa na hora, e a pessoa passava. Ela tinha lido mesmo! E dizia: no meu trabalho todos leem. Estou falando de arquitetos, advogados, médicos, professores de educação física, donos de restaurante, estagiários, folgados, desocupados, a gama é extensa. E variada. E todos gostavam, de um ou outro texto!
Estamos em construção, eternamente-enquanto-durar. Sempre buscando melhorias. E aproveito o post para dizer que:
1- agradeço aos escrevedores por estarem comigo nesta. Sei que todos tem muito mais o que fazer da vida, mas sei que estamos rindo pelo caminho. Se ficaremos rykas não sei. Aliás, acho que não. Mas as risadas e retornos tem existido. Lágrimas também. Bom, eu estou me divertindo. Muito.
2- agradeço aos leitores, que param uns minutos para passar aqui e ler o que o autor do dia tem para escrever. Textos alegres, tristes, para pensar. Obrigada! No fundo, abri o escrevedores mais para os autores, mas uma catarse coletiva tem ocorrido.
3- gostaria de sugestões, já que buscamos sempre a excelência (credo, parece frase de hotel isto). Então, se você quer contribuir de qualquer forma, seja com sugestões de temas, comentários, críticas CONSTRUTIVAS, por favor escreva nos comentários aí embaixo - não precisa assinar, tem quem põe só uma letra, tem um que assina como "asdfg" - ou mande email para o escrevedores@hotmail.com. Todos serão lidos e respondidos, lembrando que no tempo possível (sim, também tenho uma vida, apesar de tudo indicar o contrário). Se quiser falar com o autor do texto, pode mandar que eu repasso. Fique a vontade!
E termino dizendo que desejo a todos um ótimo final de semana, que os acertos são de responsabilidade de cada um dos escrevedores, e os erros são todos meus. Porque uma revista, ainda que online, é responsabilidade do editor. E assumo todos os problemas que ocorreram. Peço desculpas por eles. E se isto contar para algo fiz SEMPRE o meu melhor, entre um problema meio sério de coluna e o pagamento das contas.
Volte sempre! Você é sempre bem-vindo (não sei se tem hífen... descobre e me fala?)! E lembre-se que, na vida, a ÚNICA coisa que importa é... ser feliz!
That's all!
Miranda Oprah Priestley, o codinome dado para a
terça-feira, 12 de julho de 2011
T.P.M. - Tente Perturbar Menos
Em primeiro lugar gostaria de parabenizar as felizardas que não sofrem de TPM. Eu não conheço nenhuma, você existe? A TPM é uma coisa muito louca e eu nem espero que os homens entendam porque se eu que passo por ela todos os meses não entendo o que acontece comigo, que dirá os coitados?
Em primeiro lugar gostaria de parabenizar as felizardas que não sofrem de TPM. Eu não conheço nenhuma, você existe?
A TPM é uma coisa muito louca e eu nem espero que os homens entendam porque se eu que passo por ela todos os meses não entendo o que acontece comigo, quem dirá os coitados que não têm, mas que sofrem as conseqüências...
Chega um determinado momento do mês em que estamos para receber a visita do nosso velho e bom amigo “Francisquinho”! Ele sempre vem e quando atrasa algumas mulheres já entram em estado de pânico e começam uns rituais de bater tambor pra que ele compareça! Enfim, ele chega e nos acompanha por alguns dias! É que nem visita de sogra, a gente volta a ser feliz quando a visita acaba!
Porém, Francisquinho é muito prepotente e gosta de causar impacto antes de sua chegada!
Na TPM nós ficamos extremamente sensíveis, sério! É estranho! Isso além das dores corporais e enjôos. Quebrar a unha, o cobrador do ônibus não responder seu oi, o bilhete único não passar de primeira na catraca, uma calça que não fecha, um botão que cai da blusa, uma música, um olhar torto, uma voz elevada... TUDO pode ser motivo para desencadear uma crise... E temos diversas reações:
1) Choro descontrolado seguido de soluços: abre o maior berreiro como se fosse o fim do mundo.
2) Surto psicótico agudo: grita, esperneia, se joga no chão, soca a parede, roe unha, bate o pé, faz biquinho e tira a calcinha pelo pescoço.
3) Comilona: sabe, não é nem fome, é vontade de comer. Tudo que vier pela frente a gente ataca e normalmente são coisas bem calóricas. Além das refeições normais, viramos as maníacas dos belisquetes: uma bolachinha aqui, um balinha ali, uma tortinha, um POTE de sorvete e assim vai.
4) Chocólatra: essa reação eu acho que a maioria tem. Chocolate é tudo para nós, podemos farejar a quilômetros de distância. Ficamos violentas com a abstinência, podemos chegar ao ponto de roubar chocolate de uma criança inocente e indefesa para satisfazer a louca necessidade de comer. E não é um bombomzinho após a refeição não, benhê, é a caixa, a barra e tudo que vier pela frente. E aaaai de quem cruzar o nosso caminho na busca do santo milagreiro chocolate, talvez você não sobreviva para contar estória!
5) Carência absoluta: bate uma necessidade louca de se sentir querida. Quem tem um parceiro quer que ele seja mais presente e atencioso do que nunca e o coitado não entende nada. Quando é solteira, até aquele carinha que te quer e você disse que era uma urucubaca, uma oferenda que tinha que voltar pro mar vira um partidão.
6) Mudança repentina de humor: você tá lá bem de boa, alguém te fala alguma coisa você chilica, briga com a pessoa, quer fazer um torniquete no pescoço do ser porque o negócio tem que ser a sangue frio pra satisfazer a loucura! Após 5 minutos, SIM! O NEGÓCIO É RÁPIDO! Você, com a mesma pessoa, têm uma crise de risadas descontrolada daquela que você chora de tanto rir, e a barriga chega a doer com direito a tic do porquinho [quando no meio da risada você sem controle algum solta bem alto HAHAHA RÓINC RÓINC – depois não sabe onde enfia a cara]. E após ficar com vergonha porque deu uma de Babe, O Porquinho Atrapalhado – caí em prantos!
7) Rebenta do bairro: aquela sua melhor amiga vira uma cadela, você quer terminar o namoro porque acha que seu namorado não te ama mais, sua mãe ama mais seus irmãos, o professor chamou sua atenção na aula porque o problema é pessoal com você, quando alguém olha pra você na rua ou você acha que é porque você tá feia ou parte pro barraco pra tirar satisfação e resolver na hora o buchicho.
Enfim, TPM não é fácil! Nem pra quem tem e nem pra quem tem que aturar!
E assim vamos aprendendo a lidar todos os meses com a bipolaridade que insiste em nos afetar.
Marcella
Demissão
Susto para alguns e alívio para outros, certo é que mais cedo ou mais tarde todos os profissionais, um dia, invariavelmente, enfrentarão a situação. Pode ser que sejam demitidos, tenham que pedir demissão, ou ainda, tenham que demitir alguém.
Pra mim, demissão significa uma das modalidades de fechamento de ciclos na vida. Com o passar do tempo, apesar da pouca experiência, tomei consciência de que os desafios da vida são cíclicos. Pode reparar: se conseguimos nos desvencilhar deles com tranquilidade e sabedoria, desaparecem. Se não, meus amigos, a situação persiste...ou ainda, aquela determinada situação pode até desaparecer, mas a vida vai se encarregar de apresentar novamente o mesmo desafio pra que você consiga aprender, ou não...e assim por diante. É mais ou menos assim: mudam as personagens, o cenário, mas o enredo é o mesmo.
Não existem “culpados”, “senãos” ou “porquês”. Acredito que um ciclo se fecha porque a vida já te ensinou ou está querendo te passar algum “recado”.
Seja como for, independentemente da modalidade, seja com ou sem aprendizado, o gosto de fechar ciclos é amargo. Amarra na garganta...é difícil, mas é preciso digeri-lo.
No âmbito profissional, inúmeras são chances de colocarmos em prática aquilo que já sabemos e também de aprendermos, observando os outros profissionais que admiramos, e, principalmente lidando com aqueles que mais nos perturbam. Estes são os melhores laboratórios!
Não estou me referindo a aprendizado técnico, graduação, doutoramento, nada disso, mas sim, a auto conhecimento.
Precisamos aprender a identificar nossos talentos, nossas fraquezas e, principalmente nossos limites. Assim, acredito que conquistamos mais liberdade, serenidade e maturidade para colorirmos as nossas carreiras com as cores que quisermos. Em outras palavras, temos é que gastar nossas energias com as nossas próprias trajetórias! Simples assim.
E por que não aproveitamos o gosto amargo da demissão para uma faxina interior rumo ao sucesso?
A.D.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
absurdos voluntarios
Na minha humilde opinião, dinâmica de grupo não é lá o melhor método para se medir o quanto o individuo está apto para entrar na tão-sonhada-empresa-dos-olhos-de-todos-os-seres-da- face-da-terra.
A pessoa está ali e vai te julgar (desculpe, não é analisar, é JULGAR mesmo) pelas próximas horas. Só que... e se você teve piriri na noite anterior? E se você chorou a noite toda porque seu cachorro morreu? E se você tinha um casamento da sua melhor amiga de infância, foi madrinha e se acabou na festa? Tudo isto influencia na sua cara (não importa se você tem ou não o patrocínio da MAC), mas não quem você é!
E você quer loucamente a vaga. E você faz o seu melhor. Só que a pessoa que vai te julgar pode te detestar porque ela namora o seu ex-ficante, por exemplo. Ela é profissional? Sim, mas não ficará imune ao imaginar você se atracando com o atual amor da vida dela... E provavelmente as suas chances serão reduzidas nesse exato momento....
Você chega em uma sala, com um bando de gente que nunca viu na vida e tem que fazer de tudo para que aquelas pessoas notem que você existe e encontrem algo no seu ser, que seja diferente de todos aqueles outros indivíduos que também estão lá , disputando o mesmo lugar ao sol.
Primeiro começa com um raio-x sobre a sua vida profissional e o pior PESSOAL; aí você tem que se expor na frente de todo mundo, enquanto é observado por um ou dois psicólogos que estão crentes que naquelas poucas horas de “circo” irão descobrir o novo Bill Gates – nessa parte sempre aparece o famoso engraçadinho, querendo aparecer ou melhor, se “sobressair” perante os demais. A pessoa nunca viu o psicólogo na vida e já se sente super “brother”, começa a contar detalhes sobre o cachorro, periquito, papagaio, não deixa ninguém falar, interrompe os outros, enfim o cara é um MALA que, na maioria das vezes, por mais bizarro que possa parecer, SEMPRE PASSA PARA A PROXIMA FASE! Genial!
Depois começa a fase da “interação”, para ver como você se porta socialmente. E esta verificação se dá dos modos mais estranhos: muitas vezes você tem que imitar bicho, desenhar casinha, colocar o rabo no burro, fazer trenzinho, dança da cadeira, imitar vozes, incorporar personalidades, fazer mímicas (eles adoram uma mímica) – como se no dia a dia de trabalho alguém fizesse alguma dessas coisas citadas anteriormente, PS- retiro tudo o que disse caso a vaga seja para trabalhar em algum circo ou algo do gênero.
Por fim, depois de ter se exposto o dia todo, estar cansado, com câimbra, dor na batata da perna, no fio do cabelo, vergonha de si mesmo, vergonha alheia e todas as demais vergonhas que possam existir nesse mundo, você pensa que acabou? Não meu amigo, ainda têm mais umas 50 fases pela frente... o que posso te dizer? BOA SORTE! WELCOME TO THE REAL WORLD!
aos chics de plantão
Infelizmente, a cada passo que dou, nos momentos mais corriqueiros da vida, sou obrigada a suportar ‘pessoas’ que se sentem no direito de desprezar o outro, por sentirem-se superiores a tal ponto que o desrespeito passa a valer.
Isso me choca, de verdade... isso dói demais em mim! Presencio muitas cenas dessas verdadeiras atrocidades: clientes que maltratam vendedores; patrões, seus empregados... e até crianças que já aprenderam que ocupam um lugar ao sol e descriminam com uma pseudo-inocência que machuca profundamente.
Já fui mal atendida várias vezes por não estar bem vestida, ou por não estar bem vestida o suficiente para entrar em tal loja... fui olhada, medida e cima a baixo... e isso é horrível!
Eu me preocupo! “Ser o serviçal” é ser menos, é ser pouco!
Onde isso tudo vai parar?
O texto de hoje é inteiramente dedicado aos “chics” de plantão: você, que come abobrinha e arrota caviar diariamente; você, a ‘nata’ da society que adora se sobrepor aos demais e que de elegante e fino nada tem; e finalmente você, que se furta dos piores requintes de crueldade, inferiorizando, desprezando e rebaixando o outro, que é claro, ‘não é do seu nível’, né?
Pois é, você é uma pessoa incrível! Incrivelmente má e desnecessária e, que, com certeza, nem ao menos leu a Glorinha Calil, bem!
De onde você tirou a idéia de que tratar os outros mal, ou melhor, não fazer questão dos outros, é chique? Você tá por fora! E certamente, está inserido numa das piores classes de seres humanos: os pobres de espírito (tô sendo boazinha em te pôr aqui).
Então, por favor, faça alguns favores para a humanidade:
- Pare de disseminar sua falsa noção de elegância pelo mundo! Amigo, tratar as pessoas com desdém não faz de você uma pessoa distinta;
- Ocupe seu tempo ocioso! Já que o ócio positivo não te pertence, matricule-se num curso superior à distância ou faça alguma caridade (mesmo se for só pra você sair na revista);
- Chique que é, promova um ‘brunch’ beneficente, você vai abafar;
- Sim, eu sei que você lê muitooooo! Mas chega de ler Caras e Contigo por hoje! Dê um grande passo na vida e leia um livro (já dei a dica do “Alô Chics” da Gloria Calil);
- Ponha-se no seu lugar, e ele não está acima de ninguém;
- Não se acostume, não perderei tempo novamente te dando dicas... de EDUCAÇÃO!
E por fim, faça um curso intensivo de humanização, pois certamente você está precisando... E muito!
terça-feira, 5 de julho de 2011
Expectativas (ir)reais
Acho que eu espero muito dos outros...
Alguém já te disse para não esperar muito das pessoas para não se decepcionar?
Por que quando não esperamos muito de alguém faz com que aquilo que a pessoa faça pareça suficiente. Então o que devemos fazer? Devemos nos contentar com o mínimo? Devemos nos dar por satisfeitos com o meia-boca mesmo sabendo que existe um algo mais?
NÃO!
Eu não quero nada pela metade, não quero restos, não quero descaso... Eu quero mais! Eu quero mais palavras sinceras, mais amizades verdadeiras e mais amor!
É claro que eu vou me decepcionar, mas existe vida sem decepções? Por que deveríamos ficar quietos mesmo sabendo que as pessoas não se esforçam e não se entregam por inteiro?
Eu vejo um mar de pessoas com o pé atrás, com medo de falar o que pensam e de expressar seus sentimentos... E não pensem que eu não estou inclusa nesse mar, pois infelizmente estou! Às vezes me calo por receio, porém volto a dizer... EU QUERO MAIS! Quero poder expressar o que sinto e o que eu quero independente de quem irá ouvir e do que possam achar...
Acredito na mudança, acredito em dias melhores e, principalmente, ACREDITO EM PESSOAS MELHORES! Vamos dar 100% em tudo o que fazemos, vamos fazer valer à pena... E vamos deixar de lado as palavras RECEIO, MEDO e ARREPENDIMENTO.
Eu quero mais... e você?
Marcella
segunda-feira, 4 de julho de 2011
PS - Eu não te amo mais
Nesta semana eu encontrei umas amigas de longa data! Fizemos uma reunião de mulheres: um jantar regado a muito vinho e várias estórias! Que delícia!
Por óbvio que um dos assuntos em pauta foi....qual? Uma chance: HOMENS e relacionamentos amorosos!
Por coincidência, naquela noite, ouvimos duas estórias muito parecidas, que resolvi reproduzí-las neste texto. Fiz um mix das duas e deixei os personagens sem identificação para preservar a intimidade dos envolvidos.
Bom, vamos à estória!
“Ele: moreno, alto, bonito e sensual, atraente, divertido, sabe dançar (gente, eu acho muito sexy um homem que saiba dançar), inteligente, com excelente gosto gastronômico, culto, enfim, aquele homem que é tamanho único: ou seja, veste bem qualquer mulher!
Ela: morena, 30 anos, não tão alta, muito sexy, atraente, extremamente inteligente, culta, elegante, bem humorada, intensa, decidida, considerada tamanho único dos homens!
O Encontro: Ela havia terminado um relacionamento de anos há pouco tempo e um belo dia resolveu ir numa baladinha da moda em São Paulo para dançar, jogar conversa fora e dar muitas risadas com amigos. Nada mais revigorante! Adivinhem quem estava na balada? Ele! Simplesmente Ele! Lindo, gato, um dos “Top 5 mais gatos-charmosos-interessantes” que ela já havia conhecido nesta vida! Eles se olharam, conversaram, dançaram, trocaram telefones....
O Relacionamento: Depois do primeiro encontro, Eles passaram a se falar TODOS os dias: por telefone, pessoalmente, por email, por Messenger, Facebook, etc, etc, etc. A todo momento Ele sentia a necessidade de estar em contato com Ela e vice-versa. Eles saíram para inúmeros jantares, baladas, reuniões em casas de amigos, viagens, cinemas, teatros....todos os encontros eram mágicos. Ele e Ela moram sozinhos, então, depois de um tempo, Eles revezavam os apartamentos para passarem ainda mais tempo juntos! Ele dizia a Ela que havia encontrado a mulher da vida dele, que imaginava o rostinho do filho que Eles podiam ter juntos...
A crise: Depois de um ano de relacionamento, Eles estavam juntos no apartamento Dela e o celular Dele tocou às DUAS horas da manhã! Ele atendeu. Elelevantou bruscamente da cama e foi conversar com a Pessoa na lavanderia. Fechou a porta. Ele voltou para a cama. Ela perguntou para Ele quem era ao telefone.Ele disse: ninguém importante. A dúvida se instalou e Ela, depois de alguns dias, e de uma confissão, Eles romperam.
O Término: Ele confessou a Ela que havia uma Pessoa na sua cidade natal, com a qual Ele teria vivido um relacionamento desde a adolescência e que ele sempre teve a certeza que essa Pessoa seria a esposa Dele....até Ele conhecê-La...Ele concluiu que estava em dúvida sobre qual das duas mulheres deveria se tornar sua namorada....Ela, decidida a não viver um relacionamento pela metade, cheio de indecisões, rompeu...
O Pós Término para Ela: Ela sofreu, voltou para a terapia, e concluiu que foi a melhor escolha a ser feita pelo simples fato de respeitar os seus desejos. Ela deseja um relacionamento tranqüilo, com AMOR e RESPEITO de ambas as partes, sem dúvidas, sem jogos, sincero. Só isso.
O Pós Término para Ele: Ele ainda continua confuso. Tenta mandar emails para Ela, adicioná-La no Messenger, no Skype,, no Facebook de tempos em tempos....Ele não tem coragem para uma conversa olho no olho. No aniversário Dela ele enviou um email no endereço eletrônico corporativo Dela...uma mensagem confusa, desejando que ela tivesse um novo ano com novos amigos, novas dores, que ela suportasse os traumas do passado.
A última conversa:
Ela: Alô
Ele: Oi, quanto tempo...tentei te ligar algumas vezes ontem, mas você não atendeu...
Ela: Eu vi as quinze chamadas não atendidas no celular, mas eu estava ocupada. Tudo bem?
Ele: Eu estou desesperado...Percebi a burrada que eu fiz...Descobri que não amo mais aquela Pessoa, agora terminou, tenho certeza...eu tenho certeza também que eu te amo, sempre te amei. Você é a mulher dos meus sonhos e que se tornou realidade por um ano da minha vida...e eu estraguei tudo...me perdoa...estou sofrendo....vamos apagar o que aconteceu e retomarmos a nossa vida, juntos!!!!
Ela: Eu sinto muito. EU NÃO TE AMO MAIS.”
A.D.